domingo, 6 de dezembro de 2009

Seguro ajuda no planejamento financeiro

SÃO PAULO - Uma das principais causas que levam as pessoas a se atolarem em dívidas é a falta de planejamento. Mas, em outros casos, somos surpreendidos por gastos considerados extraordinários, com saúde, por exemplo, ou com a perda de um emprego, que acabam nos levando a atrasar contas e levantar dívidas.Vale notar, contudo, que, apesar do nome, os gastos extraordinários podem ser planejados. É isso mesmo. Se você avaliar o seu padrão de gastos, em um horizonte de 6 a 12 meses, certamente conseguirá identificar que uma parcela relativamente constante do seu orçamento é direcionada para o que chamamos de gastos extraordinários.Seguro não elimina reserva de emergênciaDiante disto, cabe a você incluir estes gastos no seu planejamento orçamentário, se quiser evitar surpresas. Caso você venha a não incorrer nestes gastos, pode direcionar a parte do orçamento que estava alocada para eles para investimento. Desta forma, consegue finalmente dar início à sua reserva de emergência.Mas, existe outra forma de estabilizar o seu padrão de gastos e se proteger das emergências: a contratação de seguro. Afinal, ao contratá-lo você garante o recebimento de uma indenização, caso um determinado evento de risco venha a acontecer. Vale notar que contratar seguro não elimina a necessidade de se construir uma reserva de emergência. Ao contrário do seguro, cuja indenização só é paga caso o risco se confirme, na reserva de emergência você utiliza o dinheiro para o que quiser.Ao contratar um seguro de automóvel, por exemplo, você se protege para o caso de sofrer um acidente e ter que arcar com gastos excessivos no conserto do seu veículo e/ou o de terceiros. Gastos esses que podem comprometer a sua situação financeira, ainda que temporariamente.Risco do extraordinário em parcelasNa prática, portanto, ao contratar uma apólice de seguro, você consegue traduzir alguns dos seus riscos extraordinários para uma base mensal.De maneira simplificada, pode-se dizer que o seguro pode garantir a proteção do seu patrimônio (ex. Carro, casa, etc.) ou lhe propiciar um valor financeiro que ajude durante uma época de dificuldade financeira (ex. Seguro prestamista, seguro de vida, seguro de saúde, de acidente etc.).Ao tornar despesas consideradas extraordinárias em prestações fixas, o seguro facilita o planejamento financeiro, sobretudo, para quem tem dificuldade para poupar. Essas pessoas têm maior facilidade de pagar uma prestação do que reservar uma parcela do orçamento para poupança.Apesar do seu papel importante no planejamento financeiro, é preciso cautela na contratação do seguro. Da mesma forma como em qualquer investimento, antes de contratar seguro você precisa avaliar qual é o seu objetivo. Afinal, ainda que se trate de uma despesa positiva, o pagamento de seguro compromete o seu orçamento.Portanto, antes de contratar uma apólice, pergunte-se: O que você pretende segurar? Quanto irá custar essa proteção? Não há um uso mais eficiente para o dinheiro? Avalie os riscos a que está exposto e as perdas financeiras que terá, caso eles venham a se concretizar. Examine a relação de custo benefício das coberturas existentes para esse tipo de risco. Só aí então tome a sua decisão.
Por: Equipe InfoMoney

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Seguro residencial: planeje a proteção do seu patrimônio

