sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Seguro de dirigente cobre até assédio sexual

Contrato foi feito por estatais como Metrô, CPTM, EMTU e Sabesp; benefício não inclui casos comprovados de dolo ou má-fé
O temor de especialistas é que esse tipo de blindagem a executivos de estatais possa facilitar atos descuidados ou polêmicos no aspecto legal
Estatais do governo de São Paulo, como Metrô, CPTM, EMTU e Sabesp, contrataram seguros milionários para livrar seus dirigentes de pagar indenizações por eventuais irregularidades cometidas no cargo.
A cobertura pode garantir que, se forem condenados pela Justiça -por contratos lesivos, danos ambientais e até assédio moral e sexual, por exemplo-, a seguradora é que deve assumir as punições financeiras.
Se tiverem bens bloqueados, alguns podem inclusive receber valores de até R$ 3 milhões para que se mantenham.
"É estranho a estatal pagar um seguro desses para um dirigente. Se alguém foi condenado, é porque cometeu uma irregularidade, agiu de forma indevida", afirma Paulo Boselli, professor da Fatec de São Paulo e consultor de licitações.
As situações cobertas se referem à responsabilidade civil (como casos de imperícia, imprudência ou negligência), e não criminal, dos dirigentes. O seguro não arca com os custos nos casos em que ficar comprovado que houve dolo ou má-fé -se a Justiça concluir que houve corrupção, por exemplo.
As estatais da gestão José Serra (PSDB) ligadas ao setor de transporte firmaram seus primeiros contratos desse tipo a partir de abril deste ano. Afirmam seguir uma orientação do governo do Estado.
Fonte: BlogdoNoblat/Oglobo

Celebridades fazem seguros milionários de bumbum, pernas e até da língua

As pernas do português Cristiano Ronaldo, eleito o melhor jogador de futebol do mundo, estão seguradas a R$ 260 milhões (US$ 144 milhões). O seguro, na verdade, foi feito pelo Real Madrid, time pelo qual Cristiano Ronaldo joga, para se proteger no caso de o craque sofrer alguma contusão grave durante as partidas.
Outro jogador de futebol, o inglês David Beckham, que atua pelo clube norte-americano Los Angeles Galaxy, fez um seguro de R$ 398 milhões (149 milhões de euros) para se garantir em casos de lesões graves que prejudiquem sua carreira.
Recentemente, o Corinthians fez um seguro no valor de R$ 6 milhões para o jogador Ronaldo, devido ao histórico de lesões do atleta. A apólice ajudará o clube a pagar o salário do jogador caso ele se machuque.
Mas os famosos seguros de corpo não são exclusividade dos astros de futebol. A cantora Mariah Carey segurou suas pernas em R$ 1,8 bilhão (US$ 1 bilhão) e a atriz Jennifer Lopez receberá R$ 48 milhões (US$ 27 milhões) se algo de drástico acontecer com o seu famoso bumbum.
No Brasil, Renata Frisson, a mulher Melão, fez um seguro de R$ 1 milhão para os seus seios, que têm 500 milímetros de silicone cada um. Em 1998, a dançarina Carla Perez, então do grupo É o Tchan, também segurou o seu bumbum em R$ 2 milhões.
Há outros exemplos de seguro de partes do corpo, menos convencionais. Gene Simmons, da banda de rock Kiss, segurou a sua língua em R$ 1,8 milhão (US$ 1 milhão). O sêmen de David Lee Roth’s, do Van Halen, também vale US$ 1 milhão. Rod Stewart e Bruce Springsteen seguraram suas vozes em R$ 10,8 milhões (US$ 6 milhões).
Essa onda de seguro de partes do corpo, que ganhou muito adeptos nos últimos anos, no entanto, não é tão novidade assim. Pesquisa realizada pelo portal de finanças Bankrate.com lembra que os primeiros seguros de partes do corpo surgiram por volta dos anos 1950.
As pernas do dançarino Fred Astaire, por exemplo, chegaram a ser avaliadas em R$ 135 mil (US$ 75 mil) cada uma e a voz de Marlene Dietrich, em R$ 1,8 mil (US$ 1 mil). Ambos em valores daquela época, claro. Se fosse hoje, com certeza, valeriam muito mais.
Fonte: noticias.r7.com

