domingo, 12 de dezembro de 2010

Previdência: para aproveitar benefício fiscal no IR 2011, é preciso fazer contas

É comum, no final do ano, instituições financeiras começarem a ofertar planos de previdência privada destacando as vantagens tributárias do produto, principalmente quando se trata de PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Pela legislação, esse tipo de plano permite a dedução de até 12% da base de cálculo do imposto de renda. Para aproveitar o benefício no IR 2011, no entanto, é preciso aderir a um plano até o último dia útil de 2010 e, além disso, é importante fazer contas.
Avalie se vale a pena
A conta é simples: calcule seu rendimento bruto anual, somando os 12 meses de salário mais os extras (como bonificações, férias e décimo terceiro) e invista 12%.
Por exemplo: uma pessoa que ganha R$ 3 mil ao mês, considerando-se ainda o décimo terceiro, terá de dispor de aproximadamente R$ 4.680, para que o investimento possa ajudar no Imposto de Renda. Qualquer valor além desse ultrapassará o limite permitido para dedução e não fará diferença em termos de benefício fiscal.
Cautela
Caso o único objetivo do contribuinte seja o benefício fiscal e ele efetue o resgate da aplicação no curto prazo*, a retenção do Imposto de Renda na Fonte poderá superar o benefício obtido por ocasião da dedução.Por exemplo: admitindo o rendimento tributável na declaração no valor de R$ 60 mil, o limite de dedução será de R$ 7.200 (12%). Neste caso, a base de cálculo do contribuinte será de R$ 52.800. Considerando a previdência a única dedução do contribuinte, o imposto a pagar cairia de R$ 8.186,65 para R$ 6.206,65, um ganho de R$ 1.980. Os cálculos levam em consideração a alíquota de 27,5% e a parcela a deduzir de R$ 8.313,35, referentes a essa faixa de renda. Suponha agora que a contribuição tenha sido feita apenas para aproveitar a dedução e, agora, o contribuinte decida resgatar o montante. No regime progressivo, a tributação seria de R$ 1.287,22 (considerando o IR na fonte e a compensação na declaração de ajuste anual). No regressivo, a retenção seria de R$ 2.100. Como os cálculos na hora do resgate não consideraram o IOF, a retenção seria maior ainda, tanto no regime progressivo quanto no regressivo. Assim, é possível perceber que, se o objetivo for apenas aproveitar os benefícios fiscais do PGBL, é necessário bastante atenção, para que não haja perdas, ao invés de ganhos.
Detalhes importantes
Vale ressaltar também que as deduções relativas às contribuições para entidades de previdência complementar dependem de alguns detalhes: O ônus deve ser da própria pessoa física; No caso de dedução de planos de dependentes, o contribuinte declarante deve ser responsável pelo pagamento da contribuição; A pessoa física deve também contribuir para o regime geral de previdência social ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observada a contribuição mínima; A declaração tem de ser apresentada no modelo completo, que contempla as deduções legais.
* Vale lembrar que o período mínimo que uma aplicação deve ficar em um plano de previdência privada é de 60 dias
Fonte:www2.uol.com.br/infopessoal/Artigos.shtml?Id=1999659&Secao=_PREVIDENCIA

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Arrastões e incêndios de carros: segurados estão protegidos

Uma cláusula tradicional em contratos de seguros é a exclusão de indenização no caso de prejuízos decorrentes de ”quaisquer perturbações da ordem pública, tais como, exemplificando, tumultos, motins, greves de empregados, paralisações de empregadores etc”. Portanto, os chamados “arrastões” de que resultam carros incendiados criminosamente por traficantes de drogas poderiam estar entre os riscos excluídos de pagamento de indenização do seguro de automóvel. Entretanto, por entender que tais “arrastões” ainda são pontuais, as seguradoras associadas à Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) estão dando cobertura aos segurados vítimas dos ataques do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. “Como o entendimento é de que se trata de atos isolados, as seguradoras vão pagar os sinistros provocados por incêndio quando houver solicitação", explicou o diretor da Fenseg, Neival Rodrigues Freitas. A FenSeg, contudo, lembra que, no caso em tela, o pagamento do seguro só pode ser concretizado para os segurados que tenham contratado a cobertura de colisão, incêndio e roubo, que é a proteção tradicionalmente mais solicitada pelo consumidor. Para aqueles que optaram por adquirir exclusivamente a garantia de Responsabilidade Civil Facultativa (RCF), cujo objetivo é saldar prejuízos causados pelo segurado a terceiros em decorrência de acidentes, a indenização será negada, justamente porque não houve a compra da cobertura contra incêndio, esclareceu ele. Porém, segundo a Fenseg, a maioria dos clientes pode ficar tranquila, visto que a compra de pacotes compreensivos (roubo, furto, colisão e incêndio) prevalece no mercado. A entidade também não projeta um forte avanço da sinistralidade em virtude de veículos incendiados. Outra, entretanto, poderia ser a situação se esses incêndios criminosos se generalizassem. No limite, poderíamos ter a caracterização desses crimes como atos de terrorismo. Esses são definidos por juristas como o “conjunto de ações de violência ou graves ameaças praticadas por pessoas ou grupos de pessoas que nem sempre se identificam, com objetivo de causar insegurança à população e enfraquecer ou mesmo derrubar o governo” (veja-se o Dicionário Jurídico Humberto Piragibe Magalhães e Cristóvão Piragibe Tostes Malta). Não haveria como as seguradoras pagarem indenizações nesse caso. Pois elas justificadamente procuram colocar fora do alcance das apólices qualquer evento que não possa ser medido pelas tábuas estatísticas, eventos improváveis ou de efeitos não avaliáveis como são guerras, tumultos, revolução, vandalismo e perturbações da ordem pública. Tais exclusões são necessárias para dar previsibilidade ao negócio e, assim, permitir que as empresas continuem dando cobertura e pagando as indenizações para eventos cobertos pelo contrato.
Fonte:http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/portal/pagina.php?l=270

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Seguro obrigatório para condomínios

O Síndico, de acordo com a legislação vigente, é o responsável pela contratação do seguro condominial, que é obrigatório e deve cobrir danos à estrutura do prédio contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial, tanto em áreas comuns como privativas. “O seguro contra incêndio é obrigatório por lei e previsto na Convenção de todos os condomínios residenciais e comerciais”, comenta Omar Anauate, diretor de condomínios da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo). Além do seguro obrigatório, as seguradoras incluem normalmente algumas coberturas adicionais, que já são praticamente incorporadas á apólice da grande maioria dos condomínios, como incêndio, raio, explosão, queda de aeronaves, danos elétricos, impacto de veículos, vendaval, granizo, quebra de vidros, responsabilidade civil do síndico e do condomínio, entre outras. Para a contratação do seguro obrigatório não há necessidade da autorização dos condôminos, mas já para qualquer cobertura adicional é preciso aprovação em assembleia. Segundo Anauate, as coberturas de praxe são praticamente comuns a maioria dos condomínios, mas para aqueles que possuem atributos especiais é importante buscar coberturas de acordo com suas necessidades e especificidades. “Alguns condomínios que possuem serviços de manobrista ou segurança nas garagens, por exemplo, devem incluir responsabilidade civil pela guarda de veículos e responsabilidade civil de garagistas. Os condomínios também podem contratar seguros temporários em casos como o de obras de grande porte nas áreas comuns”, afirma. Muitas seguradoras também já oferecem coberturas específicas, visando a rotina dos condomínios, como o seguro para danos causados por portões eletrônicos, que frequentemente causam transtornos. É importante frisar também que os seguros cobrem apenas parte estruturais e aspectos originais do imóvel, não incluindo na cobertura o conteúdo das unidades. Diante de tantas possibilidades o síndico pode ter dúvidas, por isso, é necessário cautela na escolha para garantir tranquilidade. “Apesar de o síndico ser o responsável pela contratação do seguro, ele pode ser auxiliado pela administradora na consulta a corretoras especializadas que possam dar a orientação adequada.”, completa Omar Anauate.
Fonte: Natalia Kfouri NOTÍCIAS - Seguros

sábado, 4 de dezembro de 2010

Seguradoras apostam em setor de baixa renda

O crescimento da classe C no Brasil fez as seguradoras criarem produtos direcionados para essa faixa de renda. Atualmente, é possível, por exemplo, contratar um seguro de vida pagando R$ 3,50 mensais. "As pessoas mudaram de vida, e uma forma de preservar o que essa classe adquiriu é fazer um seguro de vida", afirma Cristina Vieira, gerente de Vida e Previdência da Porto Seguro. Em 2009, a classe C chegou a 49% da população brasileira, ou 92,85 milhões de pessoas, de acordo com dados da Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas. A renda média da classe ficou em R$ 1.276.Com seguros de vida voltados para essa faixa, e também para as classes D e E, a Bradesco Seguros já tem hoje 1,17 milhão de apólices adquiridas em três planos, segundo o diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência, Eugênio Velasques. O mais barato deles, o Primeira Proteção, custa R$ 3,50 mensais e começou a ser vendido nas favelas de Heliópolis, em São Paulo, e da Rocinha, no Rio. Atualmente, está presente nas principais periferias do país.O valor segurado é de R$ 20 mil e cobre apenas mortes acidentais para pessoas entre 20 e 50 anos. "Com o aumento da expectativa de vida no país, a maioria das pessoas nessa faixa de idade não procura cobertura para morte natural", diz Velasques. O plano tem quase 200 mil apólices vendidas e média de contratação diária de 40 unidades por agência do banco.Na Porto Seguro, pessoas de até 35 anos podem contratar por R$ 4 mensais o plano Vida Mais Simples, que paga um capital de R$ 10 mil em caso de morte natural e o dobro disso em acidentes fatais. O contrato prevê também cobertura por invalidez total ou parcial por acidente. O custo sobe conforme a faixa etária do segurado e a opção de capital, que pode chegar a R$ 50 mil, mas não passa dos R$ 10 por mês. O plano ainda inclui assistência funeral individual, com valor de até R$ 3.000, que pode ser estendida para toda a família com custo adicional de R$ 2,73. De acordo com Vieira, há uma preocupação grande entre as pessoas de baixa renda com os gastos com serviços funerários que a família pode ter em caso de morte. A SulAmérica, por sua vez, oferece seguros residenciais a partir de R$ 40 por ano, ou R$ 3,30 ao mês. Para atrair ainda mais os clientes, a maioria desses planos oferece também a participação em sorteios mensais de até R$ 20 mil.