SÃO PAULO - Apesar da casa própria estar certamente entre os maiores investimentos que uma pessoa ou família podem fazer ainda são poucas as pessoas que se preocupam em fazer um seguro deste patrimônio.Além dos gastos com o imóvel é preciso somar os gastos com reforma e principalmente móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos etc. Juntando tudo temos uma fatia substancial do patrimônio da família, daí a importância de identificar o seguro certo de forma a proteger adequadamente seus bens.Maioria acredita que seguro seja caroComo explicar então o fato de que boa parte dos brasileiros não faz seguro residencial? A resposta é simples, diante de um orçamento cada vez mais apertado, a maioria das pessoas tenta reduzir os gastos ao máximo, evitando despesas que não consideram essenciais. Diante do número de furtos de automóvel e acidentes de trânsito, que estamos sujeitos nas maiores cidades do país, é fácil de entender a preferência pelo seguro de carro.Outra razão é a percepção de que os seguros residenciais sejam caros, o que não é necessariamente verdade, já que o custo médio do seguro residencial é muito inferior ao do seguro de automóvel. Enquanto no seguro de automóvel a taxa de seguro varia entre 5-20% do valor do carro, no caso do seguro residencial a taxa anual varia entre 0,1% e 0,3% sobre o valor do imóvel.Identifique suas necessidadesÉ importante que você saiba priorizar. Identifique os riscos a que seu imóvel está exposto e os bens que realmente necessitam cobertura para não pagar mais do que precisa. De acordo com o gerente de produto Ramos Elementares da Minas Brasil Seguradora, Adelson Cunha, as coberturas mais procuradas são as de incêndio, roubo e danos elétricos.Porém, ao contratar uma apólice, o segurado pode optar por contratar cobertura de aluguel no caso de haver necessidade de alugar um outro imóvel enquanto o seu for consertado, e até mesmo cobertura de responsabilidade civil familiar e acidentes pessoais para o caso de seqüestros ou roubos com danos pessoais que comecem dentro de casa. Cunha lembra, contudo, que o valor final do seguro varia de acordo com o número de coberturas escolhidas, daí a importância de definir exatamente as suas prioridades.Por exemplo, que tipo de imóvel você tem: apartamento, casa térrea ou um sobrado? Quais os riscos a que seu imóvel está exposto? Todas as seguradoras são obrigadas a oferecer uma cobertura básica cobrindo perdas contra raios, explosão ou incêndio, mas também existem coberturas opcionais, como é o caso da cobertura de alagamento. É o cliente que escolhe quais coberturas vai querer, quanto maior o número de coberturas maiores os gastos.Para aqueles que moram em apartamento, por exemplo, a lei obriga o imóvel a ter seu próprio seguro, mas estes seguros são menos abrangentes, já que em geral não cobrem perdas que venham a acontecer em um só apartamento. Portanto, o melhor é contratar um seguro individual que cubra riscos mais específicos do seu imóvel, ou simplesmente só os bens materiais que você possui.Para quem mora em prédio pode ser particularmente útil contratar seguro para terceiros. Imaginou a dor de cabeça se o vazamento do seu banheiro acabar infiltrando no andar de baixo, ou se o seu cachorro morder o carteiro? Para aqueles mais precavidos uma sugestão é o seguro para eventos raros, como queda de avião, colisão de veículo, ou até mesmo vendaval ou chuva de granizo.
Atenção ao que fica de fora: Como acontece em outros tipos de seguros, alguns danos no imóvel não são cobertos, como é o caso de falhas no projeto de construção ou desgaste de material usado na obra. Também são excluídos danos devido à má conservação do imóvel, desocupação por longo tempo, etc. Para evitar dúvidas e controvérsias caso você precise acionar o seguro, assegure-se de que todas as exclusões estejam incluídas no contrato.Como receber seu dinheiroCaso você precise acionar o seguro a primeira providência a ser tomada é contatar a seguradora. A seguradora por sua vez deve enviar um técnico para fazer a perícia, de forma que você não deve providenciar reparos antes que a perícia seja concluída.Mesmo quando esta for concluída é preciso conservar os bens avariados, já que estes passam a pertencer à seguradora. Não se esqueça de guardar os recibos, notas fiscais, e até mesmo certificado de garantia, pois em caso de furto fica mais fácil comprovar a posse do bem.Lembre-se que o valor da indenização, que é definido na apólice equivale ao máximo que você pode receber. Isto significa que apesar de na apólice estar prevista uma cobertura de até R$ 10 mil, você recebe o quanto gastar para repor os bens roubados ou danos causados no imóvel. Se a perícia estimar em R$ 5 mil os gastos é isso que você irá receber, e não os R$ 10 mil.Cuidados a serem tomadosAntes de fechar um seguro residencial é preciso levar em consideração algumas coisas como:
Identifique bens que estão cobertos pelo seguro e aqueles que necessitam cobertura adicional, como por exemplo, jóias e obras de arte. Prepare lista detalhada com bens e aparelhos que serão cobertos pelo seguro, já que muitas seguradoras não realizam vistoria prévia e cabe a você assegurar que a lista detalhada seja anexada à apólice de seguro. Em caso de vistoria acompanhe o técnico e anote em apêndice da apólice qualquer ponto que tiver causado divergência. Cheque os valores de franquias (que é a parte paga pelo segurado em determinadas apólices) e o tempo de reembolso das indenizações. Antes de acionar a seguradora compare o custo de reparo ou reposição com o da franquia, muitas vezes não vale a pena acionar a franquia. Lembre-se que na hora da renovação, a ausência de sinistro pode levar a seguradora a oferecer descontos de 10-30%.
Por: Equipe InfoMoney

