sábado, 28 de novembro de 2009

Saiba o que pode deixar o seguro do carro mais barato

A definição do valor de um seguro para carro envolve fatores que fazem com que o cobrado pela seguradora varie para pessoas com perfis parecidos ou com o mesmo veículo. Segundo o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP), Leoncio de Arruda, o perfil do motorista, o modelo do carro e até mesmo as rotas que ele utiliza são levados em conta na formação do preço. Além disso, a diferença entre o oferecido por diferentes corretores varia até 11%, segundo pesquisa feita pelo Terra com três empresas. De acordo com Arruda, a diferença se dá pelo percentual de comissão que o vendedor embute na hora de passar a cotação.
Entenda quais fatores pesam na hora de definir o valor do seu seguro: Perfil do motorista Dados como idade e sexo têm grande peso na definição do valor do prêmio do seguro. Segundo o presidente do Sincor-SP, jovens com idade entre 18 e 24 anos pagam mais e algumas seguradoras costumam dar descontos para mulheres. "Não é que elas batam menos. Mas elas batem em velocidades menores. Homens costumam causar mais prejuízos", disse o presidente do Sincor-SP. Região de residência/trabalho O local onde a pessoa mora e trabalha - e se há local protegido (garagem ou estacionamento) para guarda do veículo - também influencia no valor pago no seguro. Segundo Arruda, morar ou trabalhar em regiões com maior incidência de roubos e com rotas de saída para outras cidades, que facilitam a evasão do carro após o crime, fazem o segurado pagar mais. Em São Paulo, por exemplo, a zona leste da capital e as cidades do ABC, na região metropolitana, têm este perfil. No caso da guarda do veículo, deixar o carro em estacionamento durante o período de trabalho, por exemplo, implica em uma redução média de 4% a 5% no valor do seguro, segundo o presidente do sindicato. Condutores do veículo As seguradoras também analisam quem na casa do segurado vai conduzir o veículo. Arruda explica que universitários, por geralmente não deixarem o carro em estacionamentos, podem encarecer o seguro. É bom lembrar que é necessário informar todos os condutores regulares do veículo, pois, em acidente ou roubo, o seguro pode investigar o caso e se recusar a pagar pelos danos.
A escolha do carro a comprar também vai influir no preço do seguro. Segundo Arruda, há uma pesquisa de preços de peças e custos de reparo dos veículos, que é levada em conta para a elaboração do prêmio. Carros populares, com motor de até mil cilindradas, são mais visados pelos ladrões e por isso também têm o seguro mais caro. Comissão do corretor Pesquisar preços em várias corretoras é uma das maneiras de reduzir o preço do seguro. A explicação é que a comissão do corretor pode variar, diz o presidente do Sincor-SP. Em uma pesquisa feita pelo Terra utilizando o mesmo perfil e o mesmo carro, a diferença de preços entre três corretoras para uma mesma seguradora chegou a 11,1% (R$ 2.235 frente a R$ 2.516). "Vale a pena pesquisar para achar um preço melhor", diz Arruda. Dispositivos de segurança Quando for pedido pela seguradora, o uso de dispositivos antifurto mais avançados, como os rastreadores via satélite, pode dar um abatimento de até 25% no valor do prêmio do seguro, afirma o presidente do Sincor-SP. Contudo, é preciso negociar com a seguradora se esta medida vai mesmo gerar desconto. Em alguns casos, segundo ele, o uso deste artefato pode até ser uma exigência para que o contrato seja firmado. O dispositivo pode até ser dado em comodato ao segurado. "Com os rastreadores, a chance de recuperação chega a 70%", diz ele. O uso de dispositivos tradicionais, como alarme e travas, não é considerado pelas seguradoras para desconto no prêmio, pois, segundo Arruda, não ajudam a localizar o veículo.
Fonte:Portal Terra Brasil

