domingo, 6 de dezembro de 2009

Seguro ajuda no planejamento financeiro

SÃO PAULO - Uma das principais causas que levam as pessoas a se atolarem em dívidas é a falta de planejamento. Mas, em outros casos, somos surpreendidos por gastos considerados extraordinários, com saúde, por exemplo, ou com a perda de um emprego, que acabam nos levando a atrasar contas e levantar dívidas.Vale notar, contudo, que, apesar do nome, os gastos extraordinários podem ser planejados. É isso mesmo. Se você avaliar o seu padrão de gastos, em um horizonte de 6 a 12 meses, certamente conseguirá identificar que uma parcela relativamente constante do seu orçamento é direcionada para o que chamamos de gastos extraordinários.Seguro não elimina reserva de emergênciaDiante disto, cabe a você incluir estes gastos no seu planejamento orçamentário, se quiser evitar surpresas. Caso você venha a não incorrer nestes gastos, pode direcionar a parte do orçamento que estava alocada para eles para investimento. Desta forma, consegue finalmente dar início à sua reserva de emergência.Mas, existe outra forma de estabilizar o seu padrão de gastos e se proteger das emergências: a contratação de seguro. Afinal, ao contratá-lo você garante o recebimento de uma indenização, caso um determinado evento de risco venha a acontecer. Vale notar que contratar seguro não elimina a necessidade de se construir uma reserva de emergência. Ao contrário do seguro, cuja indenização só é paga caso o risco se confirme, na reserva de emergência você utiliza o dinheiro para o que quiser.Ao contratar um seguro de automóvel, por exemplo, você se protege para o caso de sofrer um acidente e ter que arcar com gastos excessivos no conserto do seu veículo e/ou o de terceiros. Gastos esses que podem comprometer a sua situação financeira, ainda que temporariamente.Risco do extraordinário em parcelasNa prática, portanto, ao contratar uma apólice de seguro, você consegue traduzir alguns dos seus riscos extraordinários para uma base mensal.De maneira simplificada, pode-se dizer que o seguro pode garantir a proteção do seu patrimônio (ex. Carro, casa, etc.) ou lhe propiciar um valor financeiro que ajude durante uma época de dificuldade financeira (ex. Seguro prestamista, seguro de vida, seguro de saúde, de acidente etc.).Ao tornar despesas consideradas extraordinárias em prestações fixas, o seguro facilita o planejamento financeiro, sobretudo, para quem tem dificuldade para poupar. Essas pessoas têm maior facilidade de pagar uma prestação do que reservar uma parcela do orçamento para poupança.Apesar do seu papel importante no planejamento financeiro, é preciso cautela na contratação do seguro. Da mesma forma como em qualquer investimento, antes de contratar seguro você precisa avaliar qual é o seu objetivo. Afinal, ainda que se trate de uma despesa positiva, o pagamento de seguro compromete o seu orçamento.Portanto, antes de contratar uma apólice, pergunte-se: O que você pretende segurar? Quanto irá custar essa proteção? Não há um uso mais eficiente para o dinheiro? Avalie os riscos a que está exposto e as perdas financeiras que terá, caso eles venham a se concretizar. Examine a relação de custo benefício das coberturas existentes para esse tipo de risco. Só aí então tome a sua decisão.
Por: Equipe InfoMoney

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Seguro residencial: planeje a proteção do seu patrimônio

SÃO PAULO - Apesar da casa própria estar certamente entre os maiores investimentos que uma pessoa ou família podem fazer ainda são poucas as pessoas que se preocupam em fazer um seguro deste patrimônio.Além dos gastos com o imóvel é preciso somar os gastos com reforma e principalmente móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos etc. Juntando tudo temos uma fatia substancial do patrimônio da família, daí a importância de identificar o seguro certo de forma a proteger adequadamente seus bens.Maioria acredita que seguro seja caroComo explicar então o fato de que boa parte dos brasileiros não faz seguro residencial? A resposta é simples, diante de um orçamento cada vez mais apertado, a maioria das pessoas tenta reduzir os gastos ao máximo, evitando despesas que não consideram essenciais. Diante do número de furtos de automóvel e acidentes de trânsito, que estamos sujeitos nas maiores cidades do país, é fácil de entender a preferência pelo seguro de carro.Outra razão é a percepção de que os seguros residenciais sejam caros, o que não é necessariamente verdade, já que o custo médio do seguro residencial é muito inferior ao do seguro de automóvel. Enquanto no seguro de automóvel a taxa de seguro varia entre 5-20% do valor do carro, no caso do seguro residencial a taxa anual varia entre 0,1% e 0,3% sobre o valor do imóvel.Identifique suas necessidadesÉ importante que você saiba priorizar. Identifique os riscos a que seu imóvel está exposto e os bens que realmente necessitam cobertura para não pagar mais do que precisa. De acordo com o gerente de produto Ramos Elementares da Minas Brasil Seguradora, Adelson Cunha, as coberturas mais procuradas são as de incêndio, roubo e danos elétricos.Porém, ao contratar uma apólice, o segurado pode optar por contratar cobertura de aluguel no caso de haver necessidade de alugar um outro imóvel enquanto o seu for consertado, e até mesmo cobertura de responsabilidade civil familiar e acidentes pessoais para o caso de seqüestros ou roubos com danos pessoais que comecem dentro de casa. Cunha lembra, contudo, que o valor final do seguro varia de acordo com o número de coberturas escolhidas, daí a importância de definir exatamente as suas prioridades.Por exemplo, que tipo de imóvel você tem: apartamento, casa térrea ou um sobrado? Quais os riscos a que seu imóvel está exposto? Todas as seguradoras são obrigadas a oferecer uma cobertura básica cobrindo perdas contra raios, explosão ou incêndio, mas também existem coberturas opcionais, como é o caso da cobertura de alagamento. É o cliente que escolhe quais coberturas vai querer, quanto maior o número de coberturas maiores os gastos.Para aqueles que moram em apartamento, por exemplo, a lei obriga o imóvel a ter seu próprio seguro, mas estes seguros são menos abrangentes, já que em geral não cobrem perdas que venham a acontecer em um só apartamento. Portanto, o melhor é contratar um seguro individual que cubra riscos mais específicos do seu imóvel, ou simplesmente só os bens materiais que você possui.Para quem mora em prédio pode ser particularmente útil contratar seguro para terceiros. Imaginou a dor de cabeça se o vazamento do seu banheiro acabar infiltrando no andar de baixo, ou se o seu cachorro morder o carteiro? Para aqueles mais precavidos uma sugestão é o seguro para eventos raros, como queda de avião, colisão de veículo, ou até mesmo vendaval ou chuva de granizo.
Atenção ao que fica de fora: Como acontece em outros tipos de seguros, alguns danos no imóvel não são cobertos, como é o caso de falhas no projeto de construção ou desgaste de material usado na obra. Também são excluídos danos devido à má conservação do imóvel, desocupação por longo tempo, etc. Para evitar dúvidas e controvérsias caso você precise acionar o seguro, assegure-se de que todas as exclusões estejam incluídas no contrato.Como receber seu dinheiroCaso você precise acionar o seguro a primeira providência a ser tomada é contatar a seguradora. A seguradora por sua vez deve enviar um técnico para fazer a perícia, de forma que você não deve providenciar reparos antes que a perícia seja concluída.Mesmo quando esta for concluída é preciso conservar os bens avariados, já que estes passam a pertencer à seguradora. Não se esqueça de guardar os recibos, notas fiscais, e até mesmo certificado de garantia, pois em caso de furto fica mais fácil comprovar a posse do bem.Lembre-se que o valor da indenização, que é definido na apólice equivale ao máximo que você pode receber. Isto significa que apesar de na apólice estar prevista uma cobertura de até R$ 10 mil, você recebe o quanto gastar para repor os bens roubados ou danos causados no imóvel. Se a perícia estimar em R$ 5 mil os gastos é isso que você irá receber, e não os R$ 10 mil.Cuidados a serem tomadosAntes de fechar um seguro residencial é preciso levar em consideração algumas coisas como:
Identifique bens que estão cobertos pelo seguro e aqueles que necessitam cobertura adicional, como por exemplo, jóias e obras de arte. Prepare lista detalhada com bens e aparelhos que serão cobertos pelo seguro, já que muitas seguradoras não realizam vistoria prévia e cabe a você assegurar que a lista detalhada seja anexada à apólice de seguro. Em caso de vistoria acompanhe o técnico e anote em apêndice da apólice qualquer ponto que tiver causado divergência. Cheque os valores de franquias (que é a parte paga pelo segurado em determinadas apólices) e o tempo de reembolso das indenizações. Antes de acionar a seguradora compare o custo de reparo ou reposição com o da franquia, muitas vezes não vale a pena acionar a franquia. Lembre-se que na hora da renovação, a ausência de sinistro pode levar a seguradora a oferecer descontos de 10-30%.
Por: Equipe InfoMoney

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Seguro de vida: quanto você precisa ter de cobertura?

