quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Liminar suspende comercialização de proteção veicular

A 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro determinou o fechamento da Associação Cristã de Proteção Patrimonial, ao acatar o pedido de liminar impetrado pela Procuradoria Federal junto à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Associação é uma das entidades que comercializam a denominada “proteção veicular”, espécie de seguros para veículos sem nenhum amparo legal. Com a decisão, os dirigentes precisarão interromper imediatamente a cobrança de mensalidade de seus associados, e todos os bens da associação estão bloqueados. A entidade ainda precisará encaminhar correspondências a seus associados para comunicar a decisão. O presidente do SINCOR-PR, José Antonio de Castro, considera uma tarefa árdua impedir que essas instituições que comercializam seguro de forma ilegal atuem no Brasil, mas que tem encontrado respaldo na Justiça. “Este é o caminho certo”, diz. Segundo ele a SUSEP, que regulamenta o mercado, está atenta e tem desenvolvido um trabalho sério para coibir ações de empresas ilegais dentro do mercado de seguros. A FENACOR tem concentrado as ações no Brasil que procuram identificar essas empresas. O advogado do SINDSEG-PR/MS, Luiz Carlos Checozzi, destaca a decisão da Justiça. “É resultante de um dentre vários processos similares que têm sido instaurados por iniciativa da SUSEP”, afirma. Segundo o advogado, inúmeras associações similares têm explorado ilegalmente a operação de seguro, que somente pode ser feita por Companhia Seguradora. O advogado ressalta ainda que o artigo 1º, do Decreto Lei n° 73/66, estabelece que todas as operações de seguros privados realizadas no país, de objetos, pessoas, bens, responsabilidades, obrigações, direitos, garantias, crédito, e outros itens, exceto os seguros do âmbito da previdência social, devem ser realizadas somente por companhias seguradoras devidamente constituídas. Checozzi enfatiza ainda que a atividade requer conhecimentos próprios de verdadeira especialidade. Ele explica que a SUSEP está ingressando com ações civis públicas, e pede liminarmente a suspensão das atividades. O chamado “seguro pirata” tem, atualmente, grande penetração no segmento de seguro para veículos automotores, por meio de cooperativas e associações que são criadas com o objetivo de atender a determinados profissionais e comercializam os produtos para a população em geral. A oferta deste tipo de produto é realizada sem a apresentação de garantias de que os contratos serão cumpridos no futuro, o que, além de ser ruim para o consumidor, atrapalha o mercado. “Por isto, acreditamos que as inúmeras ações em curso contra empresas que estão a explorar a atividade de seguros de forma ilegal, serão julgadas procedentes no âmbito administrativo e judicial, com penalizações pecuniárias severas e até mesmo decretação de encerramento das atividades dessas empresas”, afirma o advogado. 

Fonte: Helio Marques - Assessoria de Imprensa do SINCOR-PR 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Caminhões respondem por 33% dos acidentes rodoviários

Uma carreta tomba na Marginal Tietê, despeja ácido sulfúrico e causa a interdição da via por horas, provocando um caos na cidade em pleno sábado. Uma peça usada na exploração de petróleo com mais de 100 toneladas causa o tombamento de uma carreta, fechando uma rodovia por cerca de 18 horas. Os exemplos reais acima mencionados foram expostos no 1º Seminário sobre Veículos Pesados, Cargas e Implementos Rodoviários promovido pelo SindSeg-SP, em parceria com a FenSeg, realizado no dia 5 de dezembro, no auditório do SindSeg-SP. Os caminhões respondem por 5% da frota e estão envolvidos em 33% dos acidentes rodoviários - um total de 97.400 acidentes por ano, com cerca de 85 mil mortes e prejuízo (só em acidentes) de R$ 8,5 bilhões por ano (dados da NTC & Logística). O evento apresentou que três quartos de todos os acidentes com veículos pesados são causados por falhas humanas, e mesmo nos acidentes envolvendo transporte de produtos perigosos, que demandam cuidados especiais, 63% das vezes são observadas irregularidades. "Todos sabemos o quanto esse tema é delicado, não só pelo aspecto humano, mas também pelo econômico e social", explica Fernando Simões, secretário executivo do Sindseg-SP. O seminário surgiu da necessidade do setor segurador tratar desses temas cada vez mais, como lembrou Neival Freitas, diretor geral da FenSeg: "O setor de seguros gerais, que reúne a maior parte das coberturas envolvidas nesse tipo de incidente, tem crescido muito acima da economia. Porém, até hoje, a formação do corretor tem sido muito básica, direcionada para os seguros massificados. Essas coberturas novas e/ou especializadas ainda carecem de treinamento". Neuto Gonçalves, da NTC & Logística, traçou um panorama do cenário atual relativo à legislação e fiscalização da legislação relativa a produtos perigosos, pinçando alguns dos principais pontos das mais de 150 peças existentes entre leis, decretos e resoluções que tratam do tema. Antonio Gallani, do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER) apresentou um resumo sobre os veículos que necessitam da Autorização Especial de Trânsito (AET). Almir Fernandes, diretor executivo do Cesvi, apresentou uma visão de como o centro com estudos, pesquisas e treinamentos já colabora com as montadoras; Reinaldo Lima, do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo), apresentou uma visão do trabalho desenvolvido pela Câmara Setorial de Gereciamento de Riscos. Mario Rinaldi, da Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários) deu uma visão sobre reboques, semirreboques e carrocerias, apontando para a importância da rastreabilidade. Por fim, o delegado Nascimento, da Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar) do Departamento de Investigações Sobre Crime Organizado (DEIC) apresentou a estrutura da polícia e deu uma visão da atuação da 2ª Delegacia, especializada em desvio, furto, roubo e receptação de cargas. 
Fonte: Revista Apólice 