Microsseguros

Um projeto de lei que está aguardando votação no Congresso regulamenta a instituição do chamado microsseguro no país, voltado para as classes mais baixas e com custo de até R$ 10 mensais. O texto prevê benefícios fiscais para as empresas que oferecerem os produtos, mas foi travado porque seu relator, o deputado Hugo Leal (PSC-RJ), concluiu que ele é inconstitucional.Agora, para que ele de fato seja votado, é preciso que o relator mude seu parecer ou que este seja derrubado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde o projeto tramita atualmente.

Fonte:http://noticias.bol.uol.com.br/folhaonline/dinheiro/2010/06/21/seguradoras-apostam-em-setor-de-baixa-renda.jhtm

domingo, 21 de novembro de 2010

Consumidor deve ficar atento ao contratar seguro em lojas

O consumidor deve ficar atento ao contratar seguros em lojas. O alerta é do advogado especialista na área de seguros, Gilberto de Jesus. De acordo com ele, os consumidores devem observar se seguros como o de vida e para cobrir furto do cartão estão sendo oferecidos por um vendedor ou por um corretor. Isso porque, segundo o advogado, a primeira opção é ilegal, já que o vendedor não está autorizado a comercializar seguros, como determina o Decreto 73/76.“Pode-se dizer que a loja está agindo corretamente perante a lei, quando ela utiliza seguradora, o corretor ou um preposto (que trabalha sob a supervisão do corretor), durante o intermédio da venda”, explica o especialista, conforme publicado pelo CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros).
Venda casada
Além de verificar quem está oferecendo o seguro, o consumidor deve prestar atenção se não está ocorrendo venda casada, no caso das modalidades de proteção financeira - que objetivam o pagamento de prestações ou a quitação do saldo devedor de bens ou planos de financiamento adquiridos pelo segurado em situações específicas. A prática é ilegal e se caracteriza pelo fato de que as lojas, ao venderem o seu produto, se aproveitam para induzir o consumidor a contratar o seguro.Outro aspecto a ser observado pelo consumidor é o contrato, que deve ser cuidadosamente examinado, para evitar um procedimento chamado de venda agressiva. “Por lidar com uma grande quantidade de pessoas, eles não informam os detalhes do contrato. O nome desse procedimento é venda agressiva”.Ainda conforme publicado pelo CQCS, cada vez mais, as lojas estão atraindo os consumidores vendendo seguros a preços populares, a partir de R$ 1,99. Quando observadas todas as regras, não há problema neste tipo de oferta. Entretanto, o consumidor deve ficar atento para evitar dores de cabeça futuras.
Por: Gladys Ferraz Magalhães - InfoMoney

Vinda de Paul McCartney ao Brasil tem seguro de R$ 24 milhões

A vinda do ex-beatle Paul McCartney ao Brasil teve impacto também no setor de seguros. Foi desenhada uma apólice especialmente para a ocasião, com cobertura de até 24 milhões de reais, uma das maiores já feitas no país. A Aon, maior corretora de seguros do mundo, foi a responsável pelo desenho da apólice e a seguradora alemã Allianz, pela emissão do contrato, que cobre danos causados a terceiros e quebra de equipamentos. O seguro também cobre prejuízos decorrentes de problemas inesperados que levem ao cancelamento do show, como eventos climáticos adversos ou até o não aparecimento do ex-beatle (cláusula conhecida como "no show" no mercado de seguros). Do contrato para o show do ex-beatle, participa também a seguradora Liberty, mas apenas para cobrir valores excedentes aos previstos em contrato. O cantor se apresenta em São Paulo nos dias 20 e 21 deste mês, com ingressos já esgotados. O seguro também cobriu o show de Porto Alegre, realizado no último dia 7. A apólice foi contratada pela produtora PlanMusic. A Aon é uma das corretoras com maior atuação no mercado de entretenimento no Brasil e no mundo. A empresa já cuidou do desenho de apólices de grandes shows no País, como U2, Bon Jovi, Beyoncé e o Black Eyed Peas. Já a Allianz entrou mais recentemente nesse mercado e participou do seguro da bilheteria dos shows da Madonna. As seguradoras Ace, Generali, Chubb e Mapfre também disputam esse mercado, que anda em ebulição por causa da quantidade de shows internacionais no Brasil.
Fonte: Veja Agência Estado

sábado, 23 de outubro de 2010

Como não errar na hora de contratar um seguro

Especialistas dão dicas sobre como contratar um seguro para evitar dores de cabeça na hora de acionar a apólice.
Contratar um seguro sem atentar para os pontos de cobertura da apólice pode render ao consumidor fortes dores de cabeça quando for preciso acioná-lo. O maior perigo é que os riscos que precisam ser cobertos fiquem de fora da apólice. Nesse caso, o dinheiro gasto com o seguro será inútil e poderá fazer falta. Abaixo, especialistas dizem quais pontos devem ser observados com cautela:
Seguro de Automóveis
Na hora de contratar um seguro para o seu carro, o corretor Carlos Lucena, dono da Lucena Seguros, considera crucial que o indivíduo atente para as informações relativas ao seu perfil. "Se houver qualquer equívoco no perfil do segurado, a seguradora pode não cobrir o sinistro", diz. Outra dica do corretor é que o consumidor observe os valores da franquia que deve ser paga ao acionar o seguro em caso de acidente. "Para carros populares, as franquias estão em cerca de 1.700 reais, enquanto que, o seguro em si, pode valer 1.000 reais", explica Lucena. Ainda segundo ele, se o consumidor optar por uma franquia reduzida em 50%, ele irá pagar entre 10% e 15% a mais para a seguradora. E para aqueles que compram automóveis com parcelas a perder de vista, a recomendação do corretor é que a cobertura seja feita num valor mais alto que o valor do automóvel pela tabela Fipe. "Caso contrário, se a pessoa comprou um carro em 60 vezes e precisar acionar o seguro numa situação de perda total, ele será indenizado com o valor integral do veículo pela tabela Fipe, mas continuará com saldo devedor devido aos juros embutidos no empréstimo." O mesmo vale na hora de contratar seguro para terceiros. Ou seja, se um segurado se envolve num acidente com um carro que vale 70.000 reais e a apólice prevê a cobertura de apenas 30.000 reais, por exemplo, os outros 40.000 vão sair do bolso do indivíduo. E para garantir que todas as despesas sejam devidamente garantidas pelo seguro, a dica de Lucena é que o consumidor contrate uma apólice para terceiros com valores mais altos. "Se você aumenta essa cobertura para 70.00 reais, o valor anual do seguro irá aumentar em cerca de 80 reais", conclui.
Seguro Residencial
Seguros para residências tendem a ter baixos índices de sinistralidade, mas é muito importante que o consumidor fique atento aos termos do contrato para saber que tipo de assistência está contratada ou não. "O seguro residencial ainda não tem grande procura, mas isso vem aumentando à medida que desastres naturais têm se tornado mais freqüentes", explica Carlos Lucena, dono da Lucena Seguros. Ele considera importante avaliar quais eventualidades causadas por intempéries climáticas são passíveis de cobertura da apólice em questão. Quem mora em apartamento e não tem carro, por exemplo, não precisa fazer segundo contra enchente, por exemplo. Já coberturas contra incêndio ou vendavais são consideradas básicas e sempre devem estar previstas nos contratos. Já a cobertura contra roubo de bens é um ponto que Lucena considera importante no contrato de um seguro de residência "apesar de encarecer o preço final da apólice". No cálculo do valor de um seguro residencial que garanta essa cobertura, estima-se que os bens do imóvel valham cerca de 5% de seu valor integral. "Uma casa de 1 milhão de reais, portanto, pode ter o equivalente a 5% do valor do imóvel em bens", explica Lucena. Na ponta do lápis, isso pode encarecer a apólice em cerca de 335 reais por ano.
Seguro de Vida
Garantia financeira para aqueles que dependem de uma pessoa, o seguro de vida pode contar com diversas configurações e modalidades (Veja aqui como funciona e se vale a pena contratar um seguro de vida). Algumas dicas, no entanto, são imprescindíveis na hora de fechar um contrato com uma seguradora. De acordo com Alessandra Melo, técnica em seguros da corretora Nova Feabri, um dos erros mais comuns cometidos por pessoas na hora de assinar um contrato de seguro de vida é checar se a cobertura prevê morte acidental, natural ou ambas. "Alguns contratos asseguram a cobertura em morte acidental, mas não natural, e vice-versa", diz ela. É imprescindível prestar atenção nos termos da cobertura e alertar familiares e beneficiários dos pontos passíveis de cobertura da apólice do seguro de vida. "Tem gente que não informa os parentes que o seguro cobre serviços funerários. Na ocasião de uma eventualidade, a família, sem saber, pode ter um sério gasto que poderia ter sido coberto pela apólice."
Planos de Saúde
No caso dos planos de saúde, é possível fazer boas escolhas na hora de assinar o contrato com um plano de saúde e economizar um bom dinheiro com isso (Aprenda 5 dicas para economizar e escolher um plano de saúde). Nunca é demais alertar, no entanto, para outros pontos importantes que podem poupá-lo de dores de cabeça. Um deles, aponta Alessandra, é checar antes com o seu médico de qual rede credenciada ele faz parte. "A partir daí, você pode buscar, entre os planos atendidos, quais estão dentro da sua condição financeira." A carência do plano é um dos termos contratuais que mais podem trazer problemas caso não fique claro para o consumidor quais os prazos previstos para que alguns tratamentos estejam cobertos. "De acordo com a ANS [Agência Nacional de Saúde Complementar], todos os planos devem cumprir, no máximo, seis meses de carência. No caso de doenças pré-existentes, esse período sobe para dois anos", explica Alessandra. Prestar atenção ao período de carência também é dica importante para gestantes - ainda mais as de primeira viagem. De acordo com Alessandra, a carência para as gestantes é de dez meses. Portanto, se o plano foi contratado dentro dessa janela, a mulher até poderá fazer uso ara alguns exames e atendimentos médicos. Já na hora mais importante, a do parto, ela terá de arcar com as despesas de uma maternidade particular ou utilizar os serviços da rede pública de saúde.
Fonte: Exame