SÃO PAULO - Seguro de vida é um daqueles produtos que contratamos com a intenção de nunca ter que usar. Mas, se você possui alguém que é financeiramente dependente de você, então você deve avaliar a possibilidade de contratar um seguro de vida.Afinal, este é o objetivo do seguro de vida: garantir a segurança financeira dos seus dependentes por um determinado período de tempo caso você esteja impossibilitado de fazê-lo. Uma vez que esteja convencido de que você precisa contratar este tipo de seguro, é hora de se perguntar que tipo de cobertura você precisa ter, ou seja, de quanto deve ser a indenização para que seus dependentes tenham a tranqüilidade financeira necessária para retomar as suas vidas.Qual é o seu estilo de vida?Sua primeira providência deve ser entender qual é o seu estilo de vida, pois é através dele que você poderá determinar o valor do seu seguro de vida. Se você é assalariado e ainda não acumulou o suficiente para que a sua família possa viver de renda, a cobertura do seu seguro deve, ao menos, ser capaz de cobrir o seu salário por um determinado período de tempo.O período de tempo necessário vai depender da situação da sua família. Por exemplo, se o seu cônjuge não trabalha e você é o único responsável pelo sustento da casa, o período necessário de cobertura deve ser mais longo. Mas, mesmo que o seu cônjuge trabalhe, é bastante provável que, ao menos nos primeiros meses, opte por ficar em casa para dar um maior apoio às crianças. De forma que é preciso levar isso em consideração na definição da cobertura do seguro.Por sua vez, caso o seu cônjuge não trabalhe, o seguro deve levar em consideração, por exemplo, o custo de um treinamento de capacitação, ou para abertura de um negócio, de forma que seu cônjuge possa, eventualmente, garantir o sustento da família.Além do cônjuge é preciso pensar nos pais e filhosSe seus pais já são idosos e moram com você, e o seu cônjuge é quem cuida deles, você terá que avaliar o custo de ter outra pessoa fazendo isso, já que muito provavelmente seu cônjuge terá que voltar a trabalhar e não terá condições de arcar com esta responsabilidade.Ainda que a maioria dos financiamentos imobiliários já inclua no custo da prestação o custo de seguro que garante a quitação do saldo devedor em caso de falecimento, ou acidente com invalidez permanente do titular, é importante que você avalie se ao falecer sua família terá dificuldades para manter o pagamento de financiamentos ou consórcios.Dependendo da idade dos seus filhos, você também precisa se preocupar com a garantia do futuro deles. Se eles ainda são crianças, e você não contrata seguro educação, ou possui um plano de previdência voltado à garantia do estudo dos seus filhos, estes custos, ou ao menos parte deles, também devem ser incluídos no seu cálculo.Faça as contasPara determinar o valor do seu seguro de vida, calcule as despesas correntes da sua família, estabeleça um prazo para cobertura destas despesas. Afinal, o seguro não tem como objetivo garantir uma renda perpétua, mas dar condições para que a sua família consiga se restabelecer. Como discutido acima, esta necessidade varia dependendo do perfil da sua família, idade dos seus filhos etc.Feito isso você deve estimar o valor do seu patrimônio, isto é, quanto acumulou até o momento. Mas lembre-se que alguns bens não poderão ser vendidos, como sua casa, portanto estime seu patrimônio já excluindo bens ou valores que não poderão ser usados para garantir uma renda familiar.A diferença deve ser o valor do seu seguro. Uma vez que tenha uma idéia clara do que pretende, é hora de contatar um corretor e pesquisar as melhores condições oferecidas no mercado.
Por: Equipe InfoMoney

sábado, 28 de novembro de 2009

Saiba o que pode deixar o seguro do carro mais barato

A definição do valor de um seguro para carro envolve fatores que fazem com que o cobrado pela seguradora varie para pessoas com perfis parecidos ou com o mesmo veículo. Segundo o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP), Leoncio de Arruda, o perfil do motorista, o modelo do carro e até mesmo as rotas que ele utiliza são levados em conta na formação do preço. Além disso, a diferença entre o oferecido por diferentes corretores varia até 11%, segundo pesquisa feita pelo Terra com três empresas. De acordo com Arruda, a diferença se dá pelo percentual de comissão que o vendedor embute na hora de passar a cotação.
Entenda quais fatores pesam na hora de definir o valor do seu seguro: Perfil do motorista Dados como idade e sexo têm grande peso na definição do valor do prêmio do seguro. Segundo o presidente do Sincor-SP, jovens com idade entre 18 e 24 anos pagam mais e algumas seguradoras costumam dar descontos para mulheres. "Não é que elas batam menos. Mas elas batem em velocidades menores. Homens costumam causar mais prejuízos", disse o presidente do Sincor-SP. Região de residência/trabalho O local onde a pessoa mora e trabalha - e se há local protegido (garagem ou estacionamento) para guarda do veículo - também influencia no valor pago no seguro. Segundo Arruda, morar ou trabalhar em regiões com maior incidência de roubos e com rotas de saída para outras cidades, que facilitam a evasão do carro após o crime, fazem o segurado pagar mais. Em São Paulo, por exemplo, a zona leste da capital e as cidades do ABC, na região metropolitana, têm este perfil. No caso da guarda do veículo, deixar o carro em estacionamento durante o período de trabalho, por exemplo, implica em uma redução média de 4% a 5% no valor do seguro, segundo o presidente do sindicato. Condutores do veículo As seguradoras também analisam quem na casa do segurado vai conduzir o veículo. Arruda explica que universitários, por geralmente não deixarem o carro em estacionamentos, podem encarecer o seguro. É bom lembrar que é necessário informar todos os condutores regulares do veículo, pois, em acidente ou roubo, o seguro pode investigar o caso e se recusar a pagar pelos danos.
A escolha do carro a comprar também vai influir no preço do seguro. Segundo Arruda, há uma pesquisa de preços de peças e custos de reparo dos veículos, que é levada em conta para a elaboração do prêmio. Carros populares, com motor de até mil cilindradas, são mais visados pelos ladrões e por isso também têm o seguro mais caro. Comissão do corretor Pesquisar preços em várias corretoras é uma das maneiras de reduzir o preço do seguro. A explicação é que a comissão do corretor pode variar, diz o presidente do Sincor-SP. Em uma pesquisa feita pelo Terra utilizando o mesmo perfil e o mesmo carro, a diferença de preços entre três corretoras para uma mesma seguradora chegou a 11,1% (R$ 2.235 frente a R$ 2.516). "Vale a pena pesquisar para achar um preço melhor", diz Arruda. Dispositivos de segurança Quando for pedido pela seguradora, o uso de dispositivos antifurto mais avançados, como os rastreadores via satélite, pode dar um abatimento de até 25% no valor do prêmio do seguro, afirma o presidente do Sincor-SP. Contudo, é preciso negociar com a seguradora se esta medida vai mesmo gerar desconto. Em alguns casos, segundo ele, o uso deste artefato pode até ser uma exigência para que o contrato seja firmado. O dispositivo pode até ser dado em comodato ao segurado. "Com os rastreadores, a chance de recuperação chega a 70%", diz ele. O uso de dispositivos tradicionais, como alarme e travas, não é considerado pelas seguradoras para desconto no prêmio, pois, segundo Arruda, não ajudam a localizar o veículo.
Fonte:Portal Terra Brasil

Seguro de carros está mais caro em quase todo o país

No Brasil, cerca de 11 milhões de automóveis estão segurados.Nº de indenizações aumentou quase 12% de janeiro a setembro.
Para quem quer comprar carro novo, a notícia da prorrogação do IPI é animadora, mas, se prepare, pois o seguro do automóvel está mais caro.
IPI reduzido, financiamentos tentadores. Resultado 11% a mais de carros pelas ruas do Brasil, somente de janeiro a outubro deste ano. 25% de toda a frota - cerca de 11 milhões de veículos - têm seguro e o valor da apólice varia de região para região. Quarenta seguradoras operam em todo o país. No ano passado, os valores começaram a subir e agora deram um salto. Aumento que está deixando muito motorista assustado na hora de fazer ou renovar o seguro do carro. O analista de finanças Rinaldo Paoliello não esperava pela desagradável surpresa. Do ano passado para esse, 18% a mais no preço do seguro do mesmo carro. “Tomei um susto porque não estava contando com esse valor todo no meu orçamento doméstico. Mas a gente teve que fazer uma adequação, teve que cortar daqui, diminuir alguma coisinha ali”, conta. Um levantamento da Superintendência de Seguros Privados mostra que o número de indenizações aumentou quase 12% de janeiro a setembro de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa pode ser uma das explicações para a alta. O diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais, Neival Rodrigues Freitas, diz que o risco para as seguradoras aumentou. Segundo ele, apenas 45% dos veículos roubados são recuperados: risco maior, preço mais alto. “É muito decorrência das ocorrências policiais. Isso faz com que a seguradora tenha necessidade de ajustar seu preço”, diz. Rinaldo acha que o consumidor precisa ser mais bem informado sobre os motivos do aumento. “A inflação no ano passado não chegou nem a metade disso. Pode ser falta de fiscalização por parte do governo, pode ser uma série de coisas”.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Investigações da Polícia Federal e do Ministério Público enquadram empresas que prejudicam consumidores no país