Seguro para casamento, uma novidade para atrair o consumidor

Já ouviu falar de seguro para casamento que não acontece? Pois é, esse produto existe e já está disponível no mercado brasileiro, assim como diversos outros tipos de seguros que à primeira vista parecem estranhos, como o de pernas, usado por jogadores ou celebridades do mundo artístico.
As seguradoras vêm investindo cada vez mais na oferta de produtos diferenciados para atrair os consumidores. Nos Estados Unidos e Europa, onde esse mercado está bastante avançado, é possível fazer seguro para quase tudo, basta usar a imaginação. O seguro para casamento, que cobre os principais custos nos casos de cancelamento ou adiamento da cerimônia religiosa e da festa, é um exemplo.
Fenômeno de vendas nos EUA e Europa, esse tipo de produto é um dos que mais cresce lá fora, principalmente após o início da crise financeira mundial, que provocou a quebra de buffets e fornecedores, deixando noivos na mão.
De olho nessa tendência, a LFD Corretora, em parceria com a Chubb do Brasil Cia de Seguros, resolveu apostar nesse nicho, com o lançamento do Casamento Seguro. Segundo Flávio Nusbaum, sócio da LFD, mais de 40% dos pedidos de pagamento de seguros de casamentos nos EUA são de imprevistos por parte dos fornecedores de serviços.
- Nosso objetivo é sair do lugar comum, oferecendo produtos e serviços inovadores aos clientes. Por isso, pesquisamos constantemente tendências e produtos que fazem sucesso fora do Brasil, em mercados que já são bem mais maduros na área de seguros. O Casamento Seguro é um deles. Nos EUA e Europa, em mais de 20% das cerimônias são contratados seguros. Existem três opções de cobertura para o Casamento Seguro: Prata (R$ 25 mil), Ouro (R$ 50 mil) e Diamante (R$ 75 mil). O preço para ter o seguro varia de R$ 496 a R$ 930, dependendo do plano escolhido e da forma de pagamento, que inclui parcelamento em até 10 vezes.
O Casamento Seguro cobre também gastos com acidentes pessoais que ocorram com os convidados na igreja ou durante a festa. Entretanto, não há cobertura se os noivos desistirem do casamento. Nusbaum aposta no potencial de crescimento desse mercado no Brasil. A estimativa, segundo ele, é de que só em 2009 sejam realizados mais de um milhão de casamentos no país.
Fonte: noticias.r7.com

A hora do vale tudo no setor de seguros

Gatos e cachorros, para muitas pessoas, são parte da família. E por isso, as seguradoras têm apostado também na proteção dos animais para aumentar os seus negócios. Há ainda planos para evitar acidentes domésticos com crianças, para socorrer ciclistas em momentos de apuros e até para a troca de lâmpadas e consertos para idosos. A Porto Seguro, uma das maiores operadoras do Brasil, tem planos residenciais e de carro que dão direito a três consultas veterinárias para o cão ou gato do segurado, além de desconto em exames, cirurgias, banho, tosa, hospedagens e em outros serviços nas clínicas e pet shops credenciados. A SulAmérica também incluiu em um dos seus planos residenciais benefícios para os animais de estimação, como descontos em clínicas veterinárias e em produtos de pets na cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro. A companhia oferece ainda uma espécie de checkup residencial para quem tem criança, disponibilizando gratuitamente um profissional para verificar as instalações, móveis e objetos que podem representar algum perigo aos pequenos dentro da residência. Segundo Simone Sartor, superintendente de produtos da SulAmerica, o objetivo é oferecer serviços que facilitem a vida dos seus clientes. Outro benefício curioso que a Porto criou neste ano foi o de assistência aos ciclistas, para quem faz o seguro de automóvel. O serviço está disponível na Grande São Paulo e pode ser utilizado até três vezes durante a vigência do contrato, nas seguintes situações: pneu furado, quebra da corrente, falta de freios, remoção por dano ou acidente e até mesmo para a montagem de uma bicicleta nova. Marcelo Sebastião, diretor do Porto Seguro Auto, explica que o objetivo é dar mais comodidade aos clientes, inclusive quando as bicicletarias estão fechadas. - Um pneu furado ou uma corrente quebrada podem estragar a programação de quem pedala. Notamos que a assistência a bikes não é um serviço que se encontra com facilidade em todas as regiões da Grande São Paulo. A LFD Corretora prepara um seguro específico para idosos. A idéia é oferecer um serviço de assistência barato para esse grupo da sociedade, como reparos na casa – troca de lâmpadas ou outros consertos urgentes. O produto ainda está em desenvolvimento. Flávio Nusbaum, da LFD, ressalta que uma das maiores dificuldades para oferecer esse tipo de serviço a um preço acessível é a distribuição e cobrança, que ficam muito caros. - Imagine desenvolver um seguro que vai custar entre R$ 15 e R$ 20 por mês para o segurado. Só o custo bancário para a emissão da cobrança já é alto, podendo variar em torno de R$ 2 ou mais por boleto.
Fonte: noticias.r7.com
http://bit.ly/n9HEH