sábado, 16 de outubro de 2010

Cinco dicas para escolher um bom plano de saúde

Ter ou não um plano de saúde não é uma trivial. Não contratá-lo implica no risco de ter que enfrentar as filas e o atendimento ruim do serviço público ou então desembolsar o dinheiro necessário para arcar com os custos altos de hospitais particulares, laboratórios e consultórios médicos. Já permanecer segurado ao longo da vida significa gastos cada vez maiores porque os valores cobrados das pessoas mais velhas é bem maior. Para especialistas, os preços da contratação de serviços particulares de saúde tornam muito elevado o risco de não contratar um plano. Veja abaixo quais pontos devem ser observados com cautela para que o seguro de saúde não comprometa sua renda mensal ou lhe deixe na mão quando chegar o momento de fazer uso dos serviços:
1 - Prefira planos coletivos
Muitas empresas oferecem aos seus colaboradores seguro de saúde corporativo, que podem ser uma boa alternativa para economizar ao invés de se arriscar a pagar mais caro ao contratar um seguro individual. Segundo Solange Palheiros, diretora executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), planos coletivos, empresariais ou não, são mais baratos que os individuais. "Ele (plano coletivo) é sempre mais barato que o individual. Se for um coletivo empresarial, é provável que o custo seja ainda menor", aponta Solange. Isso acontece porque os seguros individuais contam com uma configuração mais especializada, enquanto que, no caso dos seguros de saúde coletivos empresariais, quem determina qual o modelo do produto é a empresa. Ela considera ainda que, mesmo se compararmos dois produtos iguais, um de caráter individual e outro coletivo, é muito provável que, ainda sim, o coletivo seja mais econômico para o consumidor. Para quem trabalha em empresas que não oferecem esse benefício aos colaboradores, uma possível solução é procurar entidades de classe como sindicatos e verificar a existência de planos coletivos.

2 - Verifique a qualidade da rede

"Qual a distribuição da rede? Qual o tamanho da rede coberta pelo seguro?". Essas são duas perguntas que devem ser feitas pelo segurado antes da contratação do plano, de acordo com Solange, da FenaSaúde. Desta maneira, evita-se surpresas desagradáveis ao precisar de serviços médico-hospitalares e ter o pedido negado na porta do hospital porque o seguro não cobre atendimento naquele local.

3 - Avalie a burocracia na prestação de serviços

Outro ponto de extrema importância é o nível de burocracia que o plano exige na hora de fazer uso de seus serviços. "É imprescindível que se observe quais as facilidades e dificuldades que o seguro oferece", pontua Solange. É comum que algum plano exija que o segurado peça autorização prévia para que se realize certos procedimentos. A dica é que o consumidor atente para esse ponto e saiba exatamente que tipo de autorização deve solicitar, em quais ocasiões e se o processo é simples e eficaz ou demorado e desgastante. Conseguir marcar consultas, realizar exames e passar por cirurgias rapidamente pode evitar que doenças com tratamentos relativamente simples se transformem em um risco real para a pessoa.

4 - Consulte a pontuação da operadora no site da ANS

O consumidor deve consultar no site da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regulamenta as atividades das operadoras da saúde, qual é o Índice de Desenvolvimento em Saúde Suplementar (IDSS) de determinada empresa. O IDSS analisa e classifica as empresas somando quatro indicadores: satisfação dos consumidores em relação aos serviços prestados, estrutura de assistência da operadora, a situação econômico-financeira da operadora e a atenção à saúde, que nada mais é que o valor que a seguradora dá a saúde preventiva de seus clientes. O site da ANS também permite a consulta de informações sobre o que diz a lei em relação aos serviços que devem ser prestados pelas operadoras. Além da consulta pela internet, o consumidor também pode ter acesso à ANS pelo telefone 0800-7019656.

5 - Preste atenção na cobertura obrigatória

Segundo Solange, da FenaSaúde, as operadoras são obrigadas por lei a oferecer algumas coberturas. O plano ambulatório-hospitalar, por exemplo, é item obrigatório em qualquer contrato de cobertura. Outro ponto no qual não existe discussão é com relação às doenças que fazem parte da lista CID-10, elaborada e constantemente atualizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fonte:Gabriela Ruic, de EXAME.com 24/09/2010 11:1

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Seguro fiança locatícia ganha destaque no mercado imobiliário

O seguro de fiança locatícia, usado como garantia na locação de imóveis, movimentou R$ 106 milhões em prêmios nos primeiros oito meses do ano, recorde para o período e expansão de 4% na comparação com igual período de 2009, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).Até o fim do ano, as perspectivas são também muito boas, principalmente devido à nova Lei do Inquilinato, cujas regras tendem a motivar maior demanda pelo produto, que garante o pagamento de aluguéis e demais encargos, em caso de inadimplência do inquilino. De acordo com o especialista Carlos Barros de Moura, da BarrosDeMoura & Associados e diretor da Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS), o seguro fiança locatícia é bom para o inquilino, porque ganha independência e cria um histórico positivo junto aos órgãos de controle de crédito. Para os proprietários, as vantagens incluem o recebimento do aluguel, de forma ágil e sem burocracias. "Mas é sempre bom lembrar que o consumidor precisa pagar pela ficha cadastral, que fica em torno de R$ 45,00, valor que não é devolvido caso a seguradora não aceite a proposta", ressalta Moura. Ele avisa ainda que, em geral, não há diferenças significativas entre casas e apartamentos, mas o seguro pode variar de preço de acordo com a região do país se a finalidade do imóvel for comercial. Por exemplo, para uma casa situada em São Paulo, considerando um aluguel de 1.000,00, o seguro custa R$ 965,09. Esse valor pode chegar a R$ 2.283,99 se a pessoa incluir coberturas acessórias para IPTU, contas de água e luz, danos causados ao imóvel, além de optar pelos serviços agregados, como chaveiro, vidraceiro, dedetização, instalação de ventilador de teto, assistência em antenas, reparos de máquina de lavar roupas, refrigerador, entre outros. Ao contrário dos imóveis com finalidade residencial, os comerciais apresentam diferenças significativas, de acordo com a localização. No caso de um espaço cuja locação custa R$ 3.000,00, o pacote completo do seguro (valor mensal do aluguel mais coberturas acessórias), fica em cerca de R$ 4.000,00. O mesmo imóvel terá um seguro de aproximadamente R$ 5.400,00, no município de Piracicaba, por exemplo. Moura lembra que as diferenças existem porque as seguradoras trabalham com análises de riscos que envolvem o estudo da localização, ocupação e construção dos imóveis. Mas o seguro fiança locatícia que, em geral, pode ser dividido em até 12 vezes, é um produto hoje muito bem aceito pelo setor imobiliário. "É muito difícil encontrar pessoas dispostas a assumir as responsabilidades de ser fiador. Além disso, o produto se modernizou e é uma excelente opção para quem vai alugar um imóvel, pois oferece uma série de benefícios que podem ser acoplados à cobertura básica", avalia.
Fonte: Funenseg

sábado, 25 de setembro de 2010

Saiba o que o seguro residencial não costuma cobrir

O seguro residencial é talvez o mais "personalizável" do mercado. São tantas as coberturas disponíveis hoje em dia que é fácil se perder na hora de escolher e de ler o contrato. Mas tão importante quanto escolher as coberturas certas é saber o que o seguro não cobre.
Conheça as coberturas:
Incêndio, raio e explosão: Essa é a cobertura básica, sem a qual não é possível contratar as outras. Cobre danos ao prédio e aos bens no interior da casa que sejam danificados por fogo que se alastre, explosão de gás e queda de raio na casa.
Danos elétricos: São aqueles causados por descargas elétricas às instalações da casa (fiação, quadro de luz, relógio de medição), estabilizadores, no-breaks, filtros de linha, fusíveis, lâmpadas, aparelhos de telefone e fax, danos causados por raios que caiam na rede elétrica e de telefonia. Pode ou não cobrir danos a aparelhos eletroeletrônicos. Caso não cubra, existem companhias que fazem seguro especificamente para esses aparelhos. Quem possui muitos aparelhos eletroeletrônicos ou mora numa região com fornecimento irregular de energia, com frequentes picos de luz e postes em má conservação, deve reforçar essa cobertura.
Impacto de veículos aéreos ou terrestres: Aconselhável para quem mora, por exemplo, numa casa na esquina de duas ruas movimentadas. Apartamentos dispensam essa cobertura.
Vendaval: Cobre danos causados direta ou indiretamente por ventos de velocidade superior a 54 km/h, como entrada de água em casa. Existem coberturas para outros fenômenos da natureza, como ciclone, furacão, tornado, granizo, terremoto e alagamento, este raramente oferecido pelas seguradoras. Esses seguros são indicados para pessoas que moram em regiões com alta incidência desses fenômenos, como o Sul do Brasil. Quem tem uma casa sem laje, por exemplo, pode pensar em reforçar a cobertura de vendaval. Mas é claro que quem mora num apartamento no 10º andar, com outros apartamentos acima, provavelmente não precisará desse seguro.
Roubo e furto: Cobre o valor de bens furtados (surrupiados mediante vestígios, como uma janela arrombada) ou roubados (levados por ladrões mediante ameaça física) até o valor limite da apólice. Isso exclui o simples sumiço de um bem, sem que haja vestígios de furto. Serão cobertos os objetos que o segurado definir, desde que não estejam na lista de exclusão da seguradora. O ideal é considerar apenas os bens mais caros, como os aparelhos eletroeletrônicos mais fáceis de serem transportados, como televisão e computador. Itens como fogão e geladeira, por exemplo, podem ficar de fora.
Vidros: Cobre quebra de vidros, mármores e espelhos, dos que compõem portas e janelas aos que fazem parte de móveis, como mesas, prateleiras e molduras.
Responsabilidade civil familiar: Cobre gastos advocatícios e judiciais, além de eventuais indenizações decorrentes de danos a terceiros, causados pelo segurado, seus filhos, menores sob sua responsabilidade, empregados domésticos no exercício da profissão e animais domésticos. São situações como o cachorro que morde uma criança que invade o terreno da casa, o passante ferido por um objeto derrubado da janela do apartamento ou mesmo o vizinho que escorregue na calçada molhada em frente ao quintal que está sendo lavado. A contratação costuma custar bem pouco (veja o peso de cada cobertura no prêmio do seguro residencial).
Perda e pagamento de aluguel: Caso o imóvel não possa permanecer ocupado devido à ocorrência de um sinistro, a seguradora paga uma indenização para que o segurado possa pagar um aluguel em uma moradia temporária, até que a reforma ou reconstrução da casa termine.
Escritório em residência: Cobre danos provocados por incêndio ou explosão na parte da casa que funciona como escritório para o segurado. Essa cobertura é essencial para quem trabalha em casa, pois os seguros normais não cobrem danos ao ambiente de trabalho que funciona dentro da residência do segurado.
Prédio, conteúdo, prédio + conteúdo: Muitas seguradoras permitem a contratação de um seguro apenas para o imóvel, apenas para os bens no interior do imóvel ou para ambos. O primeiro caso é mais indicado para o proprietário que não mora no imóvel, mas o aluga para terceiros. Já o seguro somente conteúdo é voltado para quem vive de aluguel e quer apenas proteger seus móveis e aparelhos, por exemplo. O terceiro caso é destinado a quem reside em imóvel próprio.

