sábado, 28 de agosto de 2010

No futuro, hábitos saudáveis poderão gerar descontos em planos de saúde

SÃO PAULO – Pessoas que cultivam hábitos saudáveis de vida podem, futuramente, ter descontos ou receberem prêmios nos planos de saúde. Isso porque, segundo informa o presidente nacional da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), Arlindo de Almeida, a entidade estuda propor à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) esta alternativa.“É preciso deixar claro que não se trata de punir quem fuma, bebe ou não pratica exercícios, por exemplo, mas, sim, de premiar pessoas que comprovadamente têm hábitos saudáveis”, explica.
Baixa renda
Além de premiar quem busca uma vida mais saudável e até incentivar as pessoas a deixarem alguns vícios, Almeida acredita que a medida pode aumentar o acesso da população de baixa de renda aos planos de saúde. “Com o rol de procedimentos, os planos ficam mais caros e as classes C, D e E têm grandes dificuldades de pagar um plano de saúde. Com a medida, juntamente com outras alternativas, esta população pode ter acesso a outros perfis de planos”.
fonte:Gladys Ferraz Magalhães /InfoMoney

sábado, 21 de agosto de 2010

Saiba quais são os seguros indicados para profissionais liberais

SÃO PAULO – Alguns médicos, advogados, dentistas e outros profissionais atuam como liberais. Como vantagem, eles têm um horário mais flexível e ganhos algumas vezes superiores. Entretanto, se não contribuírem para a Previdência Social, podem ficar desamparados caso sofram algum acidente que os impeça de trabalhar. Por isso, é indicado que façam um seguro.
O presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), Mário Sérgio de Almeida, explica que existem produtos específicos para os profissionais liberais. O primeiro é o DIT (Diária de Incapacidade Temporária), direcionado ao profissional impossibilitado de exercer as suas atividades. “O que mais convém aos profissionais liberais é um seguro de vida e de acidente de trabalho. No caso de acidente, a pessoa está vulnerável porque não poderá trabalhar. Esse seguro também é indicado aos empreendedores”, diz Almeida. Já o segundo seguro indicado é o de Responsabilidade Civil, que cobre danos a terceiros no caso de erro causado pelo profissional. O especialista acrescenta que muitos médicos têm esse seguro. “Em alguns casos, ele não chega a cobrir o valor integral da indenização, mas pode cobrir uma parte”, afirma.
Custo
Sobre o custo dos dois seguros, Almeida afirma que é necessário avaliar algumas variáveis, como idade, tempo de experiência na carreira e profissão. No caso do DIT, quanto menos idade o profissional tiver, mais barato é o valor do seguro. No caso do seguro de Responsabilidade Civil, a situação é contrária, pois a chance de um profissional menos experiente errar é maior. “Quanto mais cedo o profissional puder fazer o seguro, melhor. A possibilidade de errar ainda jovem é maior. Porém, depois dos 50, esse profissional está mais perto das causas de mortes naturais”, explica o especialista. Sobre a variável profissão, Almeida esclarece que as seguradoras avaliam os riscos de cada área individualmente. Como exemplo, ele cita que o seguro de Responsabilidade Civil de um dentista é diferente do de um médico, já que o dano que o dentista pode causar a um terceiro pode ser menor do que o de um médico.
Dica
O Sincor aconselha que a pessoa interessada em fazer um seguro deve evitar adquirir sem a consulta de um corretor. “Não compre esses pacotes prontos oferecidos. É importante que um profissional avalie quais são os seus riscos e as suas necessidades”, finaliza Almeida.
Fonte: Karla Santana Mamona/InfoMoney