O cerco se fecha contra entidades que se fazem passar por seguradoras e comercializam seguros de automóvel travestidos de "proteção automotiva" e apólices de seguros de vida sob o disfarce de plano de benefício social. O apelo de preços muito inferiores aos de mercado chamou a atenção da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Ministério da Fazenda, que começa a enquadrar as falsas seguradoras por atuarem no ramo de seguros sem autorização do governo federal. Só uma delas - a UPS Serviços Sociedade Brasileira de Gestão e Assistência Ltda., de São Paulo - foi condenada a pagar multa de R$ 7,05 bilhões por exercício irregular de atividade sem registro.Por não ter atribuição legal de fechar as entidades irregulares - pelo simples motivo de elas não serem seguradoras -, a própria Susep denunciou as entidades pelo comércio irregular de seguros ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. Em 21 de agosto, saiu a primeira decisão condenando as falsas seguradoras no país, ainda em caráter liminar, envolvendo entidade que opera em São José dos Campos (SP).Alguns dos casos estão sendo investigados pela Polícia Federal, sendo que dois se tornaram objeto de ação penal na Justiça Federal. Segundo o auto de infração da Susep contra a UPS, aplicado em dezembro, a empresa oferece "plano de benefício social de apoio familiar", que inclui seguro de vida, assistência funeral, acidentes e invalidez. No mesmo mês, a Susep multou, em R$ 53 milhões, a Associação dos Transportadores de Carga Geral, com sede em Maraú (RS), por formar clubes de seguros entre caminhoneiros. As duas empresas foram punidas por infringir a Lei do Seguro, estando sujeitas às sanções previstas no artigo 113 do Decreto-Lei 73, de 1966.As multas aplicadas pela Susep são pesadas. O cálculo da importância a ser paga é feito com base na Resolução 60 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNPS), de 2001. O texto da lei determina que as empresas estão sujeitas à pena de multa igual ao valor da importância segurada. No caso específico da UPS, equivale ao somatório das "vidas" que estão sob sua responsabilidade.De certa forma, a Susep quer acabar com as entidades que atuam no mercado paralelo ao das seguradoras. Por lei, toda atividade que capta dinheiro do público precisa ter lastro e ser controlada pelo estado. Para operar no mercado, as companhias de seguros necessitam de uma série de provisões, constituição de reservas e aplicações financeiras para fazer face ao pagamento das indenizações em caso de sinistros. Já as associações trabalham com o sistema de mensalidade e rateio.Waldemir Bargieri, diretor da Susep, admite que as entidades fiscalizadas desafiam o poder público e continuam operando normalmente, apesar de estar inscritas na dívida ativa com bilhões em multas. "Elas estão pouco se lixando para a multa. Ao contrário, tornam-se ainda mais dispostas a tomar o dinheiro dos incautos e aumentar o faturamento da empresa. Ao prometer algo que custa menos em relação ao mercado regulamentado, acabam iludindo a boa-fé das pessoas", compara.RaivaUm exemplo é o que ocorreu com a auxiliar de cartório Danielle Fernandes de Moraes, de 23 anos, que ainda está pagando as prestações do primeiro carro, um Palio placa HWX-7279, com a ajuda do namorado, Pablo Luiz Firmo Novaes. Há três anos, o casal paga R$ 68 mensais para a Nossa Associação de Proteção aos Veículos Automotores, de Contagem (MG). Precisou usar o "seguro" em março, pela primeira vez, após se envolver em uma batida. Depois de três meses de espera, recebeu o carro desalinhado, com a pintura trincada e um para-choque diferente em relação ao anterior, com farol de milha que não funciona. "Nunca passei tanta raiva. Mandaram o carro para uma oficina de fundo de quintal, só de lanternagem e pintura, e o carro saiu do mesmo jeito. Já paguei R$ 1 mil do meu bolso pelo radiador", afirma Pablo.O casal afirma não ter conseguido falar com o presidente da associação, João Luiz Neto, e relata ter sido intimidado pelos diretores e pelo advogado da entidade. Um atendente da Nossa Associação informou apenas que considera o caso como resolvido desde junho e que o serviço já está autorizado e pago. A reportagem tentou falar também com a diretoria da UPS. Detectou que os diretores não poderiam ser encontrados às 15h da sexta-feira, mas que os planos familiares continuavam sendo oferecidos normalmente, só que por intermédio de sindicatos.AutarquiaA Susep é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei número 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Oficialmente a missão da Susep é "atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral."Empresas mudam de nomeParalelamente às multas bilionárias, começam a surgir as primeiras decisões na Justiça condenando as cooperativas e entidades ilegais a paralisar de imediato suas atividades. Cercadas por todos os lados - Ministério Público, Polícia Federal e Judiciário, além de responder administrativamente à Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o mercado de seguros no Brasil -, entidades denunciadas já têm nova movimentação identificada. Para não interromper os contratos em andamento e deixar os associados na mão, pelo menos duas falsas seguradoras investigadas mudaram de nome ou incentivaram a transferência dos associados para nova entidade, criada com o mesmo objetivo."Sabemos que, ao responder a inquérito na Polícia Federal, algumas entidades simplesmente trocaram de nome para tentar fugir do processo, como é o caso da mineira Protecar. Mas não tem jeito, porque a ação penal é contra a pessoa dos dirigentes", afirma Sérgio Duque Estrada, diretor de proteção ao seguro da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), que defende os interesses das companhias de seguros.A Associação de Proteção e Benefícios aos Proprietários de Veículos Automotores (Protecar) está na lista das nove entidades investigadas pela Polícia Federal em Minas. Dessas, duas resultaram em ação penal perante a Justiça Federal. Seus diretores passaram a responder pelo crime de operacionalizar seguros sem autorização do poder público. Além da Protecar, está a Associação de Transportadores de Cargas do Leste de Minas (Astransleste), de Ipatinga.Outra entidade que pode vir a deixar os consumidores na mão, em tese, é a Associação de Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais (Ascobom). Com mais de 20 mil planos similares aos de seguros de veículos em andamento, a Ascobom responde a processo no Ministério Público no estado. Por meio da assessoria de imprensa, o promotor de Defesa do Consumidor, Edson Antenor Lima Paula, avisa que o procedimento aberto em relação à Ascobom, que teria perto de 40 volumes, entrou em fase final.O processo da associação dos bombeiros de Minas é similar ao da Associação de Proteção aos Proprietários de Veículos Automotores (Approve) que, em agosto, resultou na primeira manifestação do Judiciário em relação ao tema dos falsos seguros. Na decisão, a juíza Ana Paula Theodósio de Carvalho, da 5ª Vara Cível de São José dos Campos, São Paulo, determina a cessação das atividades da entidade, que continua funcionando, mas está proibida de aceitar novos associados e de cobrar dos antigos.Em Minas, na falta da Ascobom, o Centro Social de Cabos e Soldados (CSCS), que representa os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, também aderiu à moda de fazer seguro automotivo para os militares. Quem liga para o telefone da entidade, logo é informado pelo atendimento eletrônico de que o centro também faz seguro de veículos em todo o estado, um filão e tanto, já que a corporação tem em seus quadros cerca de 47 mil pessoas. Parentes de militares também podem aderir.No site da entidade, eles anunciam os serviços a partir de R$ 32, mas nesse valor não está incluído o rateio mensal que todos os segurados têm de pagar para cobrir os sinistros. O seguro de um Fiat Palio, modelo 2005, fica em cerca de R$ 68 mensais mais o rateio, que varia a cada mês, dependendo da quantidade de registros de furto, acidentes e outras ocorrências. (Alessandra Mello e SK)
Fonte: Correio Brasiliense/Sandra Kiefer

Seguros de vida e acidente têm coberturas diferentes

RIO - Apesar do crescimento entre 20% e 30% na procura por seguro de vida este ano em algumas instituições, é preciso atenção na hora de aderir ao produto. Além de um contrato cheio de termos técnicos, especialistas alertam para as diferenças entre as apólices de vida e as de acidente pessoal, já que ambas têm características semelhantes. Porém, todos são unânimes em afirmar que, com a estabilidade da economia, a demanda pelos produtos tende a crescer. Algumas seguradoras projetam avanço de 30% para 2010.
Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o seguro de vida cobre qualquer morte, seja ela natural, acidental ou motivada por doença; e o de acidente pessoal, apenas os falecimentos causados por acidentes "involuntários", como os de trânsito e violência. Nesse caso, infarto e doenças de trabalho não estão incluídos.
O seguro de vida é um seguro de pessoa. Já o de acidente pessoal, com mais restrições, faz parte do grupo de seguro de danos. É natural confundir os produtos, já que são parecidos - explica Alexandre Penner, diretor da Susep.
Atenção redobrada para cobertura por invalidez. Penner destaca que, em caso de dúvidas, sobretudo diante de prospectos de divulgação, o consumidor interessado em contratar uma apólice deve procurar diretamente a cláusula que trata das coberturas do seguro:
Essa é a principal dica. Tudo que não está escrito está coberto. O judiciário sempre interpreta as cláusulas a favor do consumidor. Porém, tem de saber qual é o seguro - afirma Penner.
Os dois seguros têm cobertura por invalidez, o que exige mais atenção, pois as condições variam entre as empresas. No HSBC, o Vida Premium cobre invalidez por doença ou acidente; já o Vida Garantida, apenas acidente. E os produtos de acidente pessoal não cobrem a invalidez por Doença.
Os clientes podem segurar um valor que varia de R$ 20 mil a R$ 2 milhões. O valor médio das prestações é de R$ 40. O seguro de vida é voltado para a assistência da família, caso o gerador de renda do lar falte. O acidente pessoal cobre eventos específicos. Todos já estão mais conscientes da necessidade de planejamento - diz Edson Lara, diretor de produtos do HSBC Seguros, que este ano tem crescimento de 25% nos negócios.
É essa preocupação que faz parte do orçamento do engenheiro Fábio Maia. Para ele, o seguro de vida é importante dentro do planejamento familiar. Ele, que conta com a proteção desde 2002, acredita que o maior benefício é a segurança que o produto permite para a família. Maia tem duas filhas pequenas.
O seguro de vida ajuda na proteção. Imprevistos podem acontecer e, com isso, a minha família tem uma assistência extra e importante. Por outro lado, Gilberto Duarte, diretor de Seguros do Grupo Santander, cuja procura aumentou 20% este ano, lembra que o seguro de acidente pessoal costuma ser mais procurado por profissionais liberais e pessoas sem filhos.
Especialistas sugerem ainda que o cliente escolha os beneficiários para receber o valor segurado na hora da contratação do produto. Sem isso, fica-se sujeito ao Código Civil, o que pode levar mais tempo para que a família receba a indenização. Aline Coropos, superintendente do Itaú-Unibanco, ressalta que o cliente tem de saber ainda quais sãos os riscos não aceitos:
No caso de invalidez, cada parte do corpo inválido tem uma indenização. Ou seja, se a perna ficar inválida, só se recebe 70% do valor segurado.
Segundo a Susep, as seguradoras têm reforçado também a divulgação de benefícios adicionais em ambos os seguros, com auxílio de internação, desemprego e cesta básica. Cada empresa oferece um pacote diferente. Flávio Bauer, superintendente da Citibank Corretora, diz que o objetivo é que o comprador tenha a possibilidade de usufruir de inúmeros benefícios:
Oferecemos assistência nutricional e dicas de ginástica. Isso ajudou a crescer em 30% o número de apólices este ano. Em 2010, vamos crescer mais 30%.
fonte: O Globo

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

“A união dos nossos melhores desejos”.

Esse é o tema deste ano da Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência, a maior árvore de Natal flutuante do mundo, segundo o Guinness Book of Records. O monumento que, desde 1996, é ponto de referência das comemorações de Natal no Brasil e no exterior, será, pela primeira vez, decorado com as tradicionais guirlandas de Natal, que representarão a soma dos desejos de todos os brasileiros para as festas de final de ano. Esta é a 14ª edição consecutiva da Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência, que já entrou para o calendário oficial do Rio de Janeiro, sendo considerada o maior evento da cidade, após o Carnaval e o Réveillon. “Tem sido muito gratificante para a Bradesco Seguros e Previdência, ao longo de todos estes anos, participar do Natal das famílias brasileiras, proporcionando a todos este símbolo de Natal, em torno do qual as pessoas se reúnem e celebram os valores mais essenciais desta data”, explica Jorge Nasser, Diretor de Marketing da Bradesco Seguros e Previdência. A cenografia será mais uma vez assinada por Abel Gomes, que não poupou criatividade para trazer para o público da Árvore um grandioso espetáculo de luzes e cores. Serão onze fases sequenciais, iluminadas por 2,9 milhões de microlâmpadas, 52 quilômetros de mangueiras luminosas e 1.600 estrobos (pequenas lâmpadas com efeito estroboscópico), que produzem o efeito de estrelas brilhando.
Instalado na estrutura de 85 metros de altura, o carrilhão eletrônico, que encantou os visitantes da Árvore em 2008, reproduzirá canções natalinas, gravadas na Itália, com sinos tocados manualmente por sineiros profissionais. A música-tema da Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência, composta pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, e outras composições natalinas, como Jingle Bells, serão apresentadas diariamente, às 20h, 21h e 21h50. O carrilhão eletrônico, importado da Itália, é semelhante ao usado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e apresentará sistema de propagação de som acoplado à estrutura da Árvore, para que as canções sejam ouvidas às margens da Lagoa. A Árvore começou a ser montada em 3 de outubro na SAOA (Subsecretaria Adjunta de Operações Aéreas). Cerca de 1.200 pessoas estão envolvidas em todas as etapas da montagem da megaestrutura, que será inaugurada com um grande evento aberto ao público em 5 de dezembro, a partir das 20h. De 6 dezembro em diante, ela será acesa de domingo a quinta, das 19h30 às 2h, sexta e sábado, das 19h30 às 3h. Como tradicionalmente ocorre, a maior árvore de Natal flutuante do mundo será acesa pela última vez em 6 de janeiro, Dia de Reis.
fonte:assessoria de imprensa.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Empresas poderão ser obrigadas a contratar seguro de vida para funcionários