domingo, 11 de dezembro de 2011

Consórcio cresce onde crédito cai


Em auto, medidas anunciadas em 2010 para restringir financiamento estimularam a demanda do setor. Medidas que restringiam financiamento de veículo sem entradas, anunciadas em dezembro do ano passado, impulsionaram demanda. As administradoras de consórcio não têm do que reclamar. Além do avanço expressivo registrado pelo segmento de imóveis nos últimos anos, reflexo da expansão do mercado imobiliário, a demanda por consórcio de automóveis disparou este ano. "A carteira de automóveis, que até o ano passado apresentava crescimento constante, porém tímido, surpreendeu em 2011", destaca William Rachid, superintendente da Porto Seguro Consórcio. O avanço registrado pela administradora foi da ordem de 60% em relação a 2010, resultado, segundo o executivo, das medidas macroprudenciais anunciadas pelo governo no final do ano passado - entre elas a restrição ao financiamento de veículos sem entrada. "Foi um ano muito positivo para o setor", completa Rachid. A Porto Seguro também iniciou a formação de grupos que visam a troca do bem. "No Plano Flex, o crédito varia de R$ 15 mil a R$ 30 mil e o prazo máximo é de 48 meses", diz Fabio Braga, diretor comercial da Porto Seguro Consórcio, complementando que cerca de 58% das vendas de cotas de automóveis são voltadas ao produto. Ainda segundo o executivo, o Plano Flex é voltado para um público com renda mais alta, cujo valor da parcela não compromete o orçamento. "Passado um ano desde o lançamento do plano conseguimos montar 35 grupos. A cada 15 dias fechamos um grupo", afirma Braga. "O consumidor está começando a planejar a aquisição de um bem visando o longo prazo", acredita Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac). De acordo com levantamento da associação, entre janeiro e setembro deste ano, a venda de novas cotas de automóveis atingiu a marca de 1,67 milhão, crescimento de 26,5% ante igual período do ano anterior. A Bradesco Consórcio também registrou crescimento significativo: de janeiro a novembro, as cotas líquidas (cotas vendidas menos contratos liquidados) cresceram 31% quando comparado a igual período do ano anterior.  "Entregamos 64 mil veículos em 11 meses", lembra Fernando Tenório, diretor da Bradesco Consórcio. Para o ano que vem, o ritmo de crescimento do segmento de automóveis deve cair, reflexo do afrouxamento das medidas macroprudenciais anunciado pelo Banco Central (BC) recentemente. Entretanto, tanto Porto Seguro quanto Bradesco prevêem expansão superior a 20% em 2012. "O governo retirou as travas para o financiamento de veículos, o que deve normalizar a demanda por consórcio do segmento", acredita Tenório. Imóveis Outro segmento que puxou a expansão do mercado em 2011 foi o de imóveis. Entre janeiro e setembro deste ano, a Abac registrou alta de mais de 15% em novas adesões se comparado ao mesmo período de 2010. Já o ticket médio das cotas comercializadas cresceu 20% entre janeiro e setembro quando comparado ao ano anterior. "Os dados revelam o interesse crescente do consumidor por imóveis", aponta o presidente executivo da associação. Ao final de setembro, o sistema contava com 624 mil participantes na carteira de automóveis, 56,3 mil a mais ante o mesmo mês de 2010. O superintendente da Porto Seguro diz que o avanço do ticket médio em imóveis reflete a expansão do preço do bem por metro quadrado e o crescimento da renda média do trabalhador este ano. "2012 deve manter a tendência de crescimento, porém não no mesmo ritmo apresentado este ano", diz Rachid. "A carteira de automóveis, que até o ano passado apresentava crescimento constante, porém tímido, surpreendeu em 2011" 

PATRIMÔNIO 
Em setembro, carteira do sistema somava R$4,9bi 
ATIVOS 
Volume administrado é da ordem de R$102bi 
VENDAS 
Cotas comercializadas no ano, até setembro, totalizam R$ 1,9mi 

Fonte: Brasil Econômico | Finanças | BR

sábado, 10 de dezembro de 2011

Seguradoras de olho nas classes C e D

Seguro de carro 30% mais barato, cobertura para manter contas fixas e contratação simples são novidades

O seguro do carro não é uma das prioridades para os motoristas brasileiros, apenas 30% dos carros em circulação têm apólice. Este cenário pode sofrer um reversão a partir do segundo semestre de 2012, quando terá início a comercialização dos microsseguros, segundo Luiz Pomarole, vice-presidente de seguros da Porto Seguro. “Com um modelo mais simples de contratação, o preço do seguro de carro pode cair de 15% a 30%, por exemplo, se for permitido o uso de peças usadas ou o pagamento do valor de revenda, tudo isso especificado em contrato, o valor da parcela seria menor. Essas mudanças foram propostas para o governo e espero que aconteçam”, disse Pomarole. A regulamentação para os microsseguros  está em curso na Susep (Superintendência de Seguros Privados), ligada ao Ministério da Fazenda) e deve simplificar a contratação dos seguros populares que já são vendidos e também favorecer a criação de outros modelos de cobertura, como a do seguro popular para automóveis.“A regulamentação do microsseguro pode mudar a cultura do seguro do país. Existe uma grande parcela da sociedade em ascensão financeira nas classes C e D”, disse José Hilário Gouvêa Viera, presidente do CNseg, confederação nacional das empresas de seguro, previdência privada, capitalização e planos de saúde.Outra novidade  que deve chegar no ano que vem são os microsseguros em caso de desemprego. O trabalhador paga uma parcela pequena por mês e se for demitido terá uma indenização suficiente para pagar suas contas fixas.

sábado, 19 de novembro de 2011

Árvore de Natal da Bradesco Seguros faz homenagem à família brasileira


A Árvore de Natal da Bradesco Seguros será inaugurada em 26 de novembro, sábado, a partir das 20h, no Estádio de Remo da Lagoa, próximo ao Parque dos Patins. O evento de inauguração terá concerto musical com as atrações: Coral da Fundação Bradesco, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa – sob a regência do maestro Vantoil – e participação dos cantores Gal Costa e Frejat como solistas. O Grupo Nós da Dança também se apresentará no evento, que contará com o ator Edson Celulari como mestre-de-cerimônias. O tema principal do concerto de inauguração são os quatro elementos - terra, fogo, água e ar – simbolicamente ligados à transformação, à purificação, ao renascimento e à vida. No decorrer do evento, os elementos serão atrelados às estações do ano e associados aos trechos das Quatro Estações, de Vivaldi. Os bailarinos do grupo Nós da Dança, com coreografia de Regina Sauer, farão uma participação em cada bloco. Com direção geral de Maurício Tavares, o evento apresentará uma grande queima de fogos com duração de oito minutos, sincronizada com efeitos especiais de som e luzes. A Árvore será acesa ao som de uma trilha especial, que inclui o rearranjo do “Hino ao Sol”, de Pietro Mascagni. O Coral da Fundação Bradesco, sob a regência da maestrina Sonia Di Morais e do maestro André Cabral, encantará mais uma vez os presentes, com as vozes de 60 alunos – integrantes das escolas da Fundação Bradesco de Osasco, na Grande São Paulo, e do Rio de Janeiro. O evento de inauguração da edição 2011 da Árvore de Natal da Bradesco Seguros, pela primeira vez, será transmitido em tempo real em 360º, por meio do site www.arvorenatalbradescoseguros.com.br. A nova tecnologia de transmissão permitirá ao internauta assistir à inauguração com a sensação de estar no meio do público presente ao evento. A partir de 27 de novembro, será acesa de domingo a quinta, das 19h30 às 2h, e às sextas e aos sábados, das 19h30 às 3h da manhã.