O que o seguro não cobre

Ler o contrato pode ser cansativo, mas é essencial, especialmente para conhecer as exclusões do seguro. Muitas vezes aquilo que pensamos estar incluído não está.

Objetos de valor estão sempre excluídos. Isso inclui obras de arte, joias e cartões de crédito e débito. Jardins, bebidas (como uma coleção de vinhos, por exemplo), eletrônicos portáteis e bicicletas também ficam de fora. Para todos esses itens existem seguros específicos, que podem, às vezes, ser contratados junto com o seguro residencial. Já documentos, dinheiro, alimentos, cosméticos e remédios não são seguráveis.
Também não estão incluídos danos causados por falhas de projeto ou problemas na estrutura do imóvel, material de má qualidade, desgaste de material, má conservação do imóvel, ferrugem, umidade, negligência, catástrofes naturais consideradas calamidade pública, convulsões sociais, contaminação por radioatividade, obras feitas pelo segurado e defeitos pré-existentes do qual o segurado já tivesse conhecimento antes de contratar o seguro.

Assistência 24 horas
Assim como os seguros de carro, os seguros de casa também permitem a contratação de uma infinidade de serviços para facilitar a vida do segurado. Normalmente, cada serviço só pode ser acionado por um determinado número de vezes. Confira os mais comuns:
- Serviços hidráulicos;
- Serviços elétricos (panes e trocas de resistências);
- Desentupimentos;
- Substituição de telhas;
- Chaveiro;
- Conserto de geladeira, freezer, máquina de lavar roupa ou louças, secadora, fogão a gás e micro-ondas;
Hoje em dia, algumas seguradoras oferecem também serviços voltados a animais de estimação (ida ao pet shop e até seguro de vida) e a crianças (babá para os pais que precisarem se ausentar numa emergência).
Fonte:Julia Wiltgen, de EXAME.com

Seguro residencial: saiba por que o custo-benefício compensa

São Paulo - Se o brasileiro é apaixonado por carro, também é obcecado pela compra da casa própria. Mas sem dúvida é mais fácil conhecer quem contrate seguro de carro do que alguém que tenha uma apólice para a sua casa. É claro que o mercado de seguros ainda tem muito que caminhar no país, mas o custo-benefício do seguro residencial pode compensar, especialmente para quem mora em locais de risco.Imagine viver em uma casa numa região com grande incidência de vendavais ou alagamentos. Ou então morar em um local onde o fornecimento de energia elétrica não seja muito estável, com picos de luz frequentes. Nesses casos, uma apólice para cobrir a reposição dos bens e uma eventual reconstrução da casa pode valer muito a pena. O custo de um seguro-residência bem completo não costuma ultrapassar 0,5% do valor do imóvel, chegando, quando muito, a 1% desse valor, ao passo que o seguro de carro costuma variar entre 3% e 9% do valor do veículo.Além disso, o segurado pode escolher as coberturas mais adequadas ao seu perfil. Por exemplo, quem mora em um apartamento no 15º andar certamente não precisa contratar uma cobertura para enchente ou vendaval. Mesmo assim, ao buscar um seguro, o segurado deve ler atentamente as exclusões no contrato, para se certificar de que os eventos que podem lhe ocorrer estão de fato cobertos. A contratação de um seguro residencial deve ser feita em uma seguradora que alie um número razoável de coberturas suficientemente amplas a um bom preço. Para isso, pesquisa é fundamental, e a ajuda de um corretor é aconselhável. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Proteste divulgou neste ano um levantamento avaliando as principais coberturas e o preço de 14 grandes seguradoras. A única que recebeu conceito "bom" foi a Bradesco Seguros, mas nenhuma delas obteve conceito "ruim".
Fonte:Julia Wiltgen, de EXAME.com

sábado, 11 de setembro de 2010

VGBL e PGBL, a sopa de letrinhas que significa imposto

Diferença entre os planos é a forma de pagamento do IR; somados, os dois produtos arrecadaram R$ 18,1 bilhões no primeiro semestre.
No vasto mundo da previdência, provavelmente o leitor já ouviu falar em VGBL e PBGL. A diferença entre as modalidades dos produtos oferecidos pelos bancos está na forma de pagamento de imposto. O VBGL é destinado aos que fazem declaração simplificada de Imposto de Renda (IR) e, por isso, é o mais vendido. Os números da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) mostram que a modalidade foi responsável por 78,7% do mercado no primeiro semestre, com R$ 15,61 bilhões e crescimento de 22%. Já o PGBL teve aumento de 14,52% no período, com arrecadação de R$ 2,56 bilhões. No PGBL, o investidor conta com o incentivo fiscal concedido aos planos de previdência. Com isso, pode deduzir de sua base de cálculo do IR as contribuições feitas a esses planos até o limite de 12% de sua renda bruta anual. Não há incidência de IR sobre os 20% de ganhos na fonte, como acontece com os fundos de investimento. Mas, no momento do saque, será cobrado IR, de acordo com a tabela de alíquotas da Receita Federal. O PGBL foi planejado para gerar uma renda adicional à da previdência pública e os resgates são considerados renda e sofrem tributação, como um salário. Já o VGBL não conta com esse incentivo. Em compensação, o investidor não é tributado com base na tabela progressiva no momento do resgate ou do recebimento do benefício, como ocorre no PGBL. Sua tributação acontece apenas em relação ao ganho de capital - ou seja, o lucro, diz a Fenaprevi.
Alíquotas
Na previdência privada, há dois tipos de regime tributário. No progressivo, quem se aposenta com rendimentos mais altos paga mais imposto. Uma renda mensal tributável de até R$ 1.434 não paga, diz a Brasilprev. Entre R$ 1.434 e R$ 2.150 a alíquota é de 7,5%, com parcela a deduzir de R$ 107,00. Até R$ 2.866, a taxa é de 15%, ou R$ 268. Rendimento até R$ 3.582 paga 22,5%, com dedução de R$ 483. Rendas acima de R$ 3.582 pagam 27,2%, ou R$ 662. No sistema regressivo, quanto mais tempo o dinheiro permanece no fundo de previdência privada, menor a alíquota do imposto na hora do resgate. Se o investidor deixar seus recursos no fundo por dois anos, paga 35% de IR. A cobrança de imposto cai cinco pontos percentuais a cada dois anos. Ou seja, se o investidor mantiver seus recursos por mais de dez anos, pagará apenas 10% de IR.
Fonte:Aline Cury Zampieri, iG São Paulo 08/09/2010 05:53

sábado, 4 de setembro de 2010

VGBL pode ser opção para herança

Fazer um plano de previdência aos 80 anos parece absurdo? Mas não é. Entre as inúmeras opções de produtos desse tipo nas prateleiras dos bancos, há o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), em que é possível incluir nomes de beneficiários, visando à garantia de renda aos herdeiros. "O VGBL é uma das opções para o planejamento sucessório", diz o consultor Caio Torralvo, especializado em finanças pessoais. Silvio Paixão, professor de finanças da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) conta que a principal vantagem de ter um VGBL objetivando à herança é o fato de o patrimônio do plano não entrar no inventário. "Por isso, torna-se uma ação muito adequada para a sucessão", afirma. O processo de inventário costuma ser caro e demorado, principalmente por causa da burocracia. "Como o plano não entra nesse procedimento, no dia seguinte à morte do titular, os beneficiários já podem usufruir do dinheiro", detalha o economista Marcos Crivelaro, professor da Fiap. O dinheiro depositado pelo titular do plano durante a vida pode ser utilizado pelos beneficiário de duas formas - a depender da maneira como o contrato do plano foi determinado. A primeira opção é o saque de todo o valor depositado. A outra, segundo Crivelaro, é o saque mensal de um valor, que também é predeterminado no contrato, até que se esgote a reserva. Taxas. Caio Torralvo salienta, no entanto, que, antes de tomar a decisão sobre o que fazer com o patrimônio que ficará para os herdeiros, é preciso pesquisar. "Há muitas opções no mercado. Para cada caso, há um indicação específica", diz. Ele lembra que, nos planos de previdência, há uma série de custos cobrados pela instituição financeira para a administração dos recursos. "Há taxa de carregamento, de administração e, às vezes, outros custos", comenta. "Por isso, mesmo se você decidir qual investimento fará, é importante também comparar o que cada instituição oferece, já que as características podem variar bastante", sugere. Paixão, da Fipecafi, também chama atenção para a importância de pesquisar as alternativas. "O mercado financeiro tem cada vez mais opções de investimentos. Por isso, para decidir o que fazer, é preciso estudar as modalidades para que não haja arrependimento."
Fonte:http://economia.ig.com.br/financas/aposentadoria/vgbl+pode+ser+opcao+para+heranca/n1237757603471.html