Projeto de lei apresentado pelo deputado federal Dr. Nechar (PP/SP) obriga todas as empresas inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) do Ministério da Fazenda a contratarem seguro de vida para seus funcionários.Pela proposta, segundo informações do CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros), a apólice de vida deverá garantir um capital superior a 40 salários mínimos, limitado ao valor máximo de 250 mínimos. Se aprovada, as empresas já inscritas no CNPJ terão um ano para se adequar e as despesas poderão ser abatidas do imposto de renda anual. O deputado propõe ainda que as empresas figurem como estipulantes na apólices. Estipulante é toda pessoa física ou jurídica que contrata seguro por conta de, podendo eventualmente assumir a condição de beneficiário, se equiparar ao segurado, nos seguros obrigatórios, ou de mandatário do(s) segurado(s), nos seguros facultativos."O seguro de vida é, sem dúvida, uma das grandes formas de valorização da dignidade da pessoa humana, amplamente protegida no texto constitucional pátrio. Vivemos em um país como uma crescente taxa de mortalidade que, na maioria das vezes, se transforma em situação de alto risco, quando a família do falecido fica à beira da miséria e sem condições de reestruturação. O projeto visa assegurar o seguro de vida a todos os trabalhadores que exercem suas diversas atividades em pessoas jurídicas, nas diversas modalidades", afirma o parlamentar Dr. Nechar.
fonte:CQCS

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Previdência privada: chegada do 13º aumenta procura de investidores de olho na dedução das contribuições da declaração de IR

RIO - A procura por planos de previdência privada deve crescer de 15% a 19% nestes dois últimos meses do ano, de acordo com os principais bancos do país. Segundo reportagem de Bruno Rosa publicada na edição desta segunda-feira do jornal O GLOBO, a procura ganha força extra, pois muitos investidores aproveitam o décimo terceiro salário para aplicar nestes fundos - que garantem um complemento para a aposentadoria do INSS - e deduzir o valor do Imposto de Renda (IR). Mas é preciso atenção, alertam especialistas em finanças pessoais, já que o investimento deve ser feito visando ao longo prazo.A procura adicional neste fim de ano, portanto, é concentrada no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), voltado a quem declara IR no formulário completo. Nesse modelo, é possível deduzir as contribuições da previdência na base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual. Além do PGBL, há o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), usado por quem é isento de IR ou declara no modelo simplificado, ou seja, ele não permite a dedução das contribuições nas declarações anuais de IR.
- Há muitos aportes únicos de alto valor neste fim de ano na previdência. É positivo usar o PGBL para ter um ganho tributário. Porém, o investidor tem que ter em mente que só adianta depositar no fundo um valor que corresponda a 12% de sua renda anual bruta, pois esse é o valor máximo abatido no IR. Com isso, consegue economizar. Estamos percebendo ainda que é crescente o número de clientes que, além de criarem um PGBL, investem em VGBL para depositar os valores adicionais - lembra Sandro Bonfim da Costa, gerente de inteligência de mercado da Brasilprev, do Banco do Brasil.
Ele ressalta, no entanto, que o investidor tem de ficar atento ainda às tabelas de tributação. Como a previdência é indicada como um investimento de longo prazo, a melhor opção é usar o modelo regressivo, já que a alíquota de IR cobrada na hora do resgate diminui com o tempo. Na tabela progressiva, o pagamento de tributo varia apenas de acordo com a valor retirado.
- Tem que saber usar essa vantagem de forma inteligente. Usar a previdência como investimento de curto prazo não compensa. Não adianta usar o PGBL para pagar menos IR e escolher a tabela progressiva e arcar com alíquotas elevadas - opina Luiz Roberto Latini, sócio-diretor da consultoria especializada em seguros G5 Solution.
Fonte:O Globo

Presidente do Bradesco diz que a estratégia do banco é o crescimento orgânico

Em meio ao que considera um setor bancário consolidado no Brasil, o objetivo do Bradesco é avançar por meio do crescimento orgânico, afirmou, na sexta-feira, o presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. O executivo estava em Londres, onde participou do Bradesco Day, evento anual para apresentar as estratégias e a performance do banco a acionistas e analistas. O Bradesco tem uma estratégia bem definida. Estamos presentes em mais de 95% dos municípios brasileiros. Caminhamos rapidamente para estarmos presentes em 100% das cidades do País, que são cerca de 5,5 mil, disse. Trabuco salientou que a instituição tem atuação em todas as camadas sociais, apesar do forte posicionamento em clientes de baixa renda. O executivo comentou que recentemente 20 milhões de brasileiros migraram da classe D para a classe C, tornando-se potenciais clientes do banco.
O Bradesco está empenhado em favorecer o crescimento do setor de seguros, já que, segundo Trabuco, está em processo de grande expansão, impulsionado pelo aumento da renda média dos brasileiros. O nosso modelo de negócio está embasado. Somos uma moeda de duas faces. De um lado, temos as atividades bancárias e o mundo financeiro. Do outro, temos os seguros e as pensões privadas. De acordo com o executivo, o consumo de seguros per capta no Brasil atualmente é de US$ 200, valor que em uma década deve subir para US$ 2 mil por pessoa. Com isso, o setor de seguros brasileiro saltará da 17° posição mundial para a 10°, acompanhando o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) do País em relação ao das demais nações.
A instituição enxerga também possibilidade de aumento na oferta de crédito, proveniente da competição dos bancos no próximo ano. Segundo Trabuco, o Bradesco já se antecipou nesta disputa, ao ampliar os prazos de financiamento para pessoas físicas e jurídicas.
Jornal do Commercio RJ Empresas RJ

domingo, 8 de novembro de 2009

Seguro de vida não é herança

Por Paulo Dóron Rehder de Araujo
É cada vez mais comum nos dias atuais que as pessoas tenham seguros de vida. Com a estabilidade econômica vivida pelo Brasil nos últimos anos, o número de pessoas que aderiu a esse tipo de seguro aumentou consideravelmente. Outro fator que influencia o crescimento deste tipo de seguro é o envelhecimento da população brasileira. As pessoas estão vivendo mais e, por isso, tendem a tomar providências que garantam conforto financeiro a seus entes queridos mesmo após a morte.Justamente por se referir a um pagamento que é feito depois da morte do segurado é que muitas pessoas confundem o seguro de vida com herança. Entretanto, herança e seguro de vida são coisas completamente diferentes.A herança é o direito dos herdeiros de ficar com o patrimônio que pertencia ao parente que morreu. Todos os bens e direitos da pessoa morta são transferidos aos herdeiros, que são seus filhos, a esposa ou companheira, seus pais e, na falta destes, os irmãos, sobrinhos, tios e primos. Se uma pessoa recebe herança de alguém, ela normalmente recebe os bens e as dívidas daquela pessoa.Já o seguro de vida é um contrato feito entre uma pessoa (segurado) e uma companhia seguradora. Ali, o segurado se compromete a pagar valores periódicos (chamados de prêmio) e em troca a seguradora garante o pagamento de uma indenização a pessoas indicadas por ele na proposta de seguro. Essa indenização só é paga em caso de morte do segurado e quem é indicado para receber esse valor é chamado de beneficiário.O direito de receber uma indenização decorrente de seguro de vida não faz parte dos bens que compõem a herança do segurado, por expressa disposição do Código Civil brasileiro (artigo 794).Dessa forma, o seguro de vida pode ser deixado para outras pessoas que não os filhos, a esposa ou a companheira do segurado. Basta preencher a proposta de seguro indicando uma pessoa como beneficiária e ela passa a ter direito à indenização a ser paga pela seguradora, seja herdeira ou não.Além disso, mesmo se os beneficiários do seguro de vida forem os próprios herdeiros do segurado, eles não precisarão incluir o dinheiro recebido da seguradora no inventário. Com isso, não haverá possibilidade de as dívidas deixadas pelo segurado impedirem o recebimento da indenização do seguro. E também não será preciso pagar o imposto sobre heranças (ITCMD), que no Estado de São Paulo equivale a 4% dos bens deixados.No que interessa, então, a diferença entre herança e seguro de vida permite aos herdeiros economizar tributos e os isenta de ter de usar o valor recebido para pagar dívidas deixadas pelo segurado. E mais, permite ao segurado deixar um valor em dinheiro para alguém que não seja seu herdeiro. A lei garante esses direitos aos herdeiros e aos segurados, é importante que eles saibam disso.
Paulo Dóron Rehder de Araujo é advogado, sócio de Marcelo Neves Advogados & Consultores Jurídicos, doutorando em Direito Civil pela Faculdade de Direito da USP e professor do GVLaw e da pós-graduação em Direito da Escola Paulista de Direito - EPD. Foi Procurador do Município de Guarulhos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Seguro funeral, mais um benefício do Bolsa Família

O Bolsa Família deverá ganhar em 2010 mais um benefício: seguro funeral que garantirá cobertura dos gastos com o enterro de beneficiados do programa.
O governo quer anunciar o auxílio no início de dezembro, no lançamento do marco regulatório que permitirá o funcionamento no Brasil do microsseguro.
Voltado para pessoas das classes C e D, com renda de até três salários mínimos, este é a aposta do governo para ampliar o acesso dessa camada da população também ao mercado de seguros, como ocorreu com bens duráveis.
O presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergílio, antecipou ontem que a ideia do governo é garantir inicialmente o auxílio funeral e depois a cobertura de acidentes pessoais.
Numa terceira etapa, seria criado o seguro vida para os beneficiários do Bolsa Família.
A inclusão do auxílio funeral no programa - que atende hoje a 11,9 milhões de famílias -, deve ajudar a deslanchar o microsseguro.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Seguro de dirigente cobre até assédio sexual