Fonte: Assessoria de imprensa 

sábado, 12 de novembro de 2011

Os carros mais roubados do Brasil


Gol e Uno são os primeiros da lista que tem também Fusca e Monza

O Gol, da Volkswagen: o modelo mais roubado durante este ano
O Gol, da Volkswagen é o carro mais roubado ou furtado do Brasil. Somente entre janeiro e outubro de 2011 foram registrados 35.636 casos. O número é bem maior que o do segundo veículo mais visado, o Fiat Uno, que teve 16.978 unidades furtadas ou roubadas nos primeiros 10 meses do ano. Os dados são da CNSEG (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) e foram obtidos por Época NEGÓCIOS. A preferência pelo Gol se explica pela enorme quantidade de carros desse modelo em circulação nas ruas brasileiras. "O carro é o que está há mais tempo à venda e criou-se um mercado de peças roubadas atraente para os ladrões", diz Neival Rodrigues Freitas, diretor executivo da Fenseg (Federação de Seguros Gerais).Também aparecem na lista dos dez carros mais roubados, o Fusca, da Volkswagen, e o Monza, da Chevrolet. Mais uma vez a causa é o enorme apetite dos bandidos pelas peças desses veículos. São carros que têm uma frota representativa, mas não dispõem de um bom mercado de peças, o que abre brechas para o mercado negro. Com base em dados do Denatran, a lista leva em conta não apenas os carros com seguro, mas toda a frota em circulação que paga o DPVAT, o seguro obrigatório de veículos. Segundo a CNSeg, nos dez primeiros meses deste ano foram registrados 215.040 casos de roubo ou furto. Quase todos são modelos mais populares, que circulam em maior número pelas ruas brasileiras. Veja a galeria abaixo com os dez modelos "preferidos" do bandidos.

Fontehttp://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI278367-16418,00-OS+CARROS+MAIS+ROUBADOS+DO+BRASIL.html

Proteção veicular não garante segurança


Com o crescimento das vendas de automóveis, um novo golpe na hora de fazer o seguro do carro vem ganhando força no país. Trata-se de um serviço chamado proteção veicular, oferecido, na maioria dos casos, por associações e cooperativas. Funciona assim: a pessoa se associa ao grupo e paga mensalmente um valor para proteger seu automóvel. E se houver um sinistro, todos teriam que se cotizar para pagar a indenização. Acontece que grande parte desses associados não consegue ser ressarcido quando ocorre um furto ou dano causado por acidentes, revela a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que fiscaliza o setor. Segundo um levantamento feito pela Susep, estima-se que mais de 300 empresas atuem no país, de forma irregular, oferecendo o serviço, que se assemelha a um seguro veicular. De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), mais de 500 mil pessoas já teriam se associado ao que ela considera um "seguro pirata". O problema, chamado de "golpe" pela Susep, veio à tona após centenas de queixas chamarem a atenção dos técnicos do órgão regulador. 

Susep tem mais de cem processos em andamento 

Diferentemente das seguradoras tradicionais, essas associações não pedem autorização da Susep para operar. Com isso, não estão sujeitas a regras que protegem o cliente, como capital mínimo para funcionar e as regras de prudência, que permitem liquidez em caso de solvência. Dessa forma, diz Luciano Portal, superintendente da Susep, essas "empresas" não honram seus contratos a longo prazo, já que muitas fecham as portas, após captar recursos dos associados. Assim que recebe uma queixa, a Susep investiga e abre um processo administrativo. Atualmente, são mais de cem em andamento. De acordo com estimativas de fontes ligadas ao órgão regulador, foram cerca de R$110 milhões em multas aplicadas a essas empresas. 
- Esse assunto está ganhando uma dimensão cada vez maior e gerando muitos transtornos. Elas estão conquistando muitos clientes, com preços baixos. Temos casos de empresas que nem existem mais, pois já fecharam as portas - afirma Portal. 
Foi o que aconteceu com o comerciante Domingos Couto, de 60 anos. Ao comprar um carro em março, decidiu aderir à proteção veicular. Pagava cerca de R$100 por mês até ter o carro furtado em agosto. Ao tentar acionar a empresa, veio a surpresa: 
- Vi que a empresa tinha fechado as portas há dois meses, mas eu continuava pagando. Achei que o serviço era um seguro, porque eles usavam expressões como sinistro, comum ao seguro. Achei que era confiável. Hoje nem sei como achar a companhia, cuja sede é em Minas Gerais. 
Ele, assim como a psicóloga Fernanda Torres, 33 anos, não conseguiu ter o serviço após um acidente de trânsito. Ao aderir ao serviço de proteção veicular, Domingos e Fernanda assinaram um contrato dividindo o risco com os demais associados. Ou seja, todos pagariam quando alguém tivesse de ser indenizado. Na seguradora, quem assume esse risco é apenas a empresa. 
- Outra diferença que percebi é que apenas o valor do meu carro entrava no valor do prêmio. Só isso era usado na base de cálculo. E sei que, ao fazer um seguro tradicional, várias outras características são avaliadas, como endereço, idade do condutor e filhos maiores de 25 anos - afirma Fernanda. 
A proteção veicular, segundo especialistas, começou a ser oferecida em Minas Gerais. Em seguida, ganhou força no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, na Bahia e no interior de São Paulo. O problema já assusta os corretores, segundo o Sindicato dos Corretores de Seguro (Sincor). A corretora Sônia Abranches diz que é crescente o número de clientes reclamando: 
- O problema é que as pessoas já acham o seguro um produto confuso. Aí, acontece esse tipo de coisas e atrapalha ainda mais. Eu estava no sinal de trânsito em Caxias e recebi um panfleto de uma empresa oferecendo o serviço. Fiquei impressionada como essas associações estão usando táticas de marketing para captar clientes. 
Assim, segundo cálculos de Neival Freitas, diretor-executivo da FenSeg, cerca de 500 mil proprietários de veículos em todo o país já teriam se associado a essas cooperativas que prometem proteção em caso de dano. 
- Há quem compare essa prática ao "esquema de pirâmide", que promete lucros a quem fizer uma pequena contribuição. No "seguro-pirata", os associados pagam um valor e, quando têm um problema (sinistro), ele é rateado" entre todos do grupo - disse. 

Quem se associa ao serviço perde a qualidade de consumidor 
Segundo Freitas, o proprietário de veículo que se associa a uma empresa dessas perde a qualidade de consumidor, pois passa a ser um associado ou cooperativado. As empresas seguradoras estão sujeitas à aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Porém, essas associações e cooperativas, não. 
- Ainda hoje o consumidor brasileiro preocupa-se apenas com o valor a pagar, sem prestar atenção à qualidade do serviço que está sendo prometido. O atrativo do "seguro-pirata" é o preço, mas o consumidor não tem qualquer garantia - diz Freitas. 
De olho nos problemas envolvendo os consumidores, a Susep decidiu dar um tratamento diferenciado às empresas que oferecem proteção veicular. Como um processo leva seis anos para ser julgado na Susep, o órgão firmou parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU) para proibir, na Justiça, que essas associações consigam vender a proteção veicular. O objetivo é acelerar a punição, diz Portal. O órgão também está dialogando com a Polícia Federal e o Ministério Público. 
- Apenas em uma semana foram cinco liminares concedidas pela Justiça - destaca Portal. 
Uma das associações que oferecem o serviço informou que a proteção veicular foi criada para quem não tem condições de pagar por um seguro. Além disso, frisou que todas as empresas que atuam no mercado não podem ser punidas pelo erro de associações menores que atuam no segmento e agem de má-fé. 