domingo, 15 de agosto de 2010

Consórcio: primeiro semestre tem mais de 420 mil cotas de veículos contempladas

SÃO PAULO - O segmento de veículos encerrou o primeiro semestre do ano com 423,3 mil cotas contempladas de consórcio. O número é 3,37% superior ao do mesmo período de 2009, quando foram 409,5 mil cotas contempladas. Os dados, divulgados nesta terça-feira (10) pela Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), mostram também que as novas cotas comercializadas aumentaram 10,77% entre janeiro e junho, totalizando 858,7 mil. Quanto ao número de participantes ativos, o segmento registrou alta de 6,6%, totalizando 3,2 milhões de consorciados.
Automóveis e utilitários
Considerando os automóveis e utilitários, as contemplações chegaram a 103,8 mil entre janeiro e junho deste ano, uma alta de 7% sobre as 97 mil cotas dos seis primeiros meses de 2009. Em relação ao número de participantes, houve alta de 14,7% em junho, em relação a igual mês de 2009, passando de 889,3 mil para 1,02 milhão.
Pesados
Nos consórcios de pesados, o volume de contemplações de janeiro a junho cresceu 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 12,8 mil para 13,1 mil. No que diz respeito ao número de cotas comercializadas, o segmento avançou 3,1%, de 19,5 mil para 20,1 mil. Já o número de participantes cresceu 1,1%, em junho, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 163,4 mil.
Motos
O grupo das motocicletas, cujo número de consorciados chegou a 2,04 milhões em junho, registrou 306,4 mil cotas contempladas no primeiro semestre do ano. O número representa alta de 2,2% sobre iguais meses do ano passado (299,7 mil). As comercializações também apresentaram alta, de 3,4%. No geral, o número de participantes ativos no sistema de consórcio totalizou mais de 3,88 milhões, em 2010, em grupos de veículos automotores, imóveis, bens móveis duráveis e serviços.

Fonte:Equipe InfoMoney - web.infomoney.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

8º Congresso Brasileiro & Pan-Americana de Atuária

Rio de Janeiro, agosto de 2010 – Você sabe o que é Atuária? Tábua biométrica? Explicar o papel do atuário em vários países e ampliar as fronteiras do segmento com profissionais de outras áreas de formação são alguns dos temas que serão debatidos no 8º Congresso Brasileiro & Pan-Americano de Atuária, que acontece nos dias 12 e 13 de agosto no Windsor Barra e que reunirá mais de 300 profissionais. Estarão no evento nomes importantes da categoria, como Paulo dos Santos, Superintendente da SUSEP; Ricardo Pena, Superintendente da PREVIC, César Serra, representante da ANS, Jair Lacerda, Diretor Executivo do Bradesco Vida e Previdência, além de palestrantes estrangeiros de renome como Paul Embrechts, ETH (Zurique) e Alejandro Bonilla, OIT, Florian Voigtlaender-Allianz.
Alguns dos temas que serão abordados:
* Regulação Atuarial dos Planos de Saúde.
* Microsseguros, um mercado que cresse no país
* As Ciências Atuariais no contexto da educação superior do Brasil
* Tábuas biométricas genuinamente brasileiras
* O papel da atuária na Espanha

Fonte:Assessoria de comunicação - Textual Corporativa

sábado, 7 de agosto de 2010

Brasil, o país do futuro... e dos futuros idosos!

Com a forte e rápida queda da taxa de natalidade, em 20 anos a pirâmide etária brasileira pode virar de cabeça para baixo. A partir de 2030, somente a população com mais de 45 anos deve continuar crescendo. E, nela, o número dos muito idosos (80 anos ou mais) aumentará 6% ao ano, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios(Pnad/2008). A mudança demográfica terá impacto direto na previdência social, aumentando a responsabilidade de cada indivíduo em planejar a sua aposentadoria. Hoje estimada em 190 milhões, a população brasileira deve chegar a 206,8 milhões em 2030, caindo para 204,7 milhões dez anos depois. Nesse futuro próximo, a população de idosos com 80 anos ou mais já estará crescendo 6% ao ano (atualmente aumenta 4% por ano). Enquanto isso, a faixa entre 15 e 29 anos começa a diminuir já no ano que vem. Diante desse prognóstico, contar apenas com os recursos da previdência oficial para garantir o padrão de vida na aposentadoria pode significar problemas financeiros no futuro.
Previdência complementar:
Segundo especialistas em finanças, além de contribuir para a previdência oficial, a recomendação é investir também num plano complementar. Os preferidos no mercado são o PGBL e o VGBL. O primeiro é indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo.
Já o VGBL é ideal para quem usa o formulário simplificado ou atingiu o limite máximo de dedução fiscal por meio de um plano de previdência ou é isento de pagamento de IR.
Tanto no PGBL quanto no VGBL, o participante escolhe o fundo no qual deseja aplicar seu dinheiro, de acordo com o seu perfil de investidor. Ele define quanto quer aplicar e pode alterar a quantia no momento que desejar. É possível também interromper temporariamente as contribuições e até resgatar o dinheiro em caso de necessidade.
Fonte:Jornal O Globo, 02/10/2009