domingo, 16 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Seguros patrimoniais aumentam 10% devido a catástrofes

O Relatório Insurance Market Update Third Quarter 2011 (Atualização do Mercado de Seguros - 3º Trimestre de 2011), da corretora de seguros Marsh, revela que os efeitos das perdas catastróficas ocorridas no mundo, durante o primeiro semestre, elevaram em 10% as taxas das apólices de seguros patrimoniais (property) nos últimos três meses. De acordo com o estudo, no Japão, em consequência das recentes catástrofes, as taxas continuaram a aumentar. As apólices de seguros no país tiveram aumente de até 50% nas renovações. Na Austrália, onde ocorreram diversos prejuízos devido as inundações no início de 2011, as taxas sofreram ajuste de até 5% nos programas de seguros (não envolvido mineração). De acordo com o relatório, a capacidade global de seguros continua ampla, mas as seguradoras e resseguradoras adotaram duras políticas, principalmente para as regiões mais afetadas pelas recentes perdas catastróficas. Essas regiões com maiores exposições estão enfrentando dificuldades nas renovações. No mundo, a maioria dos seguros de Responsabilidade Civil (RC) foi renovada com a mesma taxa ou com pequenas reduções. Por exemplo, o mercado norte-americano de seguros de responsabilidade permaneceu com taxas estáveis. Os seguros de administradores (D&O ou Directors & Officers), em praticamente todos os principais mercados, com exceção da China, apresentaram queda nas taxas. Da mesma forma, as taxas de seguro de RC profissional e para a cobertura de responsabilidade para as instituições financeiras caíram em quase todos os principais países. O relatório também identifica a crise da dívida soberana da Europa como outro risco para as seguradoras e resseguradoras. Na região, os riscos são de investimento em títulos públicos, títulos de dívida corporativa ou participação acionária em empresas com exposição. 

Fonte: Revista Apólice

Seguros que protegem gestores de más decisões disparam na crise


As subscrições deste tipo de produto aumentaram mais de 50% em três anos
Portugal - Margarida Vaqueiro Lopes   - 12/10/11 00:05
Tomar uma decisão em tempos de crise tem um risco acrescido para qualquer administrador. Não há espaço para falhas e muito menos para a eventualidade da abertura de processo que possa pôr em causa o seu património pessoal. Neste sentido, os responsáveis das empresas nacionais têm, cada vez mais, procurado proteger-se deste tipo de situações. Sinal disso é que as subscrições de seguros de Responsabilidade Civil de Administradores e Directores, um produto que existe em Portugal há cerca de vinte anos, dispararam mais de 50% entre 2007 e 2010, segundo responsáveis do sector. O produto não é novo, mas a crise fez com que os sectores mais impactados pelas actuais dificuldades económicas e financeiras começassem agora a olhar para ele com outros olhos. Este tipo de seguros "é utilizado sempre que há um processo movido contra um administrador de uma empresa (contra ele, pessoalmente). Situações típicas são os processos movidos por um - ou mais - accionista de uma empresa alegando incumprimento dos deveres legais, ou processo movido por credores numa situação de insolvência da empresa", explica Nuno Simão Antunes, director geral da Chartis Portugal. "A questão central é: por causa da sua actividade profissional enquanto administrador, o seu património pessoal e familiar pode ver-se afectado. Por essa razão há que estar protegido", refere. 

Seguro paga escola em caso de desemprego ou morte; veja se vale a pena

As escolas particulares já começaram a enviar aos pais os boletos de matrícula para o ano letivo de 2012 e muitas aproveitam a oportunidade para oferecer seguros educacionais. As restrições das coberturas, no entanto, fazem com que nem sempre a contratação desse tipo de seguro seja interessante para o consumidor. O seguro educacional é contratado pela escola ou universidade e oferecido aos pais dos alunos para garantir o pagamento da mensalidade em situações como morte do pai ou responsável ou perda de emprego -nesse caso, também do próprio aluno. O valor do seguro costuma corresponder a 1% ou 2% da mensalidade, segundo o diretor técnico do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), Marcos Pummer. As principais seguradoras comercializam seguros educacionais no país. Elas costumam oferecer coberturas básicas e coberturas adicionais, que custam um pouco mais. O produto oferecido pela Itaú Seguros, por exemplo, oferece uma cobertura básica por morte e invalidez permanente por acidente e uma cobertura adicional para caso de perda de emprego (no caso de o responsável pelo pagamento dos estudos ser assalariado) ou incapacidade total e temporária (quando ele for profissional liberal ou autônomo). O seguro educacional da Bradesco Seguros também oferece uma cobertura básica, que engloba os casos de morte natural ou acidental e dá indenização das mensalidades que ainda não venceram no período do contrato (os períodos se referem normalmente a um ano letivo, embora em casos raros possam ser por mais tempo); e uma cobertura adicional, que atende os casos de invalidez total e desemprego do responsável. Algumas seguradoras oferecem cobertura para compra de material escolar no caso de morte ou invalidez, que costuma ser limitada ao valor de duas mensalidades. Outras oferecem ainda seguro para cobrir despesas com festas de formatura.


Fonte:Aiana Freitas  - Especial para o UOL Economia, em São Paulo

Geração Y investe mais em Previdência Privada

Jovens entre 20 e 33 anos, a chamada geração Y, estão investindo mais em previdência privada, já representando 5% do faturamento total da Seguros Unimed, percentual cerca de 65% maior do que o registrado em 2008. A participação desta faixa etária em planos de previdência privada confirma estudos recentes de mercado, que apontam que 20% dos investidores dessa idade, a chamada geração Y, já possuem esse tipo de aplicação financeira. Além disso, embora sejam ousados na vida profissional e pessoal, quando se trata de investimento, os jovens são conservadores, optando por colocar a maior parte dos seus recursos na poupança (82,1%). Na Seguros Unimed, essa faixa da população representa cerca de 15,8% dos clientes da Previdência Complementar. Já os nascidos entre 1966 e 77, de 34 a 45 anos (geração X) somam quase 26% dos que tem Previdência Complementar, a mesma média apontada na pesquisa citada. “Esse comportamento da geração Y encontra perfeita sintonia com a necessidade estratégica do país de aumentar a cultura da sociedade em reconhecer a poupança interna promovida pelo acúmulo da previdência privada”, avalia o diretor-técnico da Seguros Unimed, Alexandre Ruschi. O atual momento de incerteza na economia mundial reforça o comportamento dos investidores que buscam aplicações financeiras mais conservadoras, incluindo a geração Y. Adicionalmente, os jovens percebem os seguros de vida e de previdência complementar aberta como importante elo na cadeia dos mecanismos de proteção contra perdas do poder aquisitivo na aposentadoria. 

Fonte: Monitor Mercantil