Seguro de carros está mais caro em quase todo o país

No Brasil, cerca de 11 milhões de automóveis estão segurados.Nº de indenizações aumentou quase 12% de janeiro a setembro.
Para quem quer comprar carro novo, a notícia da prorrogação do IPI é animadora, mas, se prepare, pois o seguro do automóvel está mais caro.
IPI reduzido, financiamentos tentadores. Resultado 11% a mais de carros pelas ruas do Brasil, somente de janeiro a outubro deste ano. 25% de toda a frota - cerca de 11 milhões de veículos - têm seguro e o valor da apólice varia de região para região. Quarenta seguradoras operam em todo o país. No ano passado, os valores começaram a subir e agora deram um salto. Aumento que está deixando muito motorista assustado na hora de fazer ou renovar o seguro do carro. O analista de finanças Rinaldo Paoliello não esperava pela desagradável surpresa. Do ano passado para esse, 18% a mais no preço do seguro do mesmo carro. “Tomei um susto porque não estava contando com esse valor todo no meu orçamento doméstico. Mas a gente teve que fazer uma adequação, teve que cortar daqui, diminuir alguma coisinha ali”, conta. Um levantamento da Superintendência de Seguros Privados mostra que o número de indenizações aumentou quase 12% de janeiro a setembro de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa pode ser uma das explicações para a alta. O diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais, Neival Rodrigues Freitas, diz que o risco para as seguradoras aumentou. Segundo ele, apenas 45% dos veículos roubados são recuperados: risco maior, preço mais alto. “É muito decorrência das ocorrências policiais. Isso faz com que a seguradora tenha necessidade de ajustar seu preço”, diz. Rinaldo acha que o consumidor precisa ser mais bem informado sobre os motivos do aumento. “A inflação no ano passado não chegou nem a metade disso. Pode ser falta de fiscalização por parte do governo, pode ser uma série de coisas”.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Investigações da Polícia Federal e do Ministério Público enquadram empresas que prejudicam consumidores no país