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Seguro de vida: quanto você precisa ter de cobertura?

SÃO PAULO - Seguro de vida é um daqueles produtos que contratamos com a intenção de nunca ter que usar. Mas, se você possui alguém que é financeiramente dependente de você, então você deve avaliar a possibilidade de contratar um seguro de vida.Afinal, este é o objetivo do seguro de vida: garantir a segurança financeira dos seus dependentes por um determinado período de tempo caso você esteja impossibilitado de fazê-lo. Uma vez que esteja convencido de que você precisa contratar este tipo de seguro, é hora de se perguntar que tipo de cobertura você precisa ter, ou seja, de quanto deve ser a indenização para que seus dependentes tenham a tranqüilidade financeira necessária para retomar as suas vidas.Qual é o seu estilo de vida?Sua primeira providência deve ser entender qual é o seu estilo de vida, pois é através dele que você poderá determinar o valor do seu seguro de vida. Se você é assalariado e ainda não acumulou o suficiente para que a sua família possa viver de renda, a cobertura do seu seguro deve, ao menos, ser capaz de cobrir o seu salário por um determinado período de tempo.O período de tempo necessário vai depender da situação da sua família. Por exemplo, se o seu cônjuge não trabalha e você é o único responsável pelo sustento da casa, o período necessário de cobertura deve ser mais longo. Mas, mesmo que o seu cônjuge trabalhe, é bastante provável que, ao menos nos primeiros meses, opte por ficar em casa para dar um maior apoio às crianças. De forma que é preciso levar isso em consideração na definição da cobertura do seguro.Por sua vez, caso o seu cônjuge não trabalhe, o seguro deve levar em consideração, por exemplo, o custo de um treinamento de capacitação, ou para abertura de um negócio, de forma que seu cônjuge possa, eventualmente, garantir o sustento da família.Além do cônjuge é preciso pensar nos pais e filhosSe seus pais já são idosos e moram com você, e o seu cônjuge é quem cuida deles, você terá que avaliar o custo de ter outra pessoa fazendo isso, já que muito provavelmente seu cônjuge terá que voltar a trabalhar e não terá condições de arcar com esta responsabilidade.Ainda que a maioria dos financiamentos imobiliários já inclua no custo da prestação o custo de seguro que garante a quitação do saldo devedor em caso de falecimento, ou acidente com invalidez permanente do titular, é importante que você avalie se ao falecer sua família terá dificuldades para manter o pagamento de financiamentos ou consórcios.Dependendo da idade dos seus filhos, você também precisa se preocupar com a garantia do futuro deles. Se eles ainda são crianças, e você não contrata seguro educação, ou possui um plano de previdência voltado à garantia do estudo dos seus filhos, estes custos, ou ao menos parte deles, também devem ser incluídos no seu cálculo.Faça as contasPara determinar o valor do seu seguro de vida, calcule as despesas correntes da sua família, estabeleça um prazo para cobertura destas despesas. Afinal, o seguro não tem como objetivo garantir uma renda perpétua, mas dar condições para que a sua família consiga se restabelecer. Como discutido acima, esta necessidade varia dependendo do perfil da sua família, idade dos seus filhos etc.Feito isso você deve estimar o valor do seu patrimônio, isto é, quanto acumulou até o momento. Mas lembre-se que alguns bens não poderão ser vendidos, como sua casa, portanto estime seu patrimônio já excluindo bens ou valores que não poderão ser usados para garantir uma renda familiar.A diferença deve ser o valor do seu seguro. Uma vez que tenha uma idéia clara do que pretende, é hora de contatar um corretor e pesquisar as melhores condições oferecidas no mercado.
Por: Equipe InfoMoney