ONDE RECLAMAR 

A Superintendência de Seguros Privados e de Capitalização (Susep), na Av. Presidente Vargas 730, Centro, esclarece dúvidas sobre seguros, planos de previdência privada e de capitalização. Informações: 0800 021 8484. 



Fonte: O Globo | Economia | BR

Desmistificando o seguro residência no País

Segundo os últimos dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o seguro residencial no Brasil, de janeiro a abril deste ano, alcançou alta de 16,86% em prêmios, equivalente a mais de R$ 560 milhões. Esse aumento se deve, em boa parte, ao maior interesse por parte das seguradoras neste produto, que tem obtido um resultado muito significativo. Principalmente, com apólices que não tem a cobertura de roubo, como também o fato deste seguro estar atrelado a outros ramos como é o caso do automóvel, ou seja, é uma venda conjunta como beneficio. Da mesma forma, os "balcões dos bancos" começam a vender o residencial como foco junto aos seguros de vida, fazendo com que os assegurados tenham maior interesse e conhecimentos do produto. Outro fator que impulsiona uma maior adesão é que o seguro de residências, em média, representa 30% do valor pago pelo o de automóvel. Além disso, agrega mais benefícios aos usuários, tais como o serviço 24 horas linha branca, para consertos de bens domésticos, elétricos e eletrônicos. São necessidades básicas do lar que as pessoas precisam uma solução rápida como queima de chuveiro ou reparo de geladeira, por exemplo. Tudo isso pode ser resolvido via uma assistência técnica que está em prontidão para atender, além da garantia de ser eficiente. Atualmente, este produto é desconhecido nos seus fundamentos técnicos de garantias e de preço, sua utilização como seguro coletivo, agrupado a outros produtos, tem aguçado interesse. No entanto, os brasileiros carecem de mais interesse e de conhecimento dos benefícios, fora o maior oferecimento por parte das seguradoras e das corretoras de seguro. Também é preciso maiores esforços por parte dos órgãos de distribuição e investimento em mídia. Mesmo com toda esta tendência de mercado, falta consciência da importância de proteger um dos mais importantes bens de uma pessoa: a sua residência. Somente desmistificando o custo-benefício deste seguro para que a adesão seja efetiva em nosso país.

Fonte: Ass. Comercial de Multirrisco da Confiança Seguros

Como escolher seu seguro de vida

Conheça as diferentes modalidades dos planos e veja se, na sua faixa etária, vale à pena ter seguro de vida ou outro investimento. Quem procura um seguro de vida quer garantir um mínimo de estabilidade financeira para sua família, caso ocorra algum problema. Mas afinal, quando é a hora certa de fazer um seguro desse tipo? Como a característica principal desta aplicação é oferecer tranquilidade e não um bom rendimento, a chegada dos filhos pode ser o sinal mais correto, dizem os especialistas. "Este tipo de seguro assume muita importância após o nascimento dos descendentes, já que garante segurança financeira na hipótese de acontecer algo com os responsáveis", afirma Angela Menezes, professora de finanças do Insper. Mas, diante das diversas opções de apólices oferecidas pelo mercado, escolher a melhor alternativa pode ser uma tarefa complicada. Por isso, antes de fechar o contrato é preciso verificar exatamente o que está incluso. "Muita gente tem coberturas menores do que imagina. É fundamental verificar se existem informações duvidosas e até exigências como declarar doenças preexistentes no contrato antes de fazer a escolha definitiva", diz Angela. Entre as modalidades de planos mais comuns estão grupo, individual e dotal. A primeira, realizada principalmente em empresas, associações e sindicatos, tem custos reduzidos para funcionários, garantias iguais para os segurados e não admite a possibilidade de resgate. "O mercado de seguro de vida está aquecido, mas as pequenas empresas ainda não têm costume de oferecê-lo a seus empregados, mesmo com a existência de planos acessíveis nas seguradoras", diz Bento Zanzini, diretor geral de seguros de vida da BB/Mapfre. A falta de liberdade nos planos coletivos já não acontece nas modalidades individuais, nas quais o segurado pode escolher a abrangência de seu contrato - indenização por morte, invalidez ou qualquer outra especificidade. E é justamente neste momento que as dúvidas devem ser esclarecidas. Quando uma apólice cobre invalidez por acidente, por exemplo, a seguradora pagará indenização apenas nos casos de acidentes que deixem o segurado inválido parcial ou totalmente. Assim, se houver morte por causa natural o direito ao seguro acabará. "O interessado também deve ser verdadeiro com a seguradora, declarando principalmente os casos de doenças preexistentes. Caso contrário, dará a empresa o direito de negar o benefício financeiro", afirma Gustavo Henrique de Azevedo, especialista em seguros do Ibmec. Outra possibilidade de contratação do seguro de vida é a modalidade dotal que admite resgate. O recebimento da indenização está associado à saúde do segurado durante o prazo de vigência do contrato; caso morra antes, os beneficiários recebem o dinheiro. Existem também os seguros de vida inteira, nas quais as apólices não podem ser canceladas pela seguradora, exceto por fraude ou falta de pagamento. "Cada indivíduo deve verificar suas necessidades. Porém, quanto mais abrangente for a cobertura do plano, mais vantajosa será", afirma Azevedo. Para conseguir novos interessados, muitas seguradoras têm apostado em modalidades diferenciadas. Este é o caso da Mapfre, que oferece um contrato exclusivo para mulheres, com indenização de 100% do valor da apólice nos casos de doenças como câncer de mama, útero ou ovário. Este plano também oferece desde serviços como reparos 24 horas para automóveis até orientação jurídica. Os seguros de vida, apesar de vantajosos, podem não ser a melhor opção para quem já ultrapassou os 60 anos. Como nesta idade o valor das apólices fica maior, o benefício se torna menos competitivo do que outros investimentos. "Para estas pessoas o ideal é fazer aplicações em fundos de investimentos de curto prazo ou em modalidades que ofereçam maior retorno financeiro", diz Angela. 