sábado, 24 de outubro de 2009

Países participantes da 16a Conferência Internacional de Seguros IAIS2009

Cerca de 500 conferencistas participaram da IAIS2009/Brasil, dentre os países destacaram-se :
Oman, Arábia Saudita, Egito, Brasil, Namíbia, China, Reino Unido, Rússia, Suíça, Liechtensteins, Áustria, EUA, Belize, Albânia, Chile, Bermuda, Espanha, Alemanha, Estônia, Jamaica, África do Sul, Kenya, Hong Kong, Finlândia, França, Portugal, Peru, República de Mauritius, Fides, Nigéria, Jordânia, Montenegro, Guatemala, Coréia, Tailândia, Cingapura, Argentina, Canadá, Emirados Árabes, Ilha de Jersey, Ilha de Man, Ilhas Cayman, Ilhas Virginia, Bulgária, Gana, Cabo Verde, Uganda, Nepal, Itália, Japão, Lesotho, México, Índia, Vietnan, Polônia, Dinamarca, Austrália, Noruega, Nova Zelândia, Eslováquia, Hungria, Bahamas, Panamá, Macau,Turquia, Gibraltar, Guernsey, Zâmbia, Malásia, Antilhas, Malawi, Nova Guiné, Romênia, Bósnia e Herzegovina, Israel, Marrocos, Luxemburgo, Filipinas, Líbano, Colômbia, Ucrânia, Azerbaijão, Holanda.

Governança Corporativa, Gerenciamento de Risco e Cooperação entre Supervisores encerram a Conferência da IAIS

Os dois últimos painéis da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) abordaram a “Governança Corporativa e Gerenciamento de Risco” e a “Cooperação entre Supervisores”.
Foi debatido que tanto a governança corporativa quanto o gerenciamento de risco precisam ser melhorados. Para falar do assunto, J. Hari Narayan, da Índia, comandou as apresentações de Maarten Hage, da Holanda; Shikha Sharma, da Índia; Tom Grondin, da Holanda, e Shizuharu Kubono, do Japão. A importância da gestão de pessoas foi um dos assuntos mais comentados. Segundo Maarten Hage, acompanhar as pessoas é tão relevante quanto à governança corporativa, pois elas devem ser vistas e valorizadas. “Quem comanda as organizações são os humanos e não a tecnologia”.
Já Shikha Sharma falou sobre as peculiaridades do setor da Índia e Shizuharu Kubono mostrou os dois sistemas de previdência japoneses: mútua e sociedades anônimas. J. Hari Narayan encerrou o painel reforçando o que havia sido apresentado por Maarten Hage em sua explanação. Para ele, perguntas consideradas tolas, muitas vezes são importantes para se pensar em algo que ainda nem foi abordado e irão contestar comportamentos padrões e trazer novas leituras.
A importância da globalização da cooperação entre supervisores
O painel sobre cooperação entre supervisores presidida por Michel Flamée, da Bélgica, e tendo como componentes da mesa Peter Neville, das Ilhas Guernsey, Axel Oster, da Alemanha, e Joan Chang, da Coréia, encerrou a Conferência da IAIS. A palestra teve como objetivo acentuar a importância da cooperação transfronteiriça entre os supervisores. Para a representante coreana, é interessante que todos estejam interconectados, já que há uma dependência. Michel Flamée afirmou que os supervisores devem ser mais pró-ativos e menos reativos, ainda mais depois da crise financeira mundial. “Temos que modificar nosso comportamento e analisar não só de uma forma macroprudencial, mas também microprudencial, e que, no momento da troca de informação, precisamos passá-la pensando de uma maneira global,” disse o representante belga.