sábado, 28 de agosto de 2010

No futuro, hábitos saudáveis poderão gerar descontos em planos de saúde

SÃO PAULO – Pessoas que cultivam hábitos saudáveis de vida podem, futuramente, ter descontos ou receberem prêmios nos planos de saúde. Isso porque, segundo informa o presidente nacional da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), Arlindo de Almeida, a entidade estuda propor à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) esta alternativa.“É preciso deixar claro que não se trata de punir quem fuma, bebe ou não pratica exercícios, por exemplo, mas, sim, de premiar pessoas que comprovadamente têm hábitos saudáveis”, explica.
Baixa renda
Além de premiar quem busca uma vida mais saudável e até incentivar as pessoas a deixarem alguns vícios, Almeida acredita que a medida pode aumentar o acesso da população de baixa de renda aos planos de saúde. “Com o rol de procedimentos, os planos ficam mais caros e as classes C, D e E têm grandes dificuldades de pagar um plano de saúde. Com a medida, juntamente com outras alternativas, esta população pode ter acesso a outros perfis de planos”.
fonte:Gladys Ferraz Magalhães /InfoMoney

sábado, 21 de agosto de 2010

Saiba quais são os seguros indicados para profissionais liberais

SÃO PAULO – Alguns médicos, advogados, dentistas e outros profissionais atuam como liberais. Como vantagem, eles têm um horário mais flexível e ganhos algumas vezes superiores. Entretanto, se não contribuírem para a Previdência Social, podem ficar desamparados caso sofram algum acidente que os impeça de trabalhar. Por isso, é indicado que façam um seguro.
O presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), Mário Sérgio de Almeida, explica que existem produtos específicos para os profissionais liberais. O primeiro é o DIT (Diária de Incapacidade Temporária), direcionado ao profissional impossibilitado de exercer as suas atividades. “O que mais convém aos profissionais liberais é um seguro de vida e de acidente de trabalho. No caso de acidente, a pessoa está vulnerável porque não poderá trabalhar. Esse seguro também é indicado aos empreendedores”, diz Almeida. Já o segundo seguro indicado é o de Responsabilidade Civil, que cobre danos a terceiros no caso de erro causado pelo profissional. O especialista acrescenta que muitos médicos têm esse seguro. “Em alguns casos, ele não chega a cobrir o valor integral da indenização, mas pode cobrir uma parte”, afirma.
Custo
Sobre o custo dos dois seguros, Almeida afirma que é necessário avaliar algumas variáveis, como idade, tempo de experiência na carreira e profissão. No caso do DIT, quanto menos idade o profissional tiver, mais barato é o valor do seguro. No caso do seguro de Responsabilidade Civil, a situação é contrária, pois a chance de um profissional menos experiente errar é maior. “Quanto mais cedo o profissional puder fazer o seguro, melhor. A possibilidade de errar ainda jovem é maior. Porém, depois dos 50, esse profissional está mais perto das causas de mortes naturais”, explica o especialista. Sobre a variável profissão, Almeida esclarece que as seguradoras avaliam os riscos de cada área individualmente. Como exemplo, ele cita que o seguro de Responsabilidade Civil de um dentista é diferente do de um médico, já que o dano que o dentista pode causar a um terceiro pode ser menor do que o de um médico.
Dica
O Sincor aconselha que a pessoa interessada em fazer um seguro deve evitar adquirir sem a consulta de um corretor. “Não compre esses pacotes prontos oferecidos. É importante que um profissional avalie quais são os seus riscos e as suas necessidades”, finaliza Almeida.
Fonte: Karla Santana Mamona/InfoMoney

domingo, 15 de agosto de 2010

Consórcio: primeiro semestre tem mais de 420 mil cotas de veículos contempladas

SÃO PAULO - O segmento de veículos encerrou o primeiro semestre do ano com 423,3 mil cotas contempladas de consórcio. O número é 3,37% superior ao do mesmo período de 2009, quando foram 409,5 mil cotas contempladas. Os dados, divulgados nesta terça-feira (10) pela Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), mostram também que as novas cotas comercializadas aumentaram 10,77% entre janeiro e junho, totalizando 858,7 mil. Quanto ao número de participantes ativos, o segmento registrou alta de 6,6%, totalizando 3,2 milhões de consorciados.
Automóveis e utilitários
Considerando os automóveis e utilitários, as contemplações chegaram a 103,8 mil entre janeiro e junho deste ano, uma alta de 7% sobre as 97 mil cotas dos seis primeiros meses de 2009. Em relação ao número de participantes, houve alta de 14,7% em junho, em relação a igual mês de 2009, passando de 889,3 mil para 1,02 milhão.
Pesados
Nos consórcios de pesados, o volume de contemplações de janeiro a junho cresceu 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 12,8 mil para 13,1 mil. No que diz respeito ao número de cotas comercializadas, o segmento avançou 3,1%, de 19,5 mil para 20,1 mil. Já o número de participantes cresceu 1,1%, em junho, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 163,4 mil.
Motos
O grupo das motocicletas, cujo número de consorciados chegou a 2,04 milhões em junho, registrou 306,4 mil cotas contempladas no primeiro semestre do ano. O número representa alta de 2,2% sobre iguais meses do ano passado (299,7 mil). As comercializações também apresentaram alta, de 3,4%. No geral, o número de participantes ativos no sistema de consórcio totalizou mais de 3,88 milhões, em 2010, em grupos de veículos automotores, imóveis, bens móveis duráveis e serviços.

Fonte:Equipe InfoMoney - web.infomoney.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

8º Congresso Brasileiro & Pan-Americana de Atuária

Rio de Janeiro, agosto de 2010 – Você sabe o que é Atuária? Tábua biométrica? Explicar o papel do atuário em vários países e ampliar as fronteiras do segmento com profissionais de outras áreas de formação são alguns dos temas que serão debatidos no 8º Congresso Brasileiro & Pan-Americano de Atuária, que acontece nos dias 12 e 13 de agosto no Windsor Barra e que reunirá mais de 300 profissionais. Estarão no evento nomes importantes da categoria, como Paulo dos Santos, Superintendente da SUSEP; Ricardo Pena, Superintendente da PREVIC, César Serra, representante da ANS, Jair Lacerda, Diretor Executivo do Bradesco Vida e Previdência, além de palestrantes estrangeiros de renome como Paul Embrechts, ETH (Zurique) e Alejandro Bonilla, OIT, Florian Voigtlaender-Allianz.
Alguns dos temas que serão abordados:
* Regulação Atuarial dos Planos de Saúde.
* Microsseguros, um mercado que cresse no país
* As Ciências Atuariais no contexto da educação superior do Brasil
* Tábuas biométricas genuinamente brasileiras
* O papel da atuária na Espanha

Fonte:Assessoria de comunicação - Textual Corporativa

sábado, 7 de agosto de 2010

Brasil, o país do futuro... e dos futuros idosos!

Com a forte e rápida queda da taxa de natalidade, em 20 anos a pirâmide etária brasileira pode virar de cabeça para baixo. A partir de 2030, somente a população com mais de 45 anos deve continuar crescendo. E, nela, o número dos muito idosos (80 anos ou mais) aumentará 6% ao ano, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios(Pnad/2008). A mudança demográfica terá impacto direto na previdência social, aumentando a responsabilidade de cada indivíduo em planejar a sua aposentadoria. Hoje estimada em 190 milhões, a população brasileira deve chegar a 206,8 milhões em 2030, caindo para 204,7 milhões dez anos depois. Nesse futuro próximo, a população de idosos com 80 anos ou mais já estará crescendo 6% ao ano (atualmente aumenta 4% por ano). Enquanto isso, a faixa entre 15 e 29 anos começa a diminuir já no ano que vem. Diante desse prognóstico, contar apenas com os recursos da previdência oficial para garantir o padrão de vida na aposentadoria pode significar problemas financeiros no futuro.
Previdência complementar:
Segundo especialistas em finanças, além de contribuir para a previdência oficial, a recomendação é investir também num plano complementar. Os preferidos no mercado são o PGBL e o VGBL. O primeiro é indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo.
Já o VGBL é ideal para quem usa o formulário simplificado ou atingiu o limite máximo de dedução fiscal por meio de um plano de previdência ou é isento de pagamento de IR.
Tanto no PGBL quanto no VGBL, o participante escolhe o fundo no qual deseja aplicar seu dinheiro, de acordo com o seu perfil de investidor. Ele define quanto quer aplicar e pode alterar a quantia no momento que desejar. É possível também interromper temporariamente as contribuições e até resgatar o dinheiro em caso de necessidade.
Fonte:Jornal O Globo, 02/10/2009

sábado, 31 de julho de 2010

Cuidado com os atravessadores no seguro DPVAT

A maioria das pessoas desconhece o seguro Danos Pessoais Causados Por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), que é direito do cidadão e o serviço é gratuito. Com a falta de informação de algumas pessoas, intermediários tiram proveito e lucro em cima de pessoas acidentadas ou parentes das vítimas.A fraude é estimulada por especialistas que procuram parentes de mortos em acidentes de trânsito. O intermediário faz a família assinar uma procuração em troca do funeral, incluindo caixão e traslado. Em seguida, o intermediário dá entrada no seguro (valor máximo de R$ 13,5 mil). Dinheiro que nem sempre é repassado aos beneficiários.O diretor do Sindicato dos Corretores de Seguro de Rio Preto, Mauro Laranja, esclarece que o DPVAT é um direito de todo cidadão. Qualquer vítima de acidente causado por veículo automotor de via terrestre pode requerer indenização para as coberturas oferecidas pelo seguro. “O processo é simples e gratuito. Em casos de acidentes, as situações indenizadas são morte ou invalidez permanente e, sob a forma de reembolso, despesas comprovadas com atendimento médico-hospitalar. O DPVAT não prevê cobertura de danos materiais causados por colisão, roubo ou furto de veículos", explica.Laranja diz que as coberturas do DPVAT são para morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e suplementares, desde que causados por veículos automotores terrestres. “Os valores de indenização são fixados pela Lei 11.482, de 31/5/2007. Na cobertura por morte, o valor de indenização está fixado em R$ 13.500,00. Invalidez permanente, até R$ 13.500,00 (valor variável conforme o grau de invalidez). Reembolso de despesas médicas e suplementares, indenização até R$ 2.700,00 (de acordo com as despesas realizadas e comprovadas)”, ressalta.Laranja lembra que para acidentes ocorridos desde a vigência do Novo Código Civil (11/1/2003) o prazo para ingresso do pedido de indenização é de três anos, contados da data do acidente. O Sincor é a entidade de classe dos corretores de seguros e, dentro da sua função social, orienta beneficiários e encaminha processos de indenização do Seguro DPVAT. “O Sincor não é o responsável pelo pagamento das indenizações, atuando apenas como facilitador, fazendo a ligação entre os beneficiários e a Seguradora. O serviço é prestado gratuitamente aos interessados nas localidades onde o Sincor está representado”.