Contrato foi feito por estatais como Metrô, CPTM, EMTU e Sabesp; benefício não inclui casos comprovados de dolo ou má-fé
O temor de especialistas é que esse tipo de blindagem a executivos de estatais possa facilitar atos descuidados ou polêmicos no aspecto legal
Estatais do governo de São Paulo, como Metrô, CPTM, EMTU e Sabesp, contrataram seguros milionários para livrar seus dirigentes de pagar indenizações por eventuais irregularidades cometidas no cargo.
A cobertura pode garantir que, se forem condenados pela Justiça -por contratos lesivos, danos ambientais e até assédio moral e sexual, por exemplo-, a seguradora é que deve assumir as punições financeiras.
Se tiverem bens bloqueados, alguns podem inclusive receber valores de até R$ 3 milhões para que se mantenham.
"É estranho a estatal pagar um seguro desses para um dirigente. Se alguém foi condenado, é porque cometeu uma irregularidade, agiu de forma indevida", afirma Paulo Boselli, professor da Fatec de São Paulo e consultor de licitações.
As situações cobertas se referem à responsabilidade civil (como casos de imperícia, imprudência ou negligência), e não criminal, dos dirigentes. O seguro não arca com os custos nos casos em que ficar comprovado que houve dolo ou má-fé -se a Justiça concluir que houve corrupção, por exemplo.
As estatais da gestão José Serra (PSDB) ligadas ao setor de transporte firmaram seus primeiros contratos desse tipo a partir de abril deste ano. Afirmam seguir uma orientação do governo do Estado.
Fonte: BlogdoNoblat/Oglobo

Celebridades fazem seguros milionários de bumbum, pernas e até da língua

As pernas do português Cristiano Ronaldo, eleito o melhor jogador de futebol do mundo, estão seguradas a R$ 260 milhões (US$ 144 milhões). O seguro, na verdade, foi feito pelo Real Madrid, time pelo qual Cristiano Ronaldo joga, para se proteger no caso de o craque sofrer alguma contusão grave durante as partidas.
Outro jogador de futebol, o inglês David Beckham, que atua pelo clube norte-americano Los Angeles Galaxy, fez um seguro de R$ 398 milhões (149 milhões de euros) para se garantir em casos de lesões graves que prejudiquem sua carreira.
Recentemente, o Corinthians fez um seguro no valor de R$ 6 milhões para o jogador Ronaldo, devido ao histórico de lesões do atleta. A apólice ajudará o clube a pagar o salário do jogador caso ele se machuque.
Mas os famosos seguros de corpo não são exclusividade dos astros de futebol. A cantora Mariah Carey segurou suas pernas em R$ 1,8 bilhão (US$ 1 bilhão) e a atriz Jennifer Lopez receberá R$ 48 milhões (US$ 27 milhões) se algo de drástico acontecer com o seu famoso bumbum.
No Brasil, Renata Frisson, a mulher Melão, fez um seguro de R$ 1 milhão para os seus seios, que têm 500 milímetros de silicone cada um. Em 1998, a dançarina Carla Perez, então do grupo É o Tchan, também segurou o seu bumbum em R$ 2 milhões.
Há outros exemplos de seguro de partes do corpo, menos convencionais. Gene Simmons, da banda de rock Kiss, segurou a sua língua em R$ 1,8 milhão (US$ 1 milhão). O sêmen de David Lee Roth’s, do Van Halen, também vale US$ 1 milhão. Rod Stewart e Bruce Springsteen seguraram suas vozes em R$ 10,8 milhões (US$ 6 milhões).
Essa onda de seguro de partes do corpo, que ganhou muito adeptos nos últimos anos, no entanto, não é tão novidade assim. Pesquisa realizada pelo portal de finanças Bankrate.com lembra que os primeiros seguros de partes do corpo surgiram por volta dos anos 1950.
As pernas do dançarino Fred Astaire, por exemplo, chegaram a ser avaliadas em R$ 135 mil (US$ 75 mil) cada uma e a voz de Marlene Dietrich, em R$ 1,8 mil (US$ 1 mil). Ambos em valores daquela época, claro. Se fosse hoje, com certeza, valeriam muito mais.
Fonte: noticias.r7.com

Seguro para casamento, uma novidade para atrair o consumidor

Já ouviu falar de seguro para casamento que não acontece? Pois é, esse produto existe e já está disponível no mercado brasileiro, assim como diversos outros tipos de seguros que à primeira vista parecem estranhos, como o de pernas, usado por jogadores ou celebridades do mundo artístico.
As seguradoras vêm investindo cada vez mais na oferta de produtos diferenciados para atrair os consumidores. Nos Estados Unidos e Europa, onde esse mercado está bastante avançado, é possível fazer seguro para quase tudo, basta usar a imaginação. O seguro para casamento, que cobre os principais custos nos casos de cancelamento ou adiamento da cerimônia religiosa e da festa, é um exemplo.
Fenômeno de vendas nos EUA e Europa, esse tipo de produto é um dos que mais cresce lá fora, principalmente após o início da crise financeira mundial, que provocou a quebra de buffets e fornecedores, deixando noivos na mão.
De olho nessa tendência, a LFD Corretora, em parceria com a Chubb do Brasil Cia de Seguros, resolveu apostar nesse nicho, com o lançamento do Casamento Seguro. Segundo Flávio Nusbaum, sócio da LFD, mais de 40% dos pedidos de pagamento de seguros de casamentos nos EUA são de imprevistos por parte dos fornecedores de serviços.
- Nosso objetivo é sair do lugar comum, oferecendo produtos e serviços inovadores aos clientes. Por isso, pesquisamos constantemente tendências e produtos que fazem sucesso fora do Brasil, em mercados que já são bem mais maduros na área de seguros. O Casamento Seguro é um deles. Nos EUA e Europa, em mais de 20% das cerimônias são contratados seguros. Existem três opções de cobertura para o Casamento Seguro: Prata (R$ 25 mil), Ouro (R$ 50 mil) e Diamante (R$ 75 mil). O preço para ter o seguro varia de R$ 496 a R$ 930, dependendo do plano escolhido e da forma de pagamento, que inclui parcelamento em até 10 vezes.
O Casamento Seguro cobre também gastos com acidentes pessoais que ocorram com os convidados na igreja ou durante a festa. Entretanto, não há cobertura se os noivos desistirem do casamento. Nusbaum aposta no potencial de crescimento desse mercado no Brasil. A estimativa, segundo ele, é de que só em 2009 sejam realizados mais de um milhão de casamentos no país.
Fonte: noticias.r7.com

A hora do vale tudo no setor de seguros

Gatos e cachorros, para muitas pessoas, são parte da família. E por isso, as seguradoras têm apostado também na proteção dos animais para aumentar os seus negócios. Há ainda planos para evitar acidentes domésticos com crianças, para socorrer ciclistas em momentos de apuros e até para a troca de lâmpadas e consertos para idosos. A Porto Seguro, uma das maiores operadoras do Brasil, tem planos residenciais e de carro que dão direito a três consultas veterinárias para o cão ou gato do segurado, além de desconto em exames, cirurgias, banho, tosa, hospedagens e em outros serviços nas clínicas e pet shops credenciados. A SulAmérica também incluiu em um dos seus planos residenciais benefícios para os animais de estimação, como descontos em clínicas veterinárias e em produtos de pets na cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro. A companhia oferece ainda uma espécie de checkup residencial para quem tem criança, disponibilizando gratuitamente um profissional para verificar as instalações, móveis e objetos que podem representar algum perigo aos pequenos dentro da residência. Segundo Simone Sartor, superintendente de produtos da SulAmerica, o objetivo é oferecer serviços que facilitem a vida dos seus clientes. Outro benefício curioso que a Porto criou neste ano foi o de assistência aos ciclistas, para quem faz o seguro de automóvel. O serviço está disponível na Grande São Paulo e pode ser utilizado até três vezes durante a vigência do contrato, nas seguintes situações: pneu furado, quebra da corrente, falta de freios, remoção por dano ou acidente e até mesmo para a montagem de uma bicicleta nova. Marcelo Sebastião, diretor do Porto Seguro Auto, explica que o objetivo é dar mais comodidade aos clientes, inclusive quando as bicicletarias estão fechadas. - Um pneu furado ou uma corrente quebrada podem estragar a programação de quem pedala. Notamos que a assistência a bikes não é um serviço que se encontra com facilidade em todas as regiões da Grande São Paulo. A LFD Corretora prepara um seguro específico para idosos. A idéia é oferecer um serviço de assistência barato para esse grupo da sociedade, como reparos na casa – troca de lâmpadas ou outros consertos urgentes. O produto ainda está em desenvolvimento. Flávio Nusbaum, da LFD, ressalta que uma das maiores dificuldades para oferecer esse tipo de serviço a um preço acessível é a distribuição e cobrança, que ficam muito caros. - Imagine desenvolver um seguro que vai custar entre R$ 15 e R$ 20 por mês para o segurado. Só o custo bancário para a emissão da cobrança já é alto, podendo variar em torno de R$ 2 ou mais por boleto.
Fonte: noticias.r7.com
http://bit.ly/n9HEH

sábado, 24 de outubro de 2009

Países participantes da 16a Conferência Internacional de Seguros IAIS2009

Cerca de 500 conferencistas participaram da IAIS2009/Brasil, dentre os países destacaram-se :
Oman, Arábia Saudita, Egito, Brasil, Namíbia, China, Reino Unido, Rússia, Suíça, Liechtensteins, Áustria, EUA, Belize, Albânia, Chile, Bermuda, Espanha, Alemanha, Estônia, Jamaica, África do Sul, Kenya, Hong Kong, Finlândia, França, Portugal, Peru, República de Mauritius, Fides, Nigéria, Jordânia, Montenegro, Guatemala, Coréia, Tailândia, Cingapura, Argentina, Canadá, Emirados Árabes, Ilha de Jersey, Ilha de Man, Ilhas Cayman, Ilhas Virginia, Bulgária, Gana, Cabo Verde, Uganda, Nepal, Itália, Japão, Lesotho, México, Índia, Vietnan, Polônia, Dinamarca, Austrália, Noruega, Nova Zelândia, Eslováquia, Hungria, Bahamas, Panamá, Macau,Turquia, Gibraltar, Guernsey, Zâmbia, Malásia, Antilhas, Malawi, Nova Guiné, Romênia, Bósnia e Herzegovina, Israel, Marrocos, Luxemburgo, Filipinas, Líbano, Colômbia, Ucrânia, Azerbaijão, Holanda.