Fonte: Último Segundo - IG | Seguros e Previdência Privada | BR

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A explosão no restaurante do Rio de Janeiro


Empresas e condomínios são obrigados por lei a contratar seguro contra incêndios sob pena de multa que pode chegar a 10% do valor do interesse segurável. A garantia de incêndio, seja nas apólices tradicionais, seja nos pacotes multirriscos, dá cobertura para três tipos de evento. A saber: fogo, queda de raio no local segurado e explosão de gás de uso doméstico. Como não há mais um clausulado padrão determinando a redação das apólices brasileiras, algumas companhias de seguros - por falta de atenção com a redação, ou porque querem mesmo ampliar o escopo da garantia - às vezes expandem estes conceitos, excluindo o "no local segurado" da garantia de queda de raio e retirando o "de gás de uso doméstico" da garantia de explosão. Isto posto, tomando o acidente que aconteceu no dia 13 deste mês, no Rio de Janeiro - no qual a explosão de botijões de gás de cozinha dentro de um restaurante no centro da cidade matou e feriu várias pessoas, além de danificar o próprio prédio onde o restaurante estava instalado e o prédio vizinho - temos um amplo cenário para analisar diversas possibilidades de seguros que seriam aplicáveis ao caso. De saída, tenho que dizer que não tenho a menor ideia dos seguros contratados, tanto para o próprio imóvel, como para danos a terceiros. Aliás, não faço ideias e quer se havia algum tipo de seguro contratado. Mas isso não invalida a análise. Em primeiro lugar, é preciso salientar que existem seguros obrigatórios, previstos em lei, e que, portanto, deveriam ser contratados em todas as situações. Infelizmente, a verdade é que, no Brasil, como até recentemente não havia punição para quem deixasse de contratar os seguros obrigatórios, nem sempre esta regra é seguida, ainda que, nos dias de hoje, a punição pela omissão seja bem pesada, podendo chegar a 10% do interesse segurável, o que não deixa de ser muito dinheiro para uma multa. Entre os seguros obrigatórios, estão os seguros de incêndio para empresas e para condomínios. Indo além, a lei, ao tratar dos seguros obrigatórios para condomínios, não os limita à garantia de incêndio. Ou seja, em uma interpretação ampla, que seria a correta, um condomínio deve contratar seguro para todos os tipos de riscos seguráveis que o ameacem. O restaurante no qual ocorreu a explosão fica dentro de um edifício comercial, ou seja, a chance de ser um condomínio é grande. Assim, o condomínio estaria obrigado a contratar seguro de incêndio para garantir a segurança do edifício e das áreas comuns, devendo os condôminos, aí de forma facultativa, completar a proteção, contratando seguro de incêndio para o conteúdo de suas respectivas unidades. Além disso, dentro da interpretação ampla do artigo 20 do Decreto-lei 73/66, o condomínio deveria contratar seguro de responsabilidade civil para fazer frente aos danos causados a terceiros em função de sua existência e funcionamento, cabendo aos condôminos, mais uma vez de forma facultativa, a contratação da mesma garantia para cobrir danos por eles causados a terceiros. Diante disso, na medida em que explosão de gás de cozinha faz parte da garantia básica do seguro de incêndio, temos que o seguro de incêndio do prédio onde está instalado o restaurante deve oferecer cobertura a todos os danos materiais que ele sofreu, incluídos os danos causados à parte do edifício ocupada pelo restaurante onde aconteceu a trágica explosão. Ainda com relação ao próprio edifício, em sendo um condomínio, todas as apólices que dão cobertura para o conteúdo das unidades autônomas que o compõem também devem indenizar os danos por elas sofridos, com a importância segurada, caso haja sobra, servindo ainda para completar a indenização do seguro do condomínio. Quanto aos danos a terceiros, tanto os corporais quanto os patrimoniais poderiam ser cobertos por uma apólice de responsabilidade civil para estabelecimentos comerciais, contratada pelo restaurante. Como se vê, os seguros apropriados para dar cobertura a um evento como esse existem e são facilmente contratados, por preço acessível. Se no caso concreto do Rio de Janeiro esses seguros existiam ou não é outra questão, que pode, inclusive, sujeitar os responsáveis às multas citadas.

“O segurado é quem justifica o negócio e paga a conta”.

Fonte: O Estado de S. Paulo | Economia | BR 

domingo, 16 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Seguros patrimoniais aumentam 10% devido a catástrofes

O Relatório Insurance Market Update Third Quarter 2011 (Atualização do Mercado de Seguros - 3º Trimestre de 2011), da corretora de seguros Marsh, revela que os efeitos das perdas catastróficas ocorridas no mundo, durante o primeiro semestre, elevaram em 10% as taxas das apólices de seguros patrimoniais (property) nos últimos três meses. De acordo com o estudo, no Japão, em consequência das recentes catástrofes, as taxas continuaram a aumentar. As apólices de seguros no país tiveram aumente de até 50% nas renovações. Na Austrália, onde ocorreram diversos prejuízos devido as inundações no início de 2011, as taxas sofreram ajuste de até 5% nos programas de seguros (não envolvido mineração). De acordo com o relatório, a capacidade global de seguros continua ampla, mas as seguradoras e resseguradoras adotaram duras políticas, principalmente para as regiões mais afetadas pelas recentes perdas catastróficas. Essas regiões com maiores exposições estão enfrentando dificuldades nas renovações. No mundo, a maioria dos seguros de Responsabilidade Civil (RC) foi renovada com a mesma taxa ou com pequenas reduções. Por exemplo, o mercado norte-americano de seguros de responsabilidade permaneceu com taxas estáveis. Os seguros de administradores (D&O ou Directors & Officers), em praticamente todos os principais mercados, com exceção da China, apresentaram queda nas taxas. Da mesma forma, as taxas de seguro de RC profissional e para a cobertura de responsabilidade para as instituições financeiras caíram em quase todos os principais países. O relatório também identifica a crise da dívida soberana da Europa como outro risco para as seguradoras e resseguradoras. Na região, os riscos são de investimento em títulos públicos, títulos de dívida corporativa ou participação acionária em empresas com exposição. 

Fonte: Revista Apólice

Seguros que protegem gestores de más decisões disparam na crise


As subscrições deste tipo de produto aumentaram mais de 50% em três anos
Portugal - Margarida Vaqueiro Lopes   - 12/10/11 00:05
Tomar uma decisão em tempos de crise tem um risco acrescido para qualquer administrador. Não há espaço para falhas e muito menos para a eventualidade da abertura de processo que possa pôr em causa o seu património pessoal. Neste sentido, os responsáveis das empresas nacionais têm, cada vez mais, procurado proteger-se deste tipo de situações. Sinal disso é que as subscrições de seguros de Responsabilidade Civil de Administradores e Directores, um produto que existe em Portugal há cerca de vinte anos, dispararam mais de 50% entre 2007 e 2010, segundo responsáveis do sector. O produto não é novo, mas a crise fez com que os sectores mais impactados pelas actuais dificuldades económicas e financeiras começassem agora a olhar para ele com outros olhos. Este tipo de seguros "é utilizado sempre que há um processo movido contra um administrador de uma empresa (contra ele, pessoalmente). Situações típicas são os processos movidos por um - ou mais - accionista de uma empresa alegando incumprimento dos deveres legais, ou processo movido por credores numa situação de insolvência da empresa", explica Nuno Simão Antunes, director geral da Chartis Portugal. "A questão central é: por causa da sua actividade profissional enquanto administrador, o seu património pessoal e familiar pode ver-se afectado. Por essa razão há que estar protegido", refere. 