Conferência da IAIS encerra com debates sobre os próximos desafios do mercado de seguros no mundo

Depois de dois dias de palestras, em que estiveram reunidos cerca de 500 participantes de aproximadamente 100 países, representantes do mercado segurador e de órgãos de supervisão, a 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) termina com um balanço muito positivo sobre as ações que estão sendo desenvolvidas em todo mundo para promover a inclusão da população de baixa renda dos países emergentes. Nesse sentido, o Brasil teve a oportunidade de sediar o lançamento do Programa Mundial de Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros e também de apresentar o microsseguro, que será implementado, em breve, no país como forma de inclusão social e financeira."Estamos muito entusiasmados com o resultado dos trabalhos que foram apresentados e debatidos durante a Conferência. O Brasil está muito bem preparado para acompanhar o crescimento do mercado de seguros. O microsseguro vai proporcionar a inclusão social e financeira da população de baixa renda. Também nos orgulhamos de promover o evento, que reuniu um número expressivo de participantes. A iniciativa mostra a importância da atuação e alinhamento dos órgãos reguladores do mundo na criação de instrumentos necessários para termos um ambiente global favorável para o mercado. Além disso, com a Conferência, o Brasil teve a oportunidade de sediar o lançamento do programa mundial de Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros, que vai capacitar supervisores de seguros para facilitar o ingresso no mercado de consumidores, de classes economicamente menos favorecidas em países emergentes", afirma Armando Vergilio dos Santos Junior, superintendente da Susep. Esta foi a primeira vez que o Brasil recebe um evento deste porte, organizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) com o apoio da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), no Rio de Janeiro. Em 2010, a Conferência da IAIS será realizada em Dubai.O microsseguro será criado para atender às necessidades específicas da população de baixa renda, sob uma nova regulamentação e com canais de vendas diferenciados. Para a Susep, essa modalidade contribuirá para diminuir o hiato entre a pequena parte da população protegida por seguros e a grande quantidade de pessoas de baixa renda sem nenhum tipo de cobertura securitária. Previsto para entrar no mercado brasileiro até 2011, os Microsseguros tem expectativa de movimentação nos dois primeiros anos de, no mínimo, R$ 1,5 bilhão e com significativo crescimento previsto a longo prazo. A nova modalidade também dará oportunidade de emprego para novos corretores de seguros especializados neste segmento, oriundos, prioritariamente, das próprias comunidades a serem beneficiadas como, por exemplo, as associações de moradores.Debates sobre solvência e cooperação mútua entre países A solvência e as medidas em curso nos países para promover a cooperação global em busca do alinhamento e troca de informações entre os órgãos reguladores também foram destaques da Conferência da IAIS. Na opinião do procurador chefe da Susep, Moacyr Lamha Filho, a cooperação entre os países será um dos principais pontos a ser definido pelo mercado em todo o mundo. "Este é o grande desafio do setor para o futuro principalmente depois da crise financeira mundial. A principal questão é o sigilo das informações das operações internacionais", afirmou.Crise econômica - A Conferência também foi um bom termômetro para o mercado brasileiro comparar os efeitos internos da crise financeira mundial com países participantes do evento a exemplo dos Estados Unidos, países europeus e asiáticos. O setor de seguros brasileiro passou ileso pela crise. Nos primeiros oito meses de 2009, o mercado cresceu em torno de 10%, se comparado ao mesmo período de 2008.