O cerco se fecha contra entidades que se fazem passar por seguradoras e comercializam seguros de automóvel travestidos de "proteção automotiva" e apólices de seguros de vida sob o disfarce de plano de benefício social. O apelo de preços muito inferiores aos de mercado chamou a atenção da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Ministério da Fazenda, que começa a enquadrar as falsas seguradoras por atuarem no ramo de seguros sem autorização do governo federal. Só uma delas - a UPS Serviços Sociedade Brasileira de Gestão e Assistência Ltda., de São Paulo - foi condenada a pagar multa de R$ 7,05 bilhões por exercício irregular de atividade sem registro.Por não ter atribuição legal de fechar as entidades irregulares - pelo simples motivo de elas não serem seguradoras -, a própria Susep denunciou as entidades pelo comércio irregular de seguros ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. Em 21 de agosto, saiu a primeira decisão condenando as falsas seguradoras no país, ainda em caráter liminar, envolvendo entidade que opera em São José dos Campos (SP).Alguns dos casos estão sendo investigados pela Polícia Federal, sendo que dois se tornaram objeto de ação penal na Justiça Federal. Segundo o auto de infração da Susep contra a UPS, aplicado em dezembro, a empresa oferece "plano de benefício social de apoio familiar", que inclui seguro de vida, assistência funeral, acidentes e invalidez. No mesmo mês, a Susep multou, em R$ 53 milhões, a Associação dos Transportadores de Carga Geral, com sede em Maraú (RS), por formar clubes de seguros entre caminhoneiros. As duas empresas foram punidas por infringir a Lei do Seguro, estando sujeitas às sanções previstas no artigo 113 do Decreto-Lei 73, de 1966.As multas aplicadas pela Susep são pesadas. O cálculo da importância a ser paga é feito com base na Resolução 60 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNPS), de 2001. O texto da lei determina que as empresas estão sujeitas à pena de multa igual ao valor da importância segurada. No caso específico da UPS, equivale ao somatório das "vidas" que estão sob sua responsabilidade.De certa forma, a Susep quer acabar com as entidades que atuam no mercado paralelo ao das seguradoras. Por lei, toda atividade que capta dinheiro do público precisa ter lastro e ser controlada pelo estado. Para operar no mercado, as companhias de seguros necessitam de uma série de provisões, constituição de reservas e aplicações financeiras para fazer face ao pagamento das indenizações em caso de sinistros. Já as associações trabalham com o sistema de mensalidade e rateio.Waldemir Bargieri, diretor da Susep, admite que as entidades fiscalizadas desafiam o poder público e continuam operando normalmente, apesar de estar inscritas na dívida ativa com bilhões em multas. "Elas estão pouco se lixando para a multa. Ao contrário, tornam-se ainda mais dispostas a tomar o dinheiro dos incautos e aumentar o faturamento da empresa. Ao prometer algo que custa menos em relação ao mercado regulamentado, acabam iludindo a boa-fé das pessoas", compara.RaivaUm exemplo é o que ocorreu com a auxiliar de cartório Danielle Fernandes de Moraes, de 23 anos, que ainda está pagando as prestações do primeiro carro, um Palio placa HWX-7279, com a ajuda do namorado, Pablo Luiz Firmo Novaes. Há três anos, o casal paga R$ 68 mensais para a Nossa Associação de Proteção aos Veículos Automotores, de Contagem (MG). Precisou usar o "seguro" em março, pela primeira vez, após se envolver em uma batida. Depois de três meses de espera, recebeu o carro desalinhado, com a pintura trincada e um para-choque diferente em relação ao anterior, com farol de milha que não funciona. "Nunca passei tanta raiva. Mandaram o carro para uma oficina de fundo de quintal, só de lanternagem e pintura, e o carro saiu do mesmo jeito. Já paguei R$ 1 mil do meu bolso pelo radiador", afirma Pablo.O casal afirma não ter conseguido falar com o presidente da associação, João Luiz Neto, e relata ter sido intimidado pelos diretores e pelo advogado da entidade. Um atendente da Nossa Associação informou apenas que considera o caso como resolvido desde junho e que o serviço já está autorizado e pago. A reportagem tentou falar também com a diretoria da UPS. Detectou que os diretores não poderiam ser encontrados às 15h da sexta-feira, mas que os planos familiares continuavam sendo oferecidos normalmente, só que por intermédio de sindicatos.AutarquiaA Susep é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei número 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Oficialmente a missão da Susep é "atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral."Empresas mudam de nomeParalelamente às multas bilionárias, começam a surgir as primeiras decisões na Justiça condenando as cooperativas e entidades ilegais a paralisar de imediato suas atividades. Cercadas por todos os lados - Ministério Público, Polícia Federal e Judiciário, além de responder administrativamente à Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o mercado de seguros no Brasil -, entidades denunciadas já têm nova movimentação identificada. Para não interromper os contratos em andamento e deixar os associados na mão, pelo menos duas falsas seguradoras investigadas mudaram de nome ou incentivaram a transferência dos associados para nova entidade, criada com o mesmo objetivo."Sabemos que, ao responder a inquérito na Polícia Federal, algumas entidades simplesmente trocaram de nome para tentar fugir do processo, como é o caso da mineira Protecar. Mas não tem jeito, porque a ação penal é contra a pessoa dos dirigentes", afirma Sérgio Duque Estrada, diretor de proteção ao seguro da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), que defende os interesses das companhias de seguros.A Associação de Proteção e Benefícios aos Proprietários de Veículos Automotores (Protecar) está na lista das nove entidades investigadas pela Polícia Federal em Minas. Dessas, duas resultaram em ação penal perante a Justiça Federal. Seus diretores passaram a responder pelo crime de operacionalizar seguros sem autorização do poder público. Além da Protecar, está a Associação de Transportadores de Cargas do Leste de Minas (Astransleste), de Ipatinga.Outra entidade que pode vir a deixar os consumidores na mão, em tese, é a Associação de Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais (Ascobom). Com mais de 20 mil planos similares aos de seguros de veículos em andamento, a Ascobom responde a processo no Ministério Público no estado. Por meio da assessoria de imprensa, o promotor de Defesa do Consumidor, Edson Antenor Lima Paula, avisa que o procedimento aberto em relação à Ascobom, que teria perto de 40 volumes, entrou em fase final.O processo da associação dos bombeiros de Minas é similar ao da Associação de Proteção aos Proprietários de Veículos Automotores (Approve) que, em agosto, resultou na primeira manifestação do Judiciário em relação ao tema dos falsos seguros. Na decisão, a juíza Ana Paula Theodósio de Carvalho, da 5ª Vara Cível de São José dos Campos, São Paulo, determina a cessação das atividades da entidade, que continua funcionando, mas está proibida de aceitar novos associados e de cobrar dos antigos.Em Minas, na falta da Ascobom, o Centro Social de Cabos e Soldados (CSCS), que representa os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, também aderiu à moda de fazer seguro automotivo para os militares. Quem liga para o telefone da entidade, logo é informado pelo atendimento eletrônico de que o centro também faz seguro de veículos em todo o estado, um filão e tanto, já que a corporação tem em seus quadros cerca de 47 mil pessoas. Parentes de militares também podem aderir.No site da entidade, eles anunciam os serviços a partir de R$ 32, mas nesse valor não está incluído o rateio mensal que todos os segurados têm de pagar para cobrir os sinistros. O seguro de um Fiat Palio, modelo 2005, fica em cerca de R$ 68 mensais mais o rateio, que varia a cada mês, dependendo da quantidade de registros de furto, acidentes e outras ocorrências. (Alessandra Mello e SK)
Fonte: Correio Brasiliense/Sandra Kiefer