Seguro paga escola em caso de desemprego ou morte; veja se vale a pena

As escolas particulares já começaram a enviar aos pais os boletos de matrícula para o ano letivo de 2012 e muitas aproveitam a oportunidade para oferecer seguros educacionais. As restrições das coberturas, no entanto, fazem com que nem sempre a contratação desse tipo de seguro seja interessante para o consumidor. O seguro educacional é contratado pela escola ou universidade e oferecido aos pais dos alunos para garantir o pagamento da mensalidade em situações como morte do pai ou responsável ou perda de emprego -nesse caso, também do próprio aluno. O valor do seguro costuma corresponder a 1% ou 2% da mensalidade, segundo o diretor técnico do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), Marcos Pummer. As principais seguradoras comercializam seguros educacionais no país. Elas costumam oferecer coberturas básicas e coberturas adicionais, que custam um pouco mais. O produto oferecido pela Itaú Seguros, por exemplo, oferece uma cobertura básica por morte e invalidez permanente por acidente e uma cobertura adicional para caso de perda de emprego (no caso de o responsável pelo pagamento dos estudos ser assalariado) ou incapacidade total e temporária (quando ele for profissional liberal ou autônomo). O seguro educacional da Bradesco Seguros também oferece uma cobertura básica, que engloba os casos de morte natural ou acidental e dá indenização das mensalidades que ainda não venceram no período do contrato (os períodos se referem normalmente a um ano letivo, embora em casos raros possam ser por mais tempo); e uma cobertura adicional, que atende os casos de invalidez total e desemprego do responsável. Algumas seguradoras oferecem cobertura para compra de material escolar no caso de morte ou invalidez, que costuma ser limitada ao valor de duas mensalidades. Outras oferecem ainda seguro para cobrir despesas com festas de formatura.


Fonte:Aiana Freitas  - Especial para o UOL Economia, em São Paulo

Geração Y investe mais em Previdência Privada

Jovens entre 20 e 33 anos, a chamada geração Y, estão investindo mais em previdência privada, já representando 5% do faturamento total da Seguros Unimed, percentual cerca de 65% maior do que o registrado em 2008. A participação desta faixa etária em planos de previdência privada confirma estudos recentes de mercado, que apontam que 20% dos investidores dessa idade, a chamada geração Y, já possuem esse tipo de aplicação financeira. Além disso, embora sejam ousados na vida profissional e pessoal, quando se trata de investimento, os jovens são conservadores, optando por colocar a maior parte dos seus recursos na poupança (82,1%). Na Seguros Unimed, essa faixa da população representa cerca de 15,8% dos clientes da Previdência Complementar. Já os nascidos entre 1966 e 77, de 34 a 45 anos (geração X) somam quase 26% dos que tem Previdência Complementar, a mesma média apontada na pesquisa citada. “Esse comportamento da geração Y encontra perfeita sintonia com a necessidade estratégica do país de aumentar a cultura da sociedade em reconhecer a poupança interna promovida pelo acúmulo da previdência privada”, avalia o diretor-técnico da Seguros Unimed, Alexandre Ruschi. O atual momento de incerteza na economia mundial reforça o comportamento dos investidores que buscam aplicações financeiras mais conservadoras, incluindo a geração Y. Adicionalmente, os jovens percebem os seguros de vida e de previdência complementar aberta como importante elo na cadeia dos mecanismos de proteção contra perdas do poder aquisitivo na aposentadoria. 

Fonte: Monitor Mercantil

domingo, 25 de setembro de 2011

Andréa Lopes Jornalismo: Entrega do Troféu Cidade Imperial - Itaipava e Reg...

Andréa Lopes Jornalismo: Entrega do Troféu Cidade Imperial - Itaipava e Reg...: Clique na imagem para ampliar De cima para baixo, da esquerda para direita: Padre Quinha recebendo o Troféu das mãos de sua madrinha; o ...

Incêndio destrói casa no bairro Provisória, em Petrópolis/Rj

Na madrugada desta sexta-feira (23) um incêndio em matagal destruiu uma casa no bairro Provisória, em Petrópolis. O morador da casa conseguiu sair a tempo com a ajuda dos vizinhos. O Corpo de Bombeiros não sabe a causa do incêndio. O fogo começou por volta da 01h. Segundo os moradores, queimadas no local ocorrem com frequência. Desta vez, o fogo atingiu a altura das árvores. Robson Luis Correa da Motta morava sozinho na casa que pegou fogo. De acordo com os vizinhos de Robson, ele colecionava discos de vinil. Eram cerca de seis mil discos guardados em uma geladeira desligada e, agora, tudo está queimado. Apesar das chamas terem atingido uma proporção alta, os moradores não ficaram sem luz.




fotos Peter Ribeiro
Fonte: http://tvc16.com/noticias.asp?noticia=883

sábado, 10 de setembro de 2011

Fogo destrói apartamento no Bingen - Petrópolis/Rj


Um incêndio destruiu ontem um apartamento no terceiro andar do bloco 6 do Condomínio Residencial Jorge Justen, no Bingen. Na hora apenas um cão da família estava no imóvel, e não resistiu aos ferimentos. Segundo vizinhos, os proprietários estavam trabalhando e só chegaram ao local depois que os bombeiros conseguiram controlar o fogo.
Segundo a síndica Maria Luce Fontanelli, o incêndio começou por volta das 16h30 e se alastrou rapidamente. Uma vizinha, moradora do quarto andar, com um bebê, ficou presa no apartamento por causa da fumaça e precisou ser resgatada pelos bombeiros pela janela.
“Aparentemente foi um acidente doméstico causado pelo ferro elétrico que a moradora deixou ligado. Assim que nos demos conta do que estava acontecendo acionamos os bombeiros. A família perdeu tudo”, lamentou.
Fonte:http://e-tribuna.com.br/ 06/09/11

domingo, 4 de setembro de 2011

Troféu Cidade Imperial

O troféu Cidade Imperial estará premiando os melhores de Itaipava e arredores no próximo dia 23 de setembro, às 21h, no Club Campestre de Nogueira. Já confirmaram presença os vencedores: Shopping Estação de Itaipava, N Tintas, Katentudo, Cervejaria Itaipava, Farley Frossard, Loja do Mário, Opson Acessórios, Lica Marques, Atelier de Corrêas, Creche Escola Piauí, Enrique Automóveis, Contábil Almeida Ribeiro, Sinal Mais Consultoria Empresarial e Contábil, A Favorita Modulados, Projetando Interiores, Kevingston Moda Masculina, Jadir Comunicação Visual e Invest Bureau. Vale ressaltar que os vencedores foram eleitos pelo voto popular. O buffet será do Chez Cox.