Desenvolvimentos Mundiais na Supervisão e Regulamentação de Solvência

A crise financeira econômica foi analisada durante o segundo painel que tratou dos "Desenvolvimentos Mundiais na Supervisão e a Regulamentação de Solvência", nesta sexta-feira, 23 de outubro, da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), mediado por Al Gross, dos EUA, tendo como palestrantes David Oakden, do Canadá, Matthew Elderfield, de Bermudas, e Alessando Iuppa, dos EUA. Foram apresentadas por eles os impactos que a área de solvência sofreu durante a crise. Além disso, os participantes explicaram como funciona a solvência em seus países. Outro assunto amplamente discutido foi como o uso de normas internacionais poderiam proporcionar uma regulamentação global. Segundo Alessandro Iuppa, seria importante que as regras da cooperações fossem definidas, porém esta é uma questão difícil, porque cada região tem suas características próprias. Já para David Oakden, deve-se entender os produtos e as empresas reguladas e eliminar as complexidades desnecessárias do sistema. Voltando à questão da crise financeira, Matthew Ederfield afirmou que apesar dos modelos internos de supervisão terem ganhado má reputação diante da crise, ainda representam uma ferramenta útil para fiscalizar o mercado.

Segundo dia da Conferência da IAIS debate a cultura financeira e a proteção ao consumidor

O segundo dia da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) foi aberto com o painel sobre "Cultura Financeira e proteção ao consumidor", presidido por Kwok Mun Low, de Cingapura, com apresentações de Julia Cillikova, da Eslováquia, Takashi Okuma, do Japão, e Rodolfo Wehrhahn, do Banco Mundial. Os palestrantes concordaram sobre a importância de proteção ao consumidor e da educação financeira, como forma facilitar o entendimento do que está sendo adquirido.
"A educação financeira é chave para o consumidor compreender de fato o que está comprando. No momento em que ele recebe o sinistro e percebe que não ganhará algo que estava esperando, ele reclama automaticamente porque no seu entendimento aquilo é um fato inesperado", afirmou Takashi Okuma.
Os participantes da mesa do painel concluíram que apesar de ser necessária, tanto por ser um mecanismo esclarecedor como também de proteção para o consumidor, a implementação da educação financeira passará por um longo processo. "Apesar de não ser fácil colocá-las em prática tão rapidamente quanto necessário, este processo precisa ser iniciado em algum momento e o mercado quer isso. É importante também a divulgação deste sistema", disse Kwok Mun Low.
Outra questão importante abordada foi a confiança. Sem ela, segundo Rodolfo Wehrhahn, as seguradoras não existem. "O seguro é uma promessa que tem que ser cumprida. O poder está nas mãos dos seguradores". Em relação ao microsseguro, confiança é fundamental porque a cobertura tem que ser executada o mais rápido possível. Ainda de acordo com Rodolfo, o setor financeiro deve prover aos consumidores transparência, escolha, reparação e privacidade. Os palestrantes também debateram a importância do papel do ombudsman, que muitas vezes ajuda apenas as empresas e não o consumidor. Para eles, é fundamental que as ações do profissional sejam divulgadas, pois trata-se de um direito que os consumidores possuem.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Primeiro dia da Conferência da IAIS tem apresentação do microsseguro brasileiro

No primeiro dia da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), foram apresentadas e debatidas questões sobre a futura introdução do microsseguro no mercado brasileiro e como este produto funciona em outros países, a exemplo da África do Sul, Colômbia e Índia. Além disso, houve o lançamento mundial da Iniciativa de Acesso ao Seguro, seguido de uma coletiva de imprensa. Ainda foram abordados temas como lições da crise, a nova arquitetura internacional de supervisão e a promoção de mercados seguradores sólidos.A Conferência está acontecendo um ano após a crise financeira mundial. Durante os painéis os palestrantes de diversos países apresentaram as soluções que eles concluíram neste período turbulento e quais medidas estão sendo tomadas para no futuro estes mercados não passarem por impacto semelhante em suas economias e consequentemente no mercado segurador. Na segunda noite do evento, foi oferecido um jantar de gala para os membros e observadores participantes com show de Emilio Santiago, que fez uma viagem pela música popular brasileira e ainda uma homenagem ao Rio de Janeiro com canções que enalteceram a cidade, sede do evento e também dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para encerrar a noite, a bateria da escola de samba, Salgueiro, campeã do Carnaval carioca 2009, mostrou mais um pouco da cultura musical do Brasil.