Governança Corporativa, Gerenciamento de Risco e Cooperação entre Supervisores encerram a Conferência da IAIS

Os dois últimos painéis da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) abordaram a “Governança Corporativa e Gerenciamento de Risco” e a “Cooperação entre Supervisores”.
Foi debatido que tanto a governança corporativa quanto o gerenciamento de risco precisam ser melhorados. Para falar do assunto, J. Hari Narayan, da Índia, comandou as apresentações de Maarten Hage, da Holanda; Shikha Sharma, da Índia; Tom Grondin, da Holanda, e Shizuharu Kubono, do Japão. A importância da gestão de pessoas foi um dos assuntos mais comentados. Segundo Maarten Hage, acompanhar as pessoas é tão relevante quanto à governança corporativa, pois elas devem ser vistas e valorizadas. “Quem comanda as organizações são os humanos e não a tecnologia”.
Já Shikha Sharma falou sobre as peculiaridades do setor da Índia e Shizuharu Kubono mostrou os dois sistemas de previdência japoneses: mútua e sociedades anônimas. J. Hari Narayan encerrou o painel reforçando o que havia sido apresentado por Maarten Hage em sua explanação. Para ele, perguntas consideradas tolas, muitas vezes são importantes para se pensar em algo que ainda nem foi abordado e irão contestar comportamentos padrões e trazer novas leituras.
A importância da globalização da cooperação entre supervisores
O painel sobre cooperação entre supervisores presidida por Michel Flamée, da Bélgica, e tendo como componentes da mesa Peter Neville, das Ilhas Guernsey, Axel Oster, da Alemanha, e Joan Chang, da Coréia, encerrou a Conferência da IAIS. A palestra teve como objetivo acentuar a importância da cooperação transfronteiriça entre os supervisores. Para a representante coreana, é interessante que todos estejam interconectados, já que há uma dependência. Michel Flamée afirmou que os supervisores devem ser mais pró-ativos e menos reativos, ainda mais depois da crise financeira mundial. “Temos que modificar nosso comportamento e analisar não só de uma forma macroprudencial, mas também microprudencial, e que, no momento da troca de informação, precisamos passá-la pensando de uma maneira global,” disse o representante belga.

Conferência da IAIS encerra com debates sobre os próximos desafios do mercado de seguros no mundo

Depois de dois dias de palestras, em que estiveram reunidos cerca de 500 participantes de aproximadamente 100 países, representantes do mercado segurador e de órgãos de supervisão, a 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) termina com um balanço muito positivo sobre as ações que estão sendo desenvolvidas em todo mundo para promover a inclusão da população de baixa renda dos países emergentes. Nesse sentido, o Brasil teve a oportunidade de sediar o lançamento do Programa Mundial de Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros e também de apresentar o microsseguro, que será implementado, em breve, no país como forma de inclusão social e financeira."Estamos muito entusiasmados com o resultado dos trabalhos que foram apresentados e debatidos durante a Conferência. O Brasil está muito bem preparado para acompanhar o crescimento do mercado de seguros. O microsseguro vai proporcionar a inclusão social e financeira da população de baixa renda. Também nos orgulhamos de promover o evento, que reuniu um número expressivo de participantes. A iniciativa mostra a importância da atuação e alinhamento dos órgãos reguladores do mundo na criação de instrumentos necessários para termos um ambiente global favorável para o mercado. Além disso, com a Conferência, o Brasil teve a oportunidade de sediar o lançamento do programa mundial de Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros, que vai capacitar supervisores de seguros para facilitar o ingresso no mercado de consumidores, de classes economicamente menos favorecidas em países emergentes", afirma Armando Vergilio dos Santos Junior, superintendente da Susep. Esta foi a primeira vez que o Brasil recebe um evento deste porte, organizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) com o apoio da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), no Rio de Janeiro. Em 2010, a Conferência da IAIS será realizada em Dubai.O microsseguro será criado para atender às necessidades específicas da população de baixa renda, sob uma nova regulamentação e com canais de vendas diferenciados. Para a Susep, essa modalidade contribuirá para diminuir o hiato entre a pequena parte da população protegida por seguros e a grande quantidade de pessoas de baixa renda sem nenhum tipo de cobertura securitária. Previsto para entrar no mercado brasileiro até 2011, os Microsseguros tem expectativa de movimentação nos dois primeiros anos de, no mínimo, R$ 1,5 bilhão e com significativo crescimento previsto a longo prazo. A nova modalidade também dará oportunidade de emprego para novos corretores de seguros especializados neste segmento, oriundos, prioritariamente, das próprias comunidades a serem beneficiadas como, por exemplo, as associações de moradores.Debates sobre solvência e cooperação mútua entre países A solvência e as medidas em curso nos países para promover a cooperação global em busca do alinhamento e troca de informações entre os órgãos reguladores também foram destaques da Conferência da IAIS. Na opinião do procurador chefe da Susep, Moacyr Lamha Filho, a cooperação entre os países será um dos principais pontos a ser definido pelo mercado em todo o mundo. "Este é o grande desafio do setor para o futuro principalmente depois da crise financeira mundial. A principal questão é o sigilo das informações das operações internacionais", afirmou.Crise econômica - A Conferência também foi um bom termômetro para o mercado brasileiro comparar os efeitos internos da crise financeira mundial com países participantes do evento a exemplo dos Estados Unidos, países europeus e asiáticos. O setor de seguros brasileiro passou ileso pela crise. Nos primeiros oito meses de 2009, o mercado cresceu em torno de 10%, se comparado ao mesmo período de 2008.

Desenvolvimentos Mundiais na Supervisão e Regulamentação de Solvência

A crise financeira econômica foi analisada durante o segundo painel que tratou dos "Desenvolvimentos Mundiais na Supervisão e a Regulamentação de Solvência", nesta sexta-feira, 23 de outubro, da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), mediado por Al Gross, dos EUA, tendo como palestrantes David Oakden, do Canadá, Matthew Elderfield, de Bermudas, e Alessando Iuppa, dos EUA. Foram apresentadas por eles os impactos que a área de solvência sofreu durante a crise. Além disso, os participantes explicaram como funciona a solvência em seus países. Outro assunto amplamente discutido foi como o uso de normas internacionais poderiam proporcionar uma regulamentação global. Segundo Alessandro Iuppa, seria importante que as regras da cooperações fossem definidas, porém esta é uma questão difícil, porque cada região tem suas características próprias. Já para David Oakden, deve-se entender os produtos e as empresas reguladas e eliminar as complexidades desnecessárias do sistema. Voltando à questão da crise financeira, Matthew Ederfield afirmou que apesar dos modelos internos de supervisão terem ganhado má reputação diante da crise, ainda representam uma ferramenta útil para fiscalizar o mercado.

Segundo dia da Conferência da IAIS debate a cultura financeira e a proteção ao consumidor

O segundo dia da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) foi aberto com o painel sobre "Cultura Financeira e proteção ao consumidor", presidido por Kwok Mun Low, de Cingapura, com apresentações de Julia Cillikova, da Eslováquia, Takashi Okuma, do Japão, e Rodolfo Wehrhahn, do Banco Mundial. Os palestrantes concordaram sobre a importância de proteção ao consumidor e da educação financeira, como forma facilitar o entendimento do que está sendo adquirido.
"A educação financeira é chave para o consumidor compreender de fato o que está comprando. No momento em que ele recebe o sinistro e percebe que não ganhará algo que estava esperando, ele reclama automaticamente porque no seu entendimento aquilo é um fato inesperado", afirmou Takashi Okuma.
Os participantes da mesa do painel concluíram que apesar de ser necessária, tanto por ser um mecanismo esclarecedor como também de proteção para o consumidor, a implementação da educação financeira passará por um longo processo. "Apesar de não ser fácil colocá-las em prática tão rapidamente quanto necessário, este processo precisa ser iniciado em algum momento e o mercado quer isso. É importante também a divulgação deste sistema", disse Kwok Mun Low.
Outra questão importante abordada foi a confiança. Sem ela, segundo Rodolfo Wehrhahn, as seguradoras não existem. "O seguro é uma promessa que tem que ser cumprida. O poder está nas mãos dos seguradores". Em relação ao microsseguro, confiança é fundamental porque a cobertura tem que ser executada o mais rápido possível. Ainda de acordo com Rodolfo, o setor financeiro deve prover aos consumidores transparência, escolha, reparação e privacidade. Os palestrantes também debateram a importância do papel do ombudsman, que muitas vezes ajuda apenas as empresas e não o consumidor. Para eles, é fundamental que as ações do profissional sejam divulgadas, pois trata-se de um direito que os consumidores possuem.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Primeiro dia da Conferência da IAIS tem apresentação do microsseguro brasileiro

No primeiro dia da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), foram apresentadas e debatidas questões sobre a futura introdução do microsseguro no mercado brasileiro e como este produto funciona em outros países, a exemplo da África do Sul, Colômbia e Índia. Além disso, houve o lançamento mundial da Iniciativa de Acesso ao Seguro, seguido de uma coletiva de imprensa. Ainda foram abordados temas como lições da crise, a nova arquitetura internacional de supervisão e a promoção de mercados seguradores sólidos.A Conferência está acontecendo um ano após a crise financeira mundial. Durante os painéis os palestrantes de diversos países apresentaram as soluções que eles concluíram neste período turbulento e quais medidas estão sendo tomadas para no futuro estes mercados não passarem por impacto semelhante em suas economias e consequentemente no mercado segurador. Na segunda noite do evento, foi oferecido um jantar de gala para os membros e observadores participantes com show de Emilio Santiago, que fez uma viagem pela música popular brasileira e ainda uma homenagem ao Rio de Janeiro com canções que enalteceram a cidade, sede do evento e também dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para encerrar a noite, a bateria da escola de samba, Salgueiro, campeã do Carnaval carioca 2009, mostrou mais um pouco da cultura musical do Brasil.