Fonte: Diário de Petrópolis/CidadeAberta/PauloRoberto 

No lugar do fiador, seguro e capitalização


O mercado de aluguel de residências também passa por revolução em suas garantias, com o forte avanço do seguro-fiança e do título de capitalização, para substituir a figura do fiador. Há imobiliárias no Rio com 60% dos contratos com estas formas de garantia. Empresários do setor acreditam que isso é uma tendência que deve crescer, embora possa representar em mais custos para o inquilino. No seguro fiança, o inquilino paga para que uma seguradora se responsabilize por eventuais calotes e danos que podem vir a ser causados no imóvel. Para um contrato de 30 meses, o valor equivale a dois meses e meio de aluguel, ou seja 8% do contrato. O dinheiro não é devolvido no fim do contrato e, em caso de renovação do aluguel, precisa ser refeito. Já na capitalização o inquilino deposita um valor - de oito a 12 vezes o valor do aluguel - que fica sob a custódia de uma empresa, que pode usá-lo caso ocorra problemas com o contrato. No fim, o valor, corrigido, é devolvido. 

- Neste ano, posso dizer que 40% dos contratos foram feitos com fiador, 30% com seguro e 30% com capitalização - afirma Rosângela Vasconcelos, da Patrimóvel. 

Sobre a crítica de que essas garantias aumentam o custo da locação, José Conde Caldas, da Ademi, afirma que esse negócio só tende a crescer: - Conseguir um fiador é um constrangimento. Essas novas formas são mais modernas, tendem a crescer e é mais um passo do Brasil em direção ao primeiro mundo - disse o presidente da associação dos empresários do setor. 

Cesar Tadeu Dominguez, diretor de marketing e vendas da SulaCap - SulAmérica Capitalização, afirma que seu produto cresceu mais de 37% no Brasil no primeiro semestre de 2011 sobre o mesmo período do ano passado. No Rio, terceiro maior mercado da empresa no segmento, a alta foi de 61%. - O produto serve para quem não tem conhecidos na cidade e quem não tem comprovante de renda. É um incentivo para que o inquilino cuide bem do imóvel, pois ele vai querer receber o dinheiro de volta, e serve como poupança para a futura compra de um imóvel - resume. 


Fonte: O Globo

Seguro-condomínio ganha novo fôlego


Além da expansão associada aos lançamentos imobiliários, novas regras determinam a diversificação de cobertura e devem dar embalo à modalidade. A venda de seguro-condomínio pega carona no desenvolvimento do mercado imobiliário. Obrigatório desde 1966, este tipo de apólice registrou um crescimento no país de 130% de 2003 a maio deste ano, com prêmios de R$ 17,2 milhões, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), e ganhou este ano ampliação de proteção ao patrimônio. "O mercado imobiliário está aquecido e os novos condomínios são uma oportunidade real de crescimento para esta carteira", diz o diretor de Riscos Industriais e Comerciais da SulAmérica, Luis Alberto Mourão. Apesar de oscilar no curto prazo, a expansão do mercado imobiliário nacional tem apresentado ritmo acelerado nos últimos anos. Somente de junho do ano passado a junho deste ano, o lançamento de imóveis na cidade de São Paulo cresceu 12%, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) divulgados ontem. Além disso, somente no estado de São Paulo existem 40 mil condomínios, sendo que 27 mil encontram- se na capital, conforme estimativa do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP). E foi exatamente o setor imobiliário que pressionou a agência reguladora de seguros a criar novas regras para o ramo de condomínio, em busca de uma proteção mais ampla. O resultado foi que, em julho deste ano, passou a valer a resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 218/2010. Com ela, as seguradoras foram obrigadas a oferecer uma cobertura básica e uma ampla. A mudança pode trazer mais fôlego ao mercado de seguro-condomínio, por permitir o oferecimento de apólices mais amplas e, portanto, mais caras, tirando a modalidade do "vermelho" em alguns meses devido à alta sinistralidade. Para o diretor-executivo de seguros massificados da Tokio Marine, Marcelo Goldman, a resolução foi uma oportunidade para a empresa relançar o produto, dando mais opções ao cliente. "Tivemos crescimento de 30% no primeiro mês da nova regra e no segundo mês chegamos a dobrar a carteira." Ele explica que a demanda pela cobertura simples é maior, pelo preço da cobertura ampla chegar a ser três vezes superior. "A ampla está cobrindo qualquer sinistro. Por isso, neste início, as empresas lançaram a cobertura com valor mais elevado. Com o tempo e com o acúmulo de experiência na modalidade, o preço deve cair." Em relação às consequências das novas regras, a Bradesco Seguros acredita que "ainda é muito cedo para se falar em vantagens tanto para segurados quanto para seguradoras, lembrando que a mudança é apenas para seguros contratados com início de vigência a partir de julho". Já a SulAmérica diz que "como a mudança ainda é recente, os corretores e segurados ainda estão se adaptando e conhecendo o produto, para identificar a necessidade da contratação desta nova modalidade." Segundo o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara, o mercado imobiliário recebeu bem as novas regras da Susep para a modalidade de seguro. "Não tivemos nenhuma manifestação contrária", afirma ele, que em seu grupo de administração de condomínios tem contratos com mais de 500 prédios. Novo índice Com o avanço da modalidade, cresce também a prestação de serviço. A corretora Vila Velha divulgará a cada mês um valor de referência para edifícios segurados na cidade de São Paulo. O que ela fez foi, por meio do preço do metro quadrado de construção de imóveis na cidade medido pelo Sindicato da Construção (SindusCon-SP), calcular quanto o edifício custaria para ser reconstruído. "O índice é um norteador para que o síndico saiba quanto custa o seguro que deveria ser feito para o edifício dele", diz o diretor da Vila Velha,William Alzani. 
APARTAMENTOS O número de unidades na cidade de São Paulo cresceu em 10 anos 34% 
UNIDADES Em 2010, o número de apartamentos na cidade de São Paulo era de 1 milhão 
CONDOMÍNIOS No estado de São Paulo existem 40 mil e, na capital, eles são 27 mil 



Fonte: Revista Cobertura | Flávia Furlan

terça-feira, 12 de julho de 2011

Seguro de vida: veja se é preciso e por quanto tempo contratar


Hoje não vamos conversar sobre o risco de gastar mais do que nosso orçamento permite, dos riscos de nossos investimentos ou do risco de contrairmos dívidas que não podemos pagar. Vamos falar do maior risco que corremos desde o momento de nosso nascimento: o de morrer. Existe um ciclo de vida natural e um tempo médio de vida, baseado em estatísticas. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que a maior taxa de expectativa de vida entre os distritos brasileiros é de 79,6 anos. Mas podemos morrer mais jovens, contrariando as estatísticas. A probabilidade de esse risco ocorrer é maior ou menor em razão do nosso estilo de vida, de nossos hábitos e costumes e de nosso histórico familiar, entre outros fatores. Nosso assunto de hoje é o seguro de vida, que segura o risco de a morte ocorrer antes do tempo previsto pelas estatísticas. Se a morte prematura ocorrer, o risco não é de quem parte, mas de quem fica desamparado da proteção e dos benefícios proporcionados por aquele que partiu.