Banco Mundial vai destinar de US$ 10 milhões a US$ 12 milhões ao Programa de Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros voltado para países emergentes

Brasil é forte candidato a receber investimentos de agências internacionais.
A Associação Internacional de Supervisão de Seguros (International Association of Insurance Supervisors - IAIS), o Grupo Consultivo para Assistência aos Pobres (Consultative Group for Assisting the Poor - CGAP), o Banco Mundial, a Organização Internacional do Trabalho (International Labor Organization - ILO), o Ministério Federal Alemão de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Bundesministerium Für Wirtschaftliche Zusammenarbeit - BMZ) e o FinMark Trust associaram-se para lançar a Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros. O programa mundial, lançado oficialmente nesta quinta-feira, dia 22 de outubro, na 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), representa um novo enfoque de colaboração entre órgãos de desenvolvimento internacional e supervisores de seguro através da IAIS. A expectativa do Banco Mundial é investir de US$ 10 milhões a US$ 12 milhões, em um prazo de cinco a sete anos, no fomento de microsseguros em países em desenvolvimento. De acordo com o superintendente da Susep, Armando Vergílio, o Brasil é forte candidato a receber investimentos de agências internacionais.Esta iniciativa de abrangência mundial foi concebida para capacitar e treinar supervisores de seguros a promoverem a expansão do acesso da população de baixa renda aos mercados de seguros. O resultado esperado é a contribuição para melhores políticas de regulamentação e supervisão compatíveis com as normas internacionais de seguro, incentivando o investimento no setor de seguros e o desenvolvimento de operações sustentáveis de microsseguro nos mercados emergentes.Na solenidade realizada hoje para comemorar o lançamento, Peter Baumüller, Presidente do Comitê Executivo da IAIS e Diretor do Organismo para o Mercado Financeiro da Áustria, afirmou que "esta é mais uma ação do compromisso assumido pela IAIS de facilitar o acesso ao financiamento, conforme a promessa do G20, promovendo abordagens satisfatórias na esfera da regulamentação, supervisão e elaboração de normas para o acesso ao financiamento. A IAIS conta com ampla filiação que abrange os mercados emergentes e desenvolvidos. Em 2007, a instituição iniciou um projeto para melhorar a compreensão da dinâmica envolvida para atender com a adoção de medidas adequadas."Armando Vergilio dos Santos Junior, Presidente do Subgrupo da IAIS para Microsseguros e Diretor da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, declarou: "O microsseguro vem ao encontro da promessa de uma ampla expansão mundial e, com certeza, contribuirá imensamente para a realização da meta de acesso ao mercado de seguros." Ele ressaltou: "O desafio que se apresenta hoje é elaborar normas que permitam oferecer serviços de seguro acessíveis para população de baixa renda, sem expor os clientes a riscos e custos desnecessários. É um desafio que enfrentaremos.""Esta iniciativa conjunta estabelece as bases para uma parceria profunda e sustentável, visando a expansão do conhecimento e a capacitação dos supervisores. Minha previsão é de que logo empregaremos este conhecimento para enfrentar os desafios e beneficiar-nos das oportunidades que surgirão", comentou J Hari Narayan, Presidente do Comitê de Implementação da IAIS e Presidente do Órgão de Desenvolvimento e Regulamentação de Seguros (Insurance Regulatory and Development Authority - IRDA) na Índia, ao comemorar a Iniciativa."Estou entusiasmado com o surgimento desta Iniciativa, que representa o ápice do trabalho do plano avançado da Rede de Microsseguros ao longo dos anos", disse Craig Churchill da ILO, que também exerce o cargo de Presidente da Rede. "A ILO apoia firmemente a Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros, pois acreditamos que possui os instrumentos e a experiência necessária para assistir aos reguladores visando a criação de um ambiente favorável ao microsseguros, que poderá auxiliar a promover o Programa do Trabalho Digno (Decent Work Agenda) da ILO.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Programa mundial para melhorar o acesso ao seguro é lançado na 16ª edição da Conferência Anual IAIS