Banco Mundial vai destinar de US$ 10 milhões a US$ 12 milhões ao Programa de Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros voltado para países emergentes

Brasil é forte candidato a receber investimentos de agências internacionais.
A Associação Internacional de Supervisão de Seguros (International Association of Insurance Supervisors - IAIS), o Grupo Consultivo para Assistência aos Pobres (Consultative Group for Assisting the Poor - CGAP), o Banco Mundial, a Organização Internacional do Trabalho (International Labor Organization - ILO), o Ministério Federal Alemão de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Bundesministerium Für Wirtschaftliche Zusammenarbeit - BMZ) e o FinMark Trust associaram-se para lançar a Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros. O programa mundial, lançado oficialmente nesta quinta-feira, dia 22 de outubro, na 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), representa um novo enfoque de colaboração entre órgãos de desenvolvimento internacional e supervisores de seguro através da IAIS. A expectativa do Banco Mundial é investir de US$ 10 milhões a US$ 12 milhões, em um prazo de cinco a sete anos, no fomento de microsseguros em países em desenvolvimento. De acordo com o superintendente da Susep, Armando Vergílio, o Brasil é forte candidato a receber investimentos de agências internacionais.Esta iniciativa de abrangência mundial foi concebida para capacitar e treinar supervisores de seguros a promoverem a expansão do acesso da população de baixa renda aos mercados de seguros. O resultado esperado é a contribuição para melhores políticas de regulamentação e supervisão compatíveis com as normas internacionais de seguro, incentivando o investimento no setor de seguros e o desenvolvimento de operações sustentáveis de microsseguro nos mercados emergentes.Na solenidade realizada hoje para comemorar o lançamento, Peter Baumüller, Presidente do Comitê Executivo da IAIS e Diretor do Organismo para o Mercado Financeiro da Áustria, afirmou que "esta é mais uma ação do compromisso assumido pela IAIS de facilitar o acesso ao financiamento, conforme a promessa do G20, promovendo abordagens satisfatórias na esfera da regulamentação, supervisão e elaboração de normas para o acesso ao financiamento. A IAIS conta com ampla filiação que abrange os mercados emergentes e desenvolvidos. Em 2007, a instituição iniciou um projeto para melhorar a compreensão da dinâmica envolvida para atender com a adoção de medidas adequadas."Armando Vergilio dos Santos Junior, Presidente do Subgrupo da IAIS para Microsseguros e Diretor da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, declarou: "O microsseguro vem ao encontro da promessa de uma ampla expansão mundial e, com certeza, contribuirá imensamente para a realização da meta de acesso ao mercado de seguros." Ele ressaltou: "O desafio que se apresenta hoje é elaborar normas que permitam oferecer serviços de seguro acessíveis para população de baixa renda, sem expor os clientes a riscos e custos desnecessários. É um desafio que enfrentaremos.""Esta iniciativa conjunta estabelece as bases para uma parceria profunda e sustentável, visando a expansão do conhecimento e a capacitação dos supervisores. Minha previsão é de que logo empregaremos este conhecimento para enfrentar os desafios e beneficiar-nos das oportunidades que surgirão", comentou J Hari Narayan, Presidente do Comitê de Implementação da IAIS e Presidente do Órgão de Desenvolvimento e Regulamentação de Seguros (Insurance Regulatory and Development Authority - IRDA) na Índia, ao comemorar a Iniciativa."Estou entusiasmado com o surgimento desta Iniciativa, que representa o ápice do trabalho do plano avançado da Rede de Microsseguros ao longo dos anos", disse Craig Churchill da ILO, que também exerce o cargo de Presidente da Rede. "A ILO apoia firmemente a Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros, pois acreditamos que possui os instrumentos e a experiência necessária para assistir aos reguladores visando a criação de um ambiente favorável ao microsseguros, que poderá auxiliar a promover o Programa do Trabalho Digno (Decent Work Agenda) da ILO.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Programa mundial para melhorar o acesso ao seguro é lançado na 16ª edição da Conferência Anual IAIS

A Associação Internacional de Supervisão de Seguros (International Association of Insurance Supervisors - IAIS), o Grupo Consultivo para Assistência aos Pobres (Consultative Group for Assisting the Poor - CGAP), o Banco Mundial, a Organização Internacional do Trabalho (International Labor Organization - ILO), o Ministério Federal Alemão de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Bundesministerium Für Wirtschaftliche Zusammenarbeit - BMZ) e o FinMark Trust associaram-se para lançar a Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros. O programa mundial, lançado hoje, quinta-feira, dia 22 de outubro, na 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), representa um novo enfoque de colaboração entre órgãos de desenvolvimento internacional e superintendências de seguro através da IAIS. Esta iniciativa de abrangência mundial foi concebida para fortalecer a capacidade e a compreensão das superintendências de seguro e para facilitar seu papel de expansão do acesso aos mercados de seguros. O resultado esperado é a contribuição para o âmbito da política, regulamentação e superintendência compatíveis com as normas internacionais de seguro, o incentivo ao investimento no setor de seguros, e o desenvolvimento de operações sustentáveis de microsseguro nos mercados emergentes.Na solenidade realizada para comemorar o lançamento, o Dr. Peter Baumüller, Presidente do Comitê Executivo da IAIS e Diretor do Organismo para o Mercado Financeiro da Áustria, ao louvar e apoiar esta iniciativa conjunta declarou: "Esta é mais uma expressão do compromisso assumido pela IAIS de facilitar o acesso ao financiamento, conforme a promessa do G20, promovendo abordagens satisfatórias na esfera da regulamentação, superintendência e política, e elaborando normas para o acesso ao financiamento. A IAIS conta com ampla filiação que abrange os mercados emergentes e desenvolvidos. Tendo reconhecido a importância desta questão, desde 2007 iniciamos um projeto para a melhor compreensão da dinâmica envolvida e para a adoção de medidas adequadas."Armando Vergilio dos Santos Junior, Presidente do Subgrupo da IAIS para Microsseguros e Diretor da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, declarou: "O microsseguro vem ao encontro da promessa de uma ampla expansão mundial e, com certeza, contribuirá imensamente para a realização da meta de acesso ao mercado de seguros." Ele ressaltou: "O desafio que se apresenta hoje é elaborar normas que permitam oferecer serviços de seguro econômicos, sem expor os clientes a riscos e custos desnecessários. É um desafio que enfrentaremos.""Esta iniciativa conjunta estabelece as bases para uma parceria ampla e continuada, visando a expansão do conhecimento e a capacitação de superintendentes. Minha previsão é de que logo empregaremos este conhecimento para enfrentar os desafios e beneficiar-nos das oportunidades que surgirão", comentou J Hari Narayan, Presidente do Comitê de Implementação da IAIS e Presidente do Órgão de Desenvolvimento e Regulamentação de Seguros (Insurance Regulatory and Development Authority - IRDA) na Índia, ao comemorar a Iniciativa."Estou entusiasmado com o surgimento desta Iniciativa, que é o corolário do plano avançado da Rede de Microsseguros, elaborado durante anos", disse Craig Churchill da ILO, que também exerce o cargo de Presidente da Rede. "A ILO apoia firmemente a Iniciativa de Acesso ao Mercado de Seguros, pois acreditamos que possui os instrumentos e a experiência necessária para assistir aos mentores das políticas visando criar um ambiente favorável ao ingresso no mercado de microsseguros, que poderá auxiliar a promover o Programa do Trabalho Digno (Decent Work Agenda) da ILO."Os que vivem na constante incerteza da perda do emprego, da casa ou da saúde são menos capazes de se tornar economicamente produtivos, sendo impedidos de atingir o ápice de seu potencial", declarou Adolf Kloke-Lesch, Diretor Geral do Ministério Alemão de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (BMZ). "O microsseguro reduz a vulnerabilidade dos pobres aos riscos. A Iniciativa de Acesso ao Seguro traça o caminho adequado para a melhoria das condições estruturais, visando obter esta segurança para todos. É por isso que, com muita satisfação, oferecemos nosso apoio à iniciativa.""O acesso ao mercado de seguros abre novas fronteiras para a inclusão financeira nos mercados emergentes" ressaltou Maya Makanjee, Diretora Executiva do FinMark Trust. "Confiamos que esta Iniciativa desempenhará um papel fundamental na propagação da mensagem entre os organismos regulatórios e de superintendência."O secretariado, responsável pelas operações diárias da Iniciativa, contará com o patrocínio da Sociedade Alemã para a Cooperação Técnica (Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit GmbH - GTZ).As superintendências de seguro dos mercados emergentes esperam que a Iniciativa, que oferece diversas modalidades de assistência técnica, auxilie os países em desenvolvimento a promover a implementação das normas internacionais de seguro.

ABERTURA DA IAIS 2009

O Brasil sedia a 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), evento que se realiza entre os dias 21 e 24 de outubro no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Esta é a primeira vez que o Brasil recebe um evento deste porte, organizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) com o apoio da Escola Nacional de Seguros (Funenseg).
A abertura do e evento aconteceu na noite desta quarta-feira no salão de convenções do Hotel Windsor. O tema central "O Seguro como Meio de Desenvolvimento Sócio-econômico" será debatido durante o encontro. O Brasil terá a oportunidade de apresentar ao mercado segurador mundial o microsseguro, modalidade de seguro que tem como base a inclusão social e financeira.
Presente em outros países mas com características nacionais próprias, os produtos de micros seguros serão criados para atender às necessidades específicas da população de baixa renda, sob uma nova regulamentação e com canais de vendas diferenciados.
Para a Susep, Superintendência de Seguros Privados essa modalidade contribuirá para que a população que não está protegida por seguros, principalmente as pessoas de baixa renda tenham algum tipo de cobertura securitária.
Organizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) com o apoio da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) a conferência da IAIS foi aberta pelo Superintende da SUSEP Armando Vergílio dos Santos Júnior, destacando que o setor cresce dez vezes mais na economia e que está se reestruturando. Segundo Armando todas as Seguradoras estão robustas e a abertura do Mercado de Seguro aumenta o grau de investimento no país. O seguro no Brasil cresce cerca cinco vezes mais que o PIB e que eventos internacionais que aconteceram no pais em 2014 e 2016 aumentaram significativamente estes números. São mais de 70 mil corretoras presentes em cerca de três mil municípios brasileiros. Vergílio destacou ainda que a SUSEP para atender a demanda vai realizar concurso publico para 250 novos profissionais.
A 16ª edição da Conferência acontece cerca de um ano após a crise financeira mundial e o mercado brasileiro terá também a oportunidade de mostrar que mesmo diante desta adversidade o impacto quase não foi percebido por aqui. Para Robert Bittar, presidente da Funenseg foi positiva a ação do governo brasileiro para minimizar a crise em nosso pais. " O mercado segurador brasileiro mostrou vigor na crise mesmo com crescimento pequeno, mas continuo". Na ultima década, continua Bittar, cerca de 34 milhões de brasileiros migraram de classe social, isso tudo por conta das ações da Legislação e pela atuação do governo brasileiro. Para Bittar o corretor de seguros é o grande sustentáculo deste crescimento.
Números - Julio Bueno, secretário estadual de desenvolvimento, representando o governador do Rio, Sérgio Cabral, deu alguns números relevantes do mercado no estado. Segundo ele o estado do Rio de Janeiro é o terceiro menor estado em área, com 44 mil km quadrados mas com o segundo maior PIB do Brasil, com cerca de 220 bilhões de dólares, sendo a força industrial do país. Setenta e cinco por cento da exploração de petróleo se encontra no estado e 60% do pré-sal está no Rio. Com isso o estado mostra a sua força industrial no pais. Segundo Bueno, serão 126 bilhões de reais em investimentos na indústria do estado nos próximos três anos e o Rio tem o desejo de ser um Pólo de Resseguro no pais.
Apos a abertura oficial do evento foi servido coquetel para convidados, participantes e imprensa no salão do hotel.
Hoje as plenárias continuam.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Emilio Santiago apresentará sucessos durante Conferência da IAIS