COMPRAR

José tem 35 anos de idade, é casado e tem dois filhos pequenos, de dois e cinco anos.
É o único provedor da família, que depende 100% da renda de José.
Se José faltar, seus dependentes ficarão totalmente desprotegidos e não terão recursos financeiros para assegurar sua subsistência.
Eles precisam de um fluxo de renda que substitua a renda que José proporciona.
José avaliou que vale a pena pagar pela proteção de seus entes queridos.
Duas perguntas-chave: 1) Quanto? Que valor da cobertura José deve contratar? Valor suficiente para colocar no orçamento da família o mesmo valor que antes era provido por José.
Vamos supor que José contribua mensalmente com R$ 5.000 para o orçamento da família. E que sua mulher e filhos só serão capazes de gerar sua própria renda e subsistência daqui a 15 anos.
O valor da cobertura mínima que José deve contratar está definido, simplificadamente: cerca de R$ 900 mil (R$ 5.000 x 12 meses x 15 anos).

2) Por quanto tempo? Tempo suficiente para que seus dependentes deixem de ser dependentes e sejam capazes de gerar sua própria renda. Ou, ainda, tempo necessário para a construção de um patrimônio que seja capaz de gerar toda ou parte da renda necessária.
Se em oito anos, por exemplo, José for capaz de construir um patrimônio de ativos que gere renda de R$ 5.000 mensais (cerca de R$ 370 mil, considerando taxa de juros mensal líquida de 0,6% ao mês), José poderá reduzir ou optar por não mais contratar o seguro de vida.
Seus dependentes serão protegidos pelo fluxo de renda do patrimônio construído ao longo do tempo.

NÃO COMPRAR

Maria tem 60 anos e seus filhos são maiores independentes financeiramente.
Além disso, Maria gera renda suficiente para prover as necessidades dela e de seus familiares. A família depende muito pouco do fluxo de renda que Maria gera para o orçamento da casa.
E, como a capacidade de poupança de Maria é grande, esse patrimônio será maior a cada ano e, mesmo que a taxa de juros caia, gerando rendimentos menores do que os atuais, a renda gerada será suficiente para prover as necessidades da família.
Maria não precisa contratar um seguro de vida. Pode fazê-lo, mas não precisa.

TIPOS

José pesquisou as modalidades de seguro oferecidas no mercado e está propenso a contratar cobertura para o risco de morte natural e, também, cobertura para o caso de morte acidental.
Está investigando com um corretor de seguros de sua confiança outras variáveis que também impactam a decisão e a escolha do produto mais adequado para o caso.

CUSTOS

Quanto menor o risco, ou seja, quanto menor a probabilidade de ocorrência do risco que está sendo protegido, menor será o prêmio (mensalidade ou anuidade a ser paga) do seguro.
A tendência é que José pague prêmio de cerca de 0,30% do valor protegido (R$ 900 mil), ou seja, R$ 2.700 por ano. Custo que será reduzido a cada ano com a redução do valor coberto.
E você, tem seguro de vida? Precisa dele?
A decisão pode ser pela não contratação, como no caso de Maria, mas a reflexão precisa ser feita. Tomara que você viva muito e que o risco protegido não ocorra.
O conforto da proteção será tão grande que você não lamentará o custo despendido por ela.
Esse é o tipo de coisa que a gente compra, mas espera não precisar.
Vida longa e saudável para todos nós!

Fonte: Folha de S. Paulo | Marcia Dessen

Marcia Dessen, Certified Financial Planner, é sócia e diretora-executiva do BMI Brazilian Management Institute, professora convidada da Fundação Dom Cabral e cofundadora do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dicas para aquisição do Seguro de Automóvel


Por mais básicos que sejam, existem procedimentos que as pessoas ignoram na hora de contratar um seguro automotivo. Todas as coberturas incluídas no contrato, combinadas com os dados do contratante - como idade do condutor principal, tempo de habilitação, local onde deixa o carro durante a noite, seu endereço, além de outras informações - determinam o valor do seguro. “É necessário ler atentamente as questões formuladas no Questionário de Avaliação de Riscos comumente chamado de Perfil do Segurado e responder com exatidão e de forma categórica”, ensina o executivo da Excelsior Seguros na Bahia, Nelson Uzêda. “Além disso, recomenda-se atenção nas informações declaradas, de forma a evitar referências inverídicas ou infundadas, visando obter beneficio tarifário indevido ao responder as questões formuladas no questionário das companhias”, complementa Uzêda. Nesse contexto, o questionário / Perfil deve ser preenchido com total veracidade e precisão. Caso o próprio corretor faça o preenchimento, é bom o segurado conferir e assinar, pois se no questionário / perfil constar, por exemplo, que na sua residência o carro fica em garagem quando, na realidade, é estacionado na rua, a seguradora poderá se recusar a arcar com o prejuízo em caso de dano ou furto do veículo. 


DPVAT e “Carta Verde” 

Quando se trata de seguros obrigatórios para automóveis, existem dois muito importantes. Um deles é o Seguro DPVAT, cuja finalidade é amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa dos acidentes. As coberturas incluem indenização por morte acidental, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementar (DAMS). Já o “Carta Verde” se trata de seguro obrigatório para veículos brasileiros de passeio ou aluguel, quando em viagem aos países do Mercosul. Respeitadas suas condições contratuais, destina-se a indenizar terceiros ou reembolsar o segurado das despesas pelas quais seja civilmente responsável, em ocorrências na Argentina, Uruguai e Paraguai. O produto abrange danos corporais e materiais, além do pagamento de honorários de advogado de defesa do segurado, bem como custas judiciais. Mas, em todo caso, Uzêda faz questão de alertar para os cuidados na aquisição dos seguros. “Não se deve comprar analisando apenas o preço, pois com certeza haverão surpresas desagradáveis e desgastantes em caso de eventual sinistro”. E ainda, que seguro somente deve ser intermediado por um Corretor Habilitado pela SUSEP. 
Fonte: CQCS | Tania Araújo