A Associação Internacional de Supervisão de Seguros (International Association of Insurance Supervisors - IAIS), o Grupo Consultivo para Assistência aos Pobres (Consultative Group for Assisting the Poor - CGAP), o Banco Mundial, a Organização Internacional do Trabalho (International Labor Organization - ILO), o Ministério Federal Alemão de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Bundesministerium Für Wirtschaftliche Zusammenarbeit - BMZ) e o FinMark Trust associaram-se para lançar a Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros. O programa mundial, lançado hoje, quinta-feira, dia 22 de outubro, na 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), representa um novo enfoque de colaboração entre órgãos de desenvolvimento internacional e superintendências de seguro através da IAIS. Esta iniciativa de abrangência mundial foi concebida para fortalecer a capacidade e a compreensão das superintendências de seguro e para facilitar seu papel de expansão do acesso aos mercados de seguros. O resultado esperado é a contribuição para o âmbito da política, regulamentação e superintendência compatíveis com as normas internacionais de seguro, o incentivo ao investimento no setor de seguros, e o desenvolvimento de operações sustentáveis de microsseguro nos mercados emergentes.Na solenidade realizada para comemorar o lançamento, o Dr. Peter Baumüller, Presidente do Comitê Executivo da IAIS e Diretor do Organismo para o Mercado Financeiro da Áustria, ao louvar e apoiar esta iniciativa conjunta declarou: "Esta é mais uma expressão do compromisso assumido pela IAIS de facilitar o acesso ao financiamento, conforme a promessa do G20, promovendo abordagens satisfatórias na esfera da regulamentação, superintendência e política, e elaborando normas para o acesso ao financiamento. A IAIS conta com ampla filiação que abrange os mercados emergentes e desenvolvidos. Tendo reconhecido a importância desta questão, desde 2007 iniciamos um projeto para a melhor compreensão da dinâmica envolvida e para a adoção de medidas adequadas."Armando Vergilio dos Santos Junior, Presidente do Subgrupo da IAIS para Microsseguros e Diretor da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, declarou: "O microsseguro vem ao encontro da promessa de uma ampla expansão mundial e, com certeza, contribuirá imensamente para a realização da meta de acesso ao mercado de seguros." Ele ressaltou: "O desafio que se apresenta hoje é elaborar normas que permitam oferecer serviços de seguro econômicos, sem expor os clientes a riscos e custos desnecessários. É um desafio que enfrentaremos.""Esta iniciativa conjunta estabelece as bases para uma parceria ampla e continuada, visando a expansão do conhecimento e a capacitação de superintendentes. Minha previsão é de que logo empregaremos este conhecimento para enfrentar os desafios e beneficiar-nos das oportunidades que surgirão", comentou J Hari Narayan, Presidente do Comitê de Implementação da IAIS e Presidente do Órgão de Desenvolvimento e Regulamentação de Seguros (Insurance Regulatory and Development Authority - IRDA) na Índia, ao comemorar a Iniciativa."Estou entusiasmado com o surgimento desta Iniciativa, que é o corolário do plano avançado da Rede de Microsseguros, elaborado durante anos", disse Craig Churchill da ILO, que também exerce o cargo de Presidente da Rede. "A ILO apoia firmemente a Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros, pois acreditamos que possui os instrumentos e a experiência necessária para assistir aos mentores das políticas visando criar um ambiente favorável ao ingresso no mercado de microsseguros, que poderá auxiliar a promover o Programa do Trabalho Digno (Decent Work Agenda) da ILO."Os que vivem na constante incerteza da perda do emprego, da casa ou da saúde são menos capazes de se tornar economicamente produtivos, sendo impedidos de atingir o ápice de seu potencial", declarou Adolf Kloke-Lesch, Diretor Geral do Ministério Alemão de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (BMZ). "O microsseguro reduz a vulnerabilidade dos pobres aos riscos. A Iniciativa de Acesso ao Seguro traça o caminho adequado para a melhoria das condições estruturais, visando obter esta segurança para todos. É por isso que, com muita satisfação, oferecemos nosso apoio à iniciativa.""O acesso ao mercado de seguros abre novas fronteiras para a inclusão financeira nos mercados emergentes" ressaltou Maya Makanjee, Diretora Executiva do FinMark Trust. "Confiamos que esta Iniciativa desempenhará um papel fundamental na propagação da mensagem entre os organismos regulatórios e de superintendência."O secretariado, responsável pelas operações diárias da Iniciativa, contará com o patrocínio da Sociedade Alemã para a Cooperação Técnica (Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit GmbH - GTZ).As superintendências de seguro dos mercados emergentes esperam que a Iniciativa, que oferece diversas modalidades de assistência técnica, auxilie os países em desenvolvimento a promover a implementação das normas internacionais de seguro.