São Paulo tem metade dos veículos roubados e furtados no País

Com um terço da frota de automóveis do País, São Paulo é o Estado onde mais carros e motos são roubados e furtados, mas é no Rio de Janeiro que o dono de um veículo corre mais riscos de perder seu bem – São Paulo vem logo a seguir. Os dados são de pesquisa da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas deSeguros Gerais), com base em informações do Denatran (Departamento Nacional do Trânsito). Quase a metade (93.347) dos 191.347 roubos e furtos de veículos entre janeiro e junho deste ano no País ocorreu em São Paulo. O carro mais roubado/furtado no Brasil é o Gol, da Volkswagen (21.907 unidades), também o carro que existe em maior quantidade no País (são 5,16 milhões), seguido de longe pela moto Honda CG 125 (13.051 roubadas ou furtadas) e do Fiat Uno (11.592 no período). Porém, proporcionalmente, o veículo mais visado é a moto Honda NX4. De cada cem unidades, praticamente uma (0,9%) é alvo de roubo ou furto. O Fiat Stilo vem em seguida (0,76%), à frente do Fiat Punto (0,65%). Apesar de liderar a estatística negativa dos roubos e furtos de automóveis, São Paulo e Rio ficam entre os dez piores no ranking estadual de recuperação de veículos. O estado do Mato Grosso do Sul tem a melhor performance do País, encontrando 69,3% dos veículos roubados e furtados, seguido do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul, que recuperam dois terços desses automóveis. É no Rio que é maior a chance de ter um automóvel roubado. Em seguida, vêm São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Em todos os meses do primeiro semestre de 2010, caíram nacionalmente os roubos e furtos. A maior queda foi em janeiro, quando houve redução de 11%. A média de diminuição no período foi de 6,74%.

Dez veículos mais roubados/furtados no país
(entre janeiro e junho de 2010, em quantidade)
1. VW Gol 21.907
2. Honda CG 125 (moto) 13.051
3. Fiat Uno 11.592
4. Fiat Palio 10.104
5. Honda CG 150 (moto) 7.594
6. GM Corsa 6.024
7. GM Celta 4.208
8. Honda CBX (moto) 4.023
9. VW Fusca 3.581
10. VW Parati 3.159

Dez veículos mais roubados/furtados no país, entre janeiro e junho de 2010
(em frequência)
1. Honda NX4 (moto) 0,9% das existentes
2. Fiat Stilo 0,76% dos 90.419 existentes
3. Fiat Punto 0,65% dos 94.590 existentes
4. VW Crossfox 0,62%
5. VW Spacefox 0,61%
6. Honda CBX (moto) 0,6%
7. Peugeot 307 0,58%
8. Yamaha Fazer (moto) 0,55%
9. Fiat Fiorino 0,51%
10. VW Voyage 0,50%

Estatística de veículos roubados/furtados
(por estado, em quantidade)
1. SP 93.347
2. RJ 20.899
3. RS 13.401
4. PR 10.708
5. MG 8.208
6. SC 6.248
7. BA 5.451
8. DF 5.061
9. PE 4.219
10. GO 4.208
11. CE 3.552
12. ES 2.585
13. PA 2.333
14. MT 2.182
15. AM 1.443
16. MS 1.370
17. RN 1.187
18. RO 902
19. AL 891
20. MA 634
21. PB 596
22. SE 551
23. TO 486
24. PI 467
25. RR 229
26. AP 106
27. AC 83

Veículos Recuperados
(percentual por estado)
1. MS 69,3%
2. DF 66%
3. RS 65,9%
4. SC 61,7%
5. ES 60,2%

Os piores estados em desempenho na recuperação de veículos
roubados/furtados
1. Acre (AC) 28,9%
2. MA 30,1%
3. BA 30,3%
4. SE 34,5%
5. PA 35,2%
6. RR 35,37%
7. AP 37,7%
8. TO 39,9%
9. RJ 40%
10. SP 40,5%

Roubos/furtos de veículos, em proporção à frota
(onde é mais provável você ter o seu roubado/furtado)
1. RJ 0,487%
2. SP 0,481%
3. DF 0,428%
4. RS 0,295%
5. AM 0,289%
6. PA 0,259%
7. PE 0,255%
8. BA 0,253%
9. CE 0,224%
10. PR 0,221%

As dez cidades do país com maior quantidade de veículos roubados/furtados
1. SAO PAULO (SP) 45.691 (23,9% do total no país)
2. RIO DE JANEIRO (RJ) 11.934 (6,24% do total no país)
3. SALVADOR (BA) 5.445 (2,85%)
4. BRASILIA (DF) 5.061 (2,64%)
5. CAMPINAS (SP) 4.463 (2,33%)
6. PORTO ALEGRE (RS) 4.409 (2,30%)
7. CURITIBA (PR) 4.281 2,24%
8. BELO HORIZONTE (MG) 3.164 (1,65%)
9. FORTALEZA (CE) 3.051 (1,59%)
10. SAO BERNARDO DO CAMPO (SP) 2.830 (1,48%)

As cidades com a maior freqüência de veículos roubados/furtados
1. DIADEMA (SP) 1.629 (1,25% de sua frota)
2. ITAQUAQUECETUBA (SP) 503 (0,912%)
3. DUQUE DE CAXIAS (RJ) 1.415 (0,91%)
4. TABOÃO DA SERRA (SP) 643 (0,902%)
5. HORTOLANDIA (SP) 511 (0,9%)
6. SALVADOR (BA) 5.445 (0,88%)
7. PRAIA GRANDE (SP) 628 (0,85%)
8. EMBU (SP) 480 (0,82%)
9. NOVA IGUACU (RJ) 1.152 (0,82%)
10. VARZEA GRANDE (MT) 747 (0,81%)

Motocicletas roubadas/furtadas com maior freqüência (onde é mais provável
você perder sua moto)
1. HONDA CB 600F (1%)
2. HONDA NX-4 (0,93%)
3. HONDA CBR (0,82%)
4. HONDA CBX (0,6%)
5. HONDA CB 500 (0,56%)
6. YAMAHA FAZER (0,6%)
7. HONDA XR (0,46%)
8. YAMAHA XT (0,45%)
9. YAMAHA LANDER (0,43%)
10. SUNDOWN STX (0,40%)

Motocicletas mais roubadas/furtadas no Brasil (em quantidade)
1. HONDA CG125 13.051
2. HONDA CG150 7.594
3. HONDA CBX 4.023
4. HONDA C100 2.431
5. YAMAHA YBR 2.338
6. HONDA NXR150 1.459
7. HONDA BIZ 1.367
8. SUZUKI JTA 1.169
9. HONDA XR 1.154
10. HONDA NX-4 1.008

Por Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro 29/07/2010 19:41
http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/estado/rj/sao+paulo+tem+metade+dos
+veiculos+roubados+e+furtados+no+pais/n1237732193628.html

sábado, 24 de abril de 2010

Seguro barato protege contra a pobreza

Combater a pobreza é uma tarefa difícil e permanente -- mas, quando bem sucedida, beneficia a sociedade inteira. As microfinanças são um ramo da economia que oferecem instrumentos criativos para ajudar os mais pobres em diferentes momentos. O microcrédito é a solução mais conhecida. Sob condições facilitadas, o pobre consegue dinheiro para se manter ou investir no negócio próprio. A micropoupança é outra inovação, que funciona no longo prazo. É uma ferramenta para quem tem pouquíssimo dinheiro sobrando no fim do mês conseguir poupar mesmo assim. Outra solução, mais recente, está ganhando forma no Brasil: o microsseguro. Ele garante que a condição financeira conquistada por meio do microcrédito ou do microempréstimo não piore de novo se acontecer algum imprevisto.O mercado em potencial nos países em denvolvimento é estimado em pelo menos 1,5 bilhão de apólices. Hoje, 135 milhões de pessoas têm acesso a algum tipo de seguro que se aproxima do conceito. Os números foram divulgados em março deste ano pela Autoridade para Regulação e Desenvolvimento do Seguro da Índia, país em que o microsseguro já está sendo testado há pelo menos seis anos - desde que a destruição provocada pelo tsunami de 2004 arrastou muitas famílias de volta para baixo da linha da pobreza. Empresas privadas, ONGs e governo trabalham para proteger financeiramente a população de novos desastres. "A população de baixa renda pode se beneficiar do seguro se ele for desenhado, entregue e cobrado de forma apropriada", afirma Craig Churchill, uma das maiores autoridades no assunto. No projeto Facilidade para a Inovação em Microsseguro, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Churchill coordena uma equipe que dá apoio e financiamento a cerca de 40 organizações que trabalham com projetos de microsseguro em várias partes do mundo, incluindo dois projetos no Brasil. Mesmo que a área não esteja regulada ainda por aqui, as seguradoras oferecem produtos mais baratos e acessíveis. Mas o que define microsseguro é, como Churchill afirma, o serviço ser feito e direcionado para os pobres, com preço mais baixo, menos burocracia e mais rapidez na hora de entregar o dinheiro, caso ocorra o imprevisto. Em entrevista a ÉPOCA, Craig Churchill fala sobre a fase de aprendizado em que o mercado de microsseguros está, o que já foi aprendido e como o Brasil poderá se sair.
ÉPOCA – Como o microsseguro pode afetar a vida das pessoas?
Craig Churchill - A população de baixa renda pode se beneficiar do seguro se ele for desenhado, entregue e cobrado de forma apropriada. Depois de fazer um produto adequado, começam a surgir evidências desse efeito. Existem estudos em andamento. Mas precisamos ter cuidado para não vender falsas promessas. Estamos numa fase de aprendizado e seria prematuro fazer grandes afirmações sem evidências suficientes.
ÉPOCA – Como fazer para que a população de baixa renda entre no mercado de seguros?
Churchill - Um aspecto-chave é que os clientes precisam entender o que estão comprando. Ter de dar mais informação na hora de vender faz com que as empresas se preocupem mais com o desenho e a qualidade dos produtos. No Brasil, na Colômbia e no Quênia, as associações nacionais de seguro estão envolvidas ativamente na questão. Os seguros para baixa renda têm de ser simplificados, ter procedimentos mais simples e canais de distribuição não tradicionais. A inovação tecnológica é uma aliada. O projeto Facilidade [para a Inovação em Microsseguro] planeja investir mais em tecnologia para aumentar o alcance e a eficiência dos serviços.
ÉPOCA – Parece que o Brasil vai ter uma lei específica para o microsseguro. O que você acha disso?
Churchill - Para que o microsseguro exista, é muito importante haver um ambiente regulatório desenhado. A Índia tem uma abordagem proativa, exigindo que o setor privado sirva os setores rural e social enquanto outras jurisdições têm usado incentivos. Às vezes as regulamentações na verdade inibem o acesso dos pobres ao seguro, e quando isso acontece, elas precisam ser adaptadas.
ÉPOCA – Por que a Índia é sempre citada como exemplo de mercado de microsseguro?
Churchill - Um “boom” do microsseguro está acontecendo na Índia por causa de uma convergência de fatores. A privatização do mercado de seguros, que começou no final dos anos 90, resultou na emergência de algumas companhias de alta qualidade. A exigência de que as empresas tenham uma parte de seus portfólios nos setores rural e social com certeza contribuiu para a expansão do microsseguro na Índia. O governo dá apoio. Existe um enorme mercado em potencial para o microsseguro. E a Índia também é abençoada por uma sociedade civil vibrante, que abraçou o seguro como uma ferramenta de proteção legítima para os mais pobres. As organizações comunitárias – como ONGs, instituições de microfinanças e cooperativas – formam um sistema de distribuição muito forte. Muitas das inovações mais interessantes em microsseguro para saúde e agricultura apareceram na Índia. Isso tem a ver com engenhosidade e competição acirrada.
Fonte: Época - Daniella Cornachione

