domingo, 21 de novembro de 2010

Consumidor deve ficar atento ao contratar seguro em lojas

O consumidor deve ficar atento ao contratar seguros em lojas. O alerta é do advogado especialista na área de seguros, Gilberto de Jesus. De acordo com ele, os consumidores devem observar se seguros como o de vida e para cobrir furto do cartão estão sendo oferecidos por um vendedor ou por um corretor. Isso porque, segundo o advogado, a primeira opção é ilegal, já que o vendedor não está autorizado a comercializar seguros, como determina o Decreto 73/76.“Pode-se dizer que a loja está agindo corretamente perante a lei, quando ela utiliza seguradora, o corretor ou um preposto (que trabalha sob a supervisão do corretor), durante o intermédio da venda”, explica o especialista, conforme publicado pelo CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros).
Venda casada
Além de verificar quem está oferecendo o seguro, o consumidor deve prestar atenção se não está ocorrendo venda casada, no caso das modalidades de proteção financeira - que objetivam o pagamento de prestações ou a quitação do saldo devedor de bens ou planos de financiamento adquiridos pelo segurado em situações específicas. A prática é ilegal e se caracteriza pelo fato de que as lojas, ao venderem o seu produto, se aproveitam para induzir o consumidor a contratar o seguro.Outro aspecto a ser observado pelo consumidor é o contrato, que deve ser cuidadosamente examinado, para evitar um procedimento chamado de venda agressiva. “Por lidar com uma grande quantidade de pessoas, eles não informam os detalhes do contrato. O nome desse procedimento é venda agressiva”.Ainda conforme publicado pelo CQCS, cada vez mais, as lojas estão atraindo os consumidores vendendo seguros a preços populares, a partir de R$ 1,99. Quando observadas todas as regras, não há problema neste tipo de oferta. Entretanto, o consumidor deve ficar atento para evitar dores de cabeça futuras.
Por: Gladys Ferraz Magalhães - InfoMoney

Vinda de Paul McCartney ao Brasil tem seguro de R$ 24 milhões

A vinda do ex-beatle Paul McCartney ao Brasil teve impacto também no setor de seguros. Foi desenhada uma apólice especialmente para a ocasião, com cobertura de até 24 milhões de reais, uma das maiores já feitas no país. A Aon, maior corretora de seguros do mundo, foi a responsável pelo desenho da apólice e a seguradora alemã Allianz, pela emissão do contrato, que cobre danos causados a terceiros e quebra de equipamentos. O seguro também cobre prejuízos decorrentes de problemas inesperados que levem ao cancelamento do show, como eventos climáticos adversos ou até o não aparecimento do ex-beatle (cláusula conhecida como "no show" no mercado de seguros). Do contrato para o show do ex-beatle, participa também a seguradora Liberty, mas apenas para cobrir valores excedentes aos previstos em contrato. O cantor se apresenta em São Paulo nos dias 20 e 21 deste mês, com ingressos já esgotados. O seguro também cobriu o show de Porto Alegre, realizado no último dia 7. A apólice foi contratada pela produtora PlanMusic. A Aon é uma das corretoras com maior atuação no mercado de entretenimento no Brasil e no mundo. A empresa já cuidou do desenho de apólices de grandes shows no País, como U2, Bon Jovi, Beyoncé e o Black Eyed Peas. Já a Allianz entrou mais recentemente nesse mercado e participou do seguro da bilheteria dos shows da Madonna. As seguradoras Ace, Generali, Chubb e Mapfre também disputam esse mercado, que anda em ebulição por causa da quantidade de shows internacionais no Brasil.
Fonte: Veja Agência Estado