ABERTURA DA IAIS 2009

O Brasil sedia a 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), evento que se realiza entre os dias 21 e 24 de outubro no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Esta é a primeira vez que o Brasil recebe um evento deste porte, organizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) com o apoio da Escola Nacional de Seguros (Funenseg).
A abertura do e evento aconteceu na noite desta quarta-feira no salão de convenções do Hotel Windsor. O tema central "O Seguro como Meio de Desenvolvimento Sócio-econômico" será debatido durante o encontro. O Brasil terá a oportunidade de apresentar ao mercado segurador mundial o microsseguro, modalidade de seguro que tem como base a inclusão social e financeira.
Presente em outros países mas com características nacionais próprias, os produtos de micros seguros serão criados para atender às necessidades específicas da população de baixa renda, sob uma nova regulamentação e com canais de vendas diferenciados.
Para a Susep, Superintendência de Seguros Privados essa modalidade contribuirá para que a população que não está protegida por seguros, principalmente as pessoas de baixa renda tenham algum tipo de cobertura securitária.
Organizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) com o apoio da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) a conferência da IAIS foi aberta pelo Superintende da SUSEP Armando Vergílio dos Santos Júnior, destacando que o setor cresce dez vezes mais na economia e que está se reestruturando. Segundo Armando todas as Seguradoras estão robustas e a abertura do Mercado de Seguro aumenta o grau de investimento no país. O seguro no Brasil cresce cerca cinco vezes mais que o PIB e que eventos internacionais que aconteceram no pais em 2014 e 2016 aumentaram significativamente estes números. São mais de 70 mil corretoras presentes em cerca de três mil municípios brasileiros. Vergílio destacou ainda que a SUSEP para atender a demanda vai realizar concurso publico para 250 novos profissionais.
A 16ª edição da Conferência acontece cerca de um ano após a crise financeira mundial e o mercado brasileiro terá também a oportunidade de mostrar que mesmo diante desta adversidade o impacto quase não foi percebido por aqui. Para Robert Bittar, presidente da Funenseg foi positiva a ação do governo brasileiro para minimizar a crise em nosso pais. " O mercado segurador brasileiro mostrou vigor na crise mesmo com crescimento pequeno, mas continuo". Na ultima década, continua Bittar, cerca de 34 milhões de brasileiros migraram de classe social, isso tudo por conta das ações da Legislação e pela atuação do governo brasileiro. Para Bittar o corretor de seguros é o grande sustentáculo deste crescimento.
Números - Julio Bueno, secretário estadual de desenvolvimento, representando o governador do Rio, Sérgio Cabral, deu alguns números relevantes do mercado no estado. Segundo ele o estado do Rio de Janeiro é o terceiro menor estado em área, com 44 mil km quadrados mas com o segundo maior PIB do Brasil, com cerca de 220 bilhões de dólares, sendo a força industrial do país. Setenta e cinco por cento da exploração de petróleo se encontra no estado e 60% do pré-sal está no Rio. Com isso o estado mostra a sua força industrial no pais. Segundo Bueno, serão 126 bilhões de reais em investimentos na indústria do estado nos próximos três anos e o Rio tem o desejo de ser um Pólo de Resseguro no pais.
Apos a abertura oficial do evento foi servido coquetel para convidados, participantes e imprensa no salão do hotel.
Hoje as plenárias continuam.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Emilio Santiago apresentará sucessos durante Conferência da IAIS

Mostrar a cultura da nação é tradição entre os países que sediam as conferências anuais da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), que acontece entre os dias 21 e 24 de outubro, no Rio de Janeiro. No Brasil, país anfitrião da 16ª edição, não será diferente. Para apresentar a riqueza da música brasileira, o cantor Emilio Santiago e a bateria do Salgueiro farão os shows no tradicional jantar de gala. No repertório de Emilio, seus grandes sucessos como “Saigon”, e também grandes clássicos da nossa canção, como “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.