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Consumidor pode contratar seguro de R$ 3,50 por mês


Seguradoras perceberam novo mercado e oferecem produtos mais baratos.
Há seguro até contra bala perdida. Uma novidade do mercado de seguros promete fazer muita gente assinar a sua primeira apólice. São os microsseguros, destinados a proteger quem não quer - ou não pode - gastar muito. Tem proteção até contra bala perdida. Geladeira, televisão, telefone, carro e casa própria. Em ascensão, a nova classe média brasileira agora entrou na mira de um novo produto: o seguro. Quem compra mais também quer se proteger. As seguradoras perceberam e estão oferecendo produtos mais baratos. A comerciante Tauna de Paula Moura, por exemplo, que mora em Heliópolis, na periferia de São Paulo, comprou um seguro contra acidentes pessoais que cobre de raios até bala perdida. A mensalidade baixa ajudou na decisão. “R$ 3,50, por um prêmio de R$ 20 mil. Foi o diferencial o valor”, diz.
O preço e novidades adaptadas às necessidades desse novo cliente, como o auxílio funeral. “Sua família pode ficar protegida com alguns salários mínimos e ter tempo para recuperar a dignidade. É claro que essa população pode estar exposta a determinados riscos diferentemente de outras classes”, afirma Eugênio Velasques, da Bradesco Vida e Previdência. Teste na Rocinha e em Heliópolis Desde fevereiro, quando o seguro começou a ser oferecido de modo experimental nas favelas da Rocinha, no Rio de Janeiro, e em Heliópolis, em São Paulo, 640 apólices foram vendidas. Deu tão certo que, a partir desta semana, o produto estará disponível em todo o Brasil. A grande demanda por seguros mostra o espaço que ele tem para crescer. Estimativas calculam que esse mercado pode chegar a 100 milhões de pessoas. Gente que ganha até dois salários mínimos. São brasileiros que nunca compraram um seguro. A Susep, autarquia responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, pretende definir as regras deste mercado ainda neste semestre. “Os seguros tradicionais vem em um marco regulatório muito complexo. O microsseguro vai ter que ter fácil entendimento para o consumidor, ou seja, a pessoa precisou o seguro tem que pagar rapidamente”, afirma o superintendente da Susep, Armando Virgílio.
Fonte: G1, com informações do Jornal da Globo

segunda-feira, 1 de março de 2010

Bueseg 2010 - COPAPROSE

A organização do Bueseg 2010 entrou na sua fase final, tendo completado os principais aspectos operacionais da estrutura do programa acadêmico e ao processo de inscrição dos participantes.
O evento é patrocinado por várias instituições privadas e oficiais, tendo sido declarada de interesse nacional. Por outro lado, gostaria de informar que o Presidente da nação, tem sido convidado para inaugurar o Congresso.
O programa prevê que os dias 13, 14 e 15 será dedicada a reuniões institucionais da Federação Mundial de Seguros e Resseguros (WFII), bem como a Confederação Pan-Americana de Produtores de Seguros (COPAPROSE).
Em 16 e 17 serão realizadas atividades acadêmicas, um dos aspectos essenciais do evento. O respectivo programa é confirmado no essencial, tratar de temas de relevância, que possibilita aos participantes o acesso a conhecimentos dos profissionais de classe mundial no mercado de seguros e com a visão das pessoas sobre o futuro desenvolvimento de nossos negócios. Isto é, uma oportunidade única para o conhecimento global do mundo dos seguros.
Os tópicos a serem desenvolvidas serão:
Intermediação de seguros: contexto geral e no mundo atual do Outlook.
»Projeto para o desenvolvimento dos mercados de seguros na América Latina.
»Supervisão de Seguros (International Panel). IAIS como reage à crise financeira global. Temas da agenda do supervisor. A fiscalização sobre a mediação de seguros.
• A experiência dos E.U.A., Canadá e Brasil na utilização do lobby profissional da instituição do seguro.
»Expectativas para a próxima década na relação entre seguradoras e mediação profissional.
• A distribuição de seguros na América Latina e sua projeção para os próximos dez anos.
• O futuro da indústria de seguros, de acordo com as tendências econômicas, demográficas, tecnológicas e ambientais.
O Bueseg 2010 será presidido pelo Sr. Sergio Angel Sidero, COPAPROSE proprietário e entre outros, falarão Nic De Maesschalck - Bélgica (Diretor WFII), Luis Ros - República Dominicana (Presidente da WFII), Elizabeth Demaret - E.U.A. ( WFII presidente cessante), Jaap Meijers - Holanda (presidente da FEIS), Anthony Lopes - Cingapura (presidente IBC), Robert Bittar - Brasil (Presidente da FENACORE), Justus Van Pletzer - África do Sul (Chief Operating Officer-FIA), Rodolfo Wehrhahn - E.U.A. (Senior Insurance Specialist, Banco Mundial), Adel Moneer - Egipto (Superintendência de Seguros), Armando Virgílio dos Santos Júnior - Brasil (Superintendência de Seguros), Gustavo Medone - Argentina (Superintendência de Seguros), Markku Wilenius (Finlândia ), Juan Carlos Lucio Godoy - Argentina (Presidente da Associação Americana de Cooperativas e de Mutualidade-AACMIS), Alex Soto - E.U.A. (Ex-Presidente da IIABA - E.U.A.), Dan Danyluk - Canadá (CEO, IBAC Canadá), Enrique Rodriguez - Guatemala (Presidente da FIDES), Antonio Pozzi - México (COPAPROSE Vice President), Jorge Vignolo - Argentina (Presidente da AAPAS)
Recaredo Arias - México (Secretário-Geral da FIDES), Jose Diaz Devesa - Venezuela (CAVECOSE Presidente) e José Maria Campabadal - Espanha (Presidente do Conselho Geral de Mediadores).
Até agora, o Bueseg 2010 tem mais de trinta patrocinadores, número que aumenta com adições novas em andamento.
As inscrições já estão formalizados, tanto no nosso país e no exterior, mais de mil participantes.
Detalhes completos do evento estão detalhados no site www.bueseg2010.org.ar, e contatos podem ser canalizado, pelo telefone (011) 4343/8040-7780 ou pelo e-mail para:
»Bueseg2010@aapas.org.ar (por questões organizacionais ou administrativas), a
»Bueseg.inscripciones @ aapas.org.ar, ou
»Prensa.bueseg2010 @ aapas.org.ar, sobre as especificidades da matéria.
Fonte:Assessoria de imprensa - Bueseg 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Seguro contra enchente é difícil

Enchentes e deslizamentos de terra vêm assustando moradores de todo o País. Mas conseguir um seguro residencial que cubra esse tipo de ocorrência é difícil. “A cobertura até existe, mas é muito difícil de contratar porque é inviável para o mercado de seguros”, explica Antonio Penteado Mendonça, especialista em seguros. De acordo com o advogado, é tão difícil ter um seguro contra enchente em São Paulo quanto um seguro contra furacão em Miami (EUA), pois, quando há um risco com alta probabilidade de ocorrer e de causar danos, os seguros privados não têm condições de indenizar. “É diferente do seguro de carro porque existem milhões de carros segurados, e o dinheiro arrecadado com eles permite pagar as indenizações.” Uma das poucas seguradores que tem essa cobertura é a Bradesco Seguros. Segundo Carlos Eduardo Corrêa do Lago, diretor técnico operacional de Auto/Residência, a cobertura de alagamento ou inundação e desmoronamento varia muito e tem de ser paga à parte. “O custo dessas coberturas depende de avaliação feita no local”, afirma ele.
fonte: Jornal da Tarde - SP Editoria: Imóveis

Faça a escolha certa

As possibilidades de tipos de coberturas não têm limites. Faça uma que se adapte a você