Mostrar a cultura da nação é tradição entre os países que sediam as conferências anuais da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), que acontece entre os dias 21 e 24 de outubro, no Rio de Janeiro. No Brasil, país anfitrião da 16ª edição, não será diferente. Para apresentar a riqueza da música brasileira, o cantor Emilio Santiago e a bateria do Salgueiro farão os shows no tradicional jantar de gala. No repertório de Emilio, seus grandes sucessos como “Saigon”, e também grandes clássicos da nossa canção, como “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Brasil recebe conferência internacional de supervisores de seguros


O Brasil será o anfitrião da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), que acontece entre os dias 21 e 24 de outubro no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Esta é a primeira vez que o Brasil recebe um evento deste porte, organizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) com o apoio da Escola Nacional de Seguros (Funenseg). Durante os quatro dias do encontro, palestrantes de diversos países debaterão o tema central “O Seguro como Meio de Desenvolvimento Socioeconômico”. O Brasil terá a oportunidade de apresentar ao mercado segurador mundial o que será implementado, em breve, no país como forma de inclusão social e financeira: o microsseguro. O novo segmento será a grande estrela brasileira durante a conferência – já presente em outros países, mas que possui características nacionais próprias. Os produtos de microsseguros serão criados para atender às necessidades específicas da população de baixa renda, sob uma nova regulamentação e com canais de vendas diferenciados. Para a Susep, essa modalidade contribuirá para diminuir o hiato entre a pequena parte da população protegida por seguros e a grande quantidade de pessoas de baixa renda sem nenhum tipo de cobertura securitária. “O microsseguro será uma ferramenta de inclusão social, auto-sustentável e trará benefícios para todos, principalmente para a população de baixa renda que terá, pela primeira vez, um seguro acessível. As pessoas terão condições de contratar coberturas para proteger seu patrimônio contra os riscos. Ao mesmo tempo, possibilitará novos negócios para o mercado segurador”, afirma Armando Vergílio dos Santos Júnior, superintendente da Susep. Apesar de ainda não ter uma regulamentação estabelecida, a ideia inicialmente é que a Susep estabeleça parâmetros diferenciados para os microsseguros. Os primeiros produtos que devem surgir são: prestamista, de vida em grupo conjugado com acidentes pessoais e assistência funeral. Há também uma previsão da existência de seguradoras especializadas neste novo segmento. Outras questões a serem debatidas no evento são a solvência, as medidas em curso nos países, além da sua aferição, tema pouco discutido em um passado recente e importante para a área de seguros.
Pós-crise – A 16ª edição da Conferência acontece um ano após a crise financeira mundial e o mercado brasileiro terá também a oportunidade de mostrar que mesmo diante desta adversidade o impacto interno foi praticamente nulo e o crescimento vem aumentando anualmente. Para se ter uma ideia, ao somarmos a emissão de prêmios de seguros – sem contar com o seguro saúde -, contribuições previdenciárias e receitas de capitalização, os recursos movimentados superaram a marca de 3% do PIB nacional estimado para 2008. Nos últimos cinco anos, o crescimento médio do setor tem sido cerca de 14% ao ano, superando em até cinco vezes o crescimento da economia. Nos primeiros sete meses de 2009, o setor cresceu em torno de 10%, se comparado ao mesmo período de 2008. Com estes dados positivos, o país consolida sua reputação para o que está sendo desenvolvido nacionalmente e, ao receber o encontro anual da IAIS, confirma este ótimo cenário. “É o reconhecimento dos nossos pares do resto do mundo que o mercado no país está começando a caminhar para um lugar similar que ele já tem em outros países”, afirma Paulo dos Santos, diretor da Susep. Mas, não é apenas uma relevância internacional. Esta é uma excelente oportunidade para os seguradores brasileiros acompanharem de perto como estão sendo conduzidas as discussões sobre a regulamentação

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Eventos Culturais

O Especulador
A Porto Seguro oferece aos seus clientes 50% de desconto para a peça O Especulador que estréia dia 28/08/2009 no Teatro Municipal D. Pedro em Petrópolis. As apresentações acontecem na sexta, sábado e Domingo. A trama dessa divertida história de Balzac, que se passa em Paris, no ano de 1839, tem dois fios condutores fundamentais: as enormes dívidas do especulador Augusto Mercadet e seus desesperados esforços para obter os meios da pagá-las entre os quais se destaca seu empenho em casar a filha com um jovem milionário.A sanha de seus credores é violenta: citaremos entre os mais importantes o sr. Brédif, proprietário do luxuoso – e luxuosamente mobiliado –apartamento no centro de Paris, pelo qual Mercadet deve alguns anos de aluguel; o implacável sr. Goulard, que emprestou a Mercadet elevadas somas de dinheiro, que Mercadet perdeu na Bolsa. Sem falar da criadagem: a cozinheira Virginia e o criado e lacaio Justino, todos com salários de muitos meses atrasados.A trama começa com um animado bate-boca entre Mercadet e o Sr. Brédif sobre o contrato de locação e o prazo para pagamento de sua dívida.
Direção: José Henrique
Autoria: Honore de Balzac
Elenco: Elcio Romar, Nedira Campos, Mouhamed Harfouch, Marcio Ricciardi, entre outros
Gênero: comédia
Duração: 90min
Classificação etária: livre
Vale a pena conferir.


* Promoção válida para cliente Porto Seguro e um acompanhante, somente para ingressos comprados na bilheteria. Sujeito à lotação. Apresentação obrigatória do Cartão Porto Seguro (Acidentes Pessoais Plus, Auto, Auto Jovem, Bares e Restaurantes, Empresa, Financiamento, Hotéis e Pousadas, Moto, Multirisco, Odontológico, Previdência Individual, Previdência Infantil, Rastreador, Residência, Residencial Simplificado, Saúde, Vida Individual, Vida Mais Mulher, Vida Mais Simples e Visa). Clientes Porto Seguro Consórcio Imóvel e Automóvel têm desconto mediante apresentação de comprovante de pagamento. Desconto não-cumulativo com outras promoções. O cartão Porto Seguro Visa é aceito para desconto, porém as condições de pagamento variam de acordo com a casa de show/teatro.

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Itaú Unibanco faz associação com Porto Seguro - O Globo

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Itaú apresenta seu novo superintendente

A Itaú seguros apresentou no último dia 14 seu novo superintendente, o Sr. Ronaldo Henriques aos corretores da região serrana em um jantar na churrascaria Lago Sul (Petrópolis), onde compareceram 57 corretores de seguros de Petrópolis, Teresópolis, São Jose V R Preto, Três Rios , Mage , Nova Friburgo e Macuco. Na oportunidade foi apresentada a nova estrutura da Itaú Unibanco, a participação da empresa no mercado segurador; as vantagens para o corretor da junção das empresas em relação aos produtos e processos; o modelo de atendimento aos corretores.
foto: Antonio Damas, Gestor de Negócios da Itaú Seguros e corretores de Petrópolis)





segunda-feira, 6 de abril de 2009

Consórcio: Uma boa opção para compras de longo prazo.

Taí uma grande oportunidade para quem quer comprar um imóvel, automóvel ou outros bens e seviços.

  • Entenda as principais mudanças ocorridas no sistema de consórcios no Brasil com a entrada da “Nova Lei dos Consórcios” (Lei nº 11.795/2008), que está em vigor desde o dia 6 de fevereiro. Entre os principais destaques, estão a possibilidade de contratar um consórcio para adquirir serviços (uma viagem, por exemplo) e de utilizar a cota adquirida para quitar financiamentos. Confira:

Há novas modalidades de consórcio?

Uma das principais mudanças proporcionadas pela nova lei é a abertura do mercado de consórcios para os segmentos de serviços. Antes, apenas bens móveis e imóveis podiam ser adquiridos via consórcio, como veículos, equipamentos e imóveis. Agora, as administradoras podem criar, por exemplo, consórcio para quem quer fazer uma cirurgia plástica, prótese dentária, viagens, cursos de MBA, entre outros.


Em caso de desistência, quando o cliente recebe o dinheiro de volta?

Quem desistir poderá continuar participando dos sorteios, da mesma forma que os demais integrantes do grupo. O cliente receberá o valor pago assim que for sorteado.

Essas mudanças são válidas tanto para grupos novos quanto para grupos em andamento?


Não. As mudanças estabelecidas pela Nova Lei dos Consórcios são válidas apenas para grupos novos. Para que os grupos em andamento adotem as novas regras, é necessário que os integrantes realizem uma Assembleia Geral Extraordinária e decidam se querem ou não as mudanças.


O consórcio poderá ser utilizado para quitação de financiamentos?


Sim, os novos grupos terão essa possibilidade. Mas para isso, o bem financiado deve ser o mesmo do consórcio e também precisa estar em nome do mesmo comprador. O valor só poderá ser utilizado se for suficiente para quitação total do financiamento.


Quanto ao FGTS. O consorciado pode utilizá-lo para quitar as parcelas do consórcio?


Nesse caso, continua valendo a regra atual, que prevê a utilização do FGTS em lances e para complemento da carta de crédito.

fonte:www.portoseguro.com.br


sexta-feira, 3 de abril de 2009

BOAS VINDAS

BOAS VINDAS!
É com grande prazer que lhes apresento meu Blog, ou melhor um Blogseguro. Mas do que um simples diário na web, quis trazer questões de grande relevância para todos que participam do mercado segurador e de investimentos. E por que não dizer importante também a todas as pessoas que assim como eu, um dia tiveram a vontade ou necessidade de lidar com temas de grande complexidade tais como apólices de Seguros, Fundos de Investimento, Previdência Privada, Planos de Saúde, Capitalização, Consórcios, Financiamentos, Cartões de Crédito, Empréstimos e afins. Durante muito tempo imaginava como levar a um grande número de pessoas estas informações, das mais diversas classes, idades e necessidades. Como levar informações tão complexas em uma linguagem fácil de ser entendida por jovens e não tão jovens, experts e leigos. Por isso em Outubro de 2008, quando estava reunido no CONEC em São Paulo/SP a centenas de corretores de todo o Brasil, que me veio a ideia de expor aqui todos temas que espero ser de grande valia a para os que necessitem assim como eu, de informações confiáveis que facilitem nossas tomadas de decisão. Por isso desde já agradeço e lhes dou boas vindas ao Blog que fará parte do seu dia-a-dia.

Obrigado a todos que divulgarem o conteúdo deste Blogseguro.

Paulo Bastos
Corretor de Seguros
foto: Corretores de Petropolis na noite de encerramento do CONEC 2008.
Da esquerda pra direita (Paulo Bastos -de camisa branca - e Flávia, Fausto e Virgínia, Bauer, Mauro Baccherini, Douglas, Laudison, Gustavo , Antônio, Cristiano)