Veículos que podem abrir uma ‘nova garagem’ no seu muro, seu cachorro que não vai com a cara do vizinho e parte para as ‘vias de fato’, aquela pedrada ou bolada na vidraça da casa e aqueles ‘amigos’ que você nem conhece mas insistem em fazer uma visita na sua ausência e levar algumas lembranças... Quem mora na Região Metropolitana não está livre desses de dissabores. Mas um seguro pode amenizar a dor de cabeça.
No caso de roubo, por exemplo, a cobertura vai depender das condições da contratação. “É necessário ver na apólice quais são os limites de cobertura, e deve-se estipular os detalhes do que vai ser indenizado em caso de roubo e fazer constar por escrito no contrato”, aconselha o advogado Antonio Penteado Mendonça. O furto qualificado - quando há arrombamento da residência para retirada de objetos - normalmente é coberto. Já o furto simples, quando um objeto simplesmente some e fica difícil provar que foi subtraído, não é coberto.
Quando o consumidor faz o pedido de seguro, a maioria das empresas analisa o imóvel e a sua localização antes de aprovar a apólice. “Dependendo da localização do imóvel e das coberturas pretendidas a seguradora poderá efetuar uma inspeção antes de se manifestar sobre a aceitação e preço do seguro pretendido”, afirma Carlos Eduardo Corrêa do Lago, diretor operacional da Bradesco Auto Residência.
Se a casa ou apartamento conta com itens de segurança como câmeras de vigilância, grades, cerca elétrica e cães de guarda, entre outros dispositivos, a aprovação é mais rápida. “Fica mais fácil de contratar o seguro, e o preço da apólice fica mais baixo”, ressalta Mendonça.
O seguro cobre o que estiver previsto na apólice, por isso é importante lê-la e esclarecer todas as dúvidas. “Consultar um corretor é importante para contratar o seguro adequado ao perfil da moradia e não custa nada, pois o preço do seguro será o mesmo com ou sem a ajuda do corretor”, ressalta Leoncio Arruda, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado (Sincor-SP). “É muito comum erro de entendimento do que foi contratado. Tem gente que acha que fez seguro de vida, mas fez de acidentes pessoais. Se a pessoa falece, e a família procura o seguro, não vai receber nada”, exemplifica.
O presidente do Sincor-SP alerta também para o consumidor comparar os pacotes entre algumas seguradoras para calcular qual vale mais à pena. “Algumas empresas oferecem pacotes de cobertura, mas, dependendo da região em que vive, é recomendado contratar um ou dois itens e economizar dinheiro, pois uma cláusula acessória corresponde a 20% ou mais do preço da cobertura básica.” Ao contratar, fique atento. Pesquise as coberturas de diferentes empresas e, se possível, consulte um corretor para definir a ideal para seu perfil.
Entre as coberturas disponíveis, estão contra danos elétricos, pagamento de aluguel se o imóvel não puder ser ocupado em caso de sinistro, impacto de veículos (inclusive avião), vendaval e queda de granizo e responsabilidade civil.
Benefícios como serviços de encanador, eletricista, guarda de animais domésticos, serviço de faxineira, transporte e chaveiro, entre outros também fazem parte dos contratos
O Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo mantém o 0800-11-4999 para informações sobre corretores e seguradoras.
O telefone da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para consultas e esclarecimentos de dúvidas é 0800-021-8484
fonte: Eleni Trindade, eleni.trindade@grupoestado.com.br

Custa bem menos do que você imagina

O custo do seguro de uma residência é de, em média, 0,1% do valor de mercado do imóvel

O imóvel da família é, normalmente, seu bem mais valioso. E é possível evitar prejuízos inesperados com acidentes, forças da natureza ou dos ‘amigos do alheio’ com um seguro residencial, que é mais barato do que muita gente imagina. Para se ter uma ideia, ele custa cerca de 0,1% do valor do bem, enquanto o de automóvel varia de 5% a 15% (um carro de R$ 30 mil pode ter um seguro de R$ 3 mil anuais, e uma casa de R$ 250 mil, de apenas R$ 250).
Mas especialistas alertam que é preciso entender as condições do contrato para saber o quê é coberto ou não pela apólice para não ter surpresas desagradáveis na hora de usar o seguro. Outro cuidado é definir que tipo de cobertura é realmente necessária para sua casa, e não gastar dinheiro à toa.
“O primeiro cuidado é saber quais as garantias se quer comprar para não pagar por algo que não vai usar”, explica Antonio Penteado Mendonça, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), especialista em seguros e colunista do Estadão. “Hoje, todo seguro residencial tem de ter cobertura básica de incêndio, queda de raio e explosão de gás de uso doméstico.”
Definida a cobertura pretendida, o ideal é pesquisar entre várias empresas tanto o preço quanto os serviços oferecidos no pacote - uma vez que a maioria das seguradoras e bancos oferece assistência como encanador, chaveiro, conserto de computador, desentupimento, instalação de acessórios para casa, entre outros.
Valéria Cunha, assistente de direção do Procon de São Paulo recomenda: “Cada pessoa deve ponderar a necessidade ou não de assegurar o seu patrimônio contratando um seguro residencial, mas, qualquer que seja o caso, é importante fazer uma aquisição consciente, ou seja, verificar se a instituição está autorizada a trabalhar com seguro na Susep (Superintendência de Seguros Privados, do Ministério da Fazenda), ler com atenção a apólice e comparar preços dos pacotes parecidos em diversas empresas para ver qual vale mais à pena”.
A quantidade de serviços oferecidos influencia muito no preço final, por isso, é preciso analisar quais realmente serão usados para escolher o mais adequado.
De acordo com Leoncio Arruda, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado (Sincor-SP), o mercado de seguros residenciais vem aumentando gradativamente, mas muitas pessoas só contratam depois de passarem por algum problema como roubo ou incêndio. A estimativa, informa Arruda, é que apenas 12% das residências no Brasil tenham seguro residencial. “Isso acontece porque as propagandas falam muito em cobertura contra incêndio, raio e explosão, que são itens da cobertura básica. As pessoas acham que a casa delas nunca vai pegar fogo e simplesmente não fazem seguro residencial.”
Além da cobertura básica, o consumidor pode optar por pagar “cláusulas acessórias” (coberturas que incluem outros tipos de ocorrência, como vendaval, ciclone, batida de veículo, queda de avião e responsabilidade civil - danos causados a terceiros pelo dono do imóvel ou por pessoas que estão sob sua responsabilidade).
Para quem tem empregado doméstico, dependendo da modalidade contratada, o seguro residencial pode cobrir eventuais acidentes de trabalho. “O seguro residencial pode ser uma forma de evitar prejuízos e economizar nos pequenos reparos na casa, como consertos de encanamento ou rede elétrica”, diz Arruda.
fonte:Eleni Trindade, eleni.trindade@grupoestado.com.br

domingo, 24 de janeiro de 2010

Pensando em contratar seguro? Procure ajuda de um corretor de seguros

SÃO PAULO - Agências de viagens, administradoras de cartões de crédito, departamentos de crediários em lojas e até concessionárias de serviços públicos oferecem alguns tipos de seguros aos consumidores.Mas, quando se procura um seguro, para que você tenha realmente segurança e não dor de cabeça, o melhor caminho é pedir o auxílio de um profissional que entende do assunto: o corretor.ConsultorO corretor de seguros vive diariamente em contato com o produto que está vendendo, portanto conhece tudo sobre ele. Isso o torna a pessoa mais indicada para orientar os clientes na hora da escolha do seguro. Além disso, o corretor tem maior facilidade de pesquisar preços do que você, o que certamente é uma enorme vantagem.É por este motivo que é necessário prestar atenção na hora de escolher o corretor certo para fazer negócio. Se você sente que ele não está lhe dando as informações necessárias e não consegue responder perguntas básicas, troque de profissional. Afinal, além de ser uma pessoa autorizada a vender qualquer tipo de seguro (vida, saúde, imóvel e outros), o corretor é um consultor, que deve ouvir suas dúvidas e explicá-las.ConexãoUma pesquisa realizada pelo Bradesco revela que 87% dos consumidores preferem o seguro feito com a intermediação do corretor, o que comprova que a confiança do cliente nestes profissionais é grande. O corretor tem o papel de conectar o segurado à seguradora, para que o cliente tenha todas as suas necessidades atendidas. Quando cumpre seu papel, muitos deles acabam se transformando em um consultor de finanças pessoais, e orientam os clientes na escolha do seguro mais adequado ao perfil. Afinal, o papel do seguro no planejamento financeiro individual é inegável.AcompanhamentoO consultor acompanha o cliente no processo de escolha do seguro mais adequado. Caso você sofra qualquer tipo de acidente, a primeira providência a ser tomada é ligar para o corretor. Ele é a pessoa mais indicada a orientar o cliente num momento complicado como esse e deve indicar passo a passo o que fazer. Por isso, desconfie se o corretor não lhe der os números de contato dele, até mesmo o celular. Estes profissionais recebem uma comissão que já está inclusa no preço do seguro. É seu direito exigir um bom atendimento e recorrer a eles sempre que acontecerem imprevistos. Sempre é bom lembrar que você deve verificar se o corretor é efetivamente habilitado a atuar no mercado de seguros. Informe-se sobre sua experiência e quanto tempo já atua neste mercado, pois isso pode representar um diferencial importante.
Por: Equipe InfoMoney

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O seguro do carro protege em caso de enchente?

Em tempos de chuva pesada, muitos motoristas são pegos de surpresa por alagamentos e enxurradas. O que fazer nesses casos?Desde 2004, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia federal que regulamenta o setor, definiu a submersão do veículo como um dos riscos básicos.Em português: os seguros básicos que protegem contra roubo, incêndio e, eventualmente, colisões e danos a terceiros também incluem a submersão do veículo, mesmo quando ele está estacionado no subsolo. Se choveu demais e a água invadiu o carro, a seguradora está obrigada a cobrir.Isso ocorre se essa proteção estiver escrita na apólice. Por isso, é preciso lê-la com cuidado – vale a pena investir tempo e ter muita paciência com as letras miudinhas. Se a submersão não constar da apólice, a seguradora não é obrigada a cobrir as perdas.A proteçao vale para todos os casos? Nem sempre. A seguradora não paga se houver o que é chamado, tecnicamente, de “agravamento de risco”. Traduzindo: o segurado tomou, deliberadamente, alguma atitude que aumentou o risco de submersão do veículo, como tentar atravessar um trecho alagado.Esse é um caso difícil de provar, mas a recomendação dos especialistas em seguros é evitar correr riscos.
Autor: claudiogradilone