Seguros de vida e acidente têm coberturas diferentes

RIO - Apesar do crescimento entre 20% e 30% na procura por seguro de vida este ano em algumas instituições, é preciso atenção na hora de aderir ao produto. Além de um contrato cheio de termos técnicos, especialistas alertam para as diferenças entre as apólices de vida e as de acidente pessoal, já que ambas têm características semelhantes. Porém, todos são unânimes em afirmar que, com a estabilidade da economia, a demanda pelos produtos tende a crescer. Algumas seguradoras projetam avanço de 30% para 2010.
Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o seguro de vida cobre qualquer morte, seja ela natural, acidental ou motivada por doença; e o de acidente pessoal, apenas os falecimentos causados por acidentes "involuntários", como os de trânsito e violência. Nesse caso, infarto e doenças de trabalho não estão incluídos.
O seguro de vida é um seguro de pessoa. Já o de acidente pessoal, com mais restrições, faz parte do grupo de seguro de danos. É natural confundir os produtos, já que são parecidos - explica Alexandre Penner, diretor da Susep.
Atenção redobrada para cobertura por invalidez. Penner destaca que, em caso de dúvidas, sobretudo diante de prospectos de divulgação, o consumidor interessado em contratar uma apólice deve procurar diretamente a cláusula que trata das coberturas do seguro:
Essa é a principal dica. Tudo que não está escrito está coberto. O judiciário sempre interpreta as cláusulas a favor do consumidor. Porém, tem de saber qual é o seguro - afirma Penner.
Os dois seguros têm cobertura por invalidez, o que exige mais atenção, pois as condições variam entre as empresas. No HSBC, o Vida Premium cobre invalidez por doença ou acidente; já o Vida Garantida, apenas acidente. E os produtos de acidente pessoal não cobrem a invalidez por Doença.
Os clientes podem segurar um valor que varia de R$ 20 mil a R$ 2 milhões. O valor médio das prestações é de R$ 40. O seguro de vida é voltado para a assistência da família, caso o gerador de renda do lar falte. O acidente pessoal cobre eventos específicos. Todos já estão mais conscientes da necessidade de planejamento - diz Edson Lara, diretor de produtos do HSBC Seguros, que este ano tem crescimento de 25% nos negócios.
É essa preocupação que faz parte do orçamento do engenheiro Fábio Maia. Para ele, o seguro de vida é importante dentro do planejamento familiar. Ele, que conta com a proteção desde 2002, acredita que o maior benefício é a segurança que o produto permite para a família. Maia tem duas filhas pequenas.
O seguro de vida ajuda na proteção. Imprevistos podem acontecer e, com isso, a minha família tem uma assistência extra e importante. Por outro lado, Gilberto Duarte, diretor de Seguros do Grupo Santander, cuja procura aumentou 20% este ano, lembra que o seguro de acidente pessoal costuma ser mais procurado por profissionais liberais e pessoas sem filhos.
Especialistas sugerem ainda que o cliente escolha os beneficiários para receber o valor segurado na hora da contratação do produto. Sem isso, fica-se sujeito ao Código Civil, o que pode levar mais tempo para que a família receba a indenização. Aline Coropos, superintendente do Itaú-Unibanco, ressalta que o cliente tem de saber ainda quais sãos os riscos não aceitos:
No caso de invalidez, cada parte do corpo inválido tem uma indenização. Ou seja, se a perna ficar inválida, só se recebe 70% do valor segurado.
Segundo a Susep, as seguradoras têm reforçado também a divulgação de benefícios adicionais em ambos os seguros, com auxílio de internação, desemprego e cesta básica. Cada empresa oferece um pacote diferente. Flávio Bauer, superintendente da Citibank Corretora, diz que o objetivo é que o comprador tenha a possibilidade de usufruir de inúmeros benefícios:
Oferecemos assistência nutricional e dicas de ginástica. Isso ajudou a crescer em 30% o número de apólices este ano. Em 2010, vamos crescer mais 30%.
fonte: O Globo

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

“A união dos nossos melhores desejos”.

Esse é o tema deste ano da Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência, a maior árvore de Natal flutuante do mundo, segundo o Guinness Book of Records. O monumento que, desde 1996, é ponto de referência das comemorações de Natal no Brasil e no exterior, será, pela primeira vez, decorado com as tradicionais guirlandas de Natal, que representarão a soma dos desejos de todos os brasileiros para as festas de final de ano. Esta é a 14ª edição consecutiva da Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência, que já entrou para o calendário oficial do Rio de Janeiro, sendo considerada o maior evento da cidade, após o Carnaval e o Réveillon. “Tem sido muito gratificante para a Bradesco Seguros e Previdência, ao longo de todos estes anos, participar do Natal das famílias brasileiras, proporcionando a todos este símbolo de Natal, em torno do qual as pessoas se reúnem e celebram os valores mais essenciais desta data”, explica Jorge Nasser, Diretor de Marketing da Bradesco Seguros e Previdência. A cenografia será mais uma vez assinada por Abel Gomes, que não poupou criatividade para trazer para o público da Árvore um grandioso espetáculo de luzes e cores. Serão onze fases sequenciais, iluminadas por 2,9 milhões de microlâmpadas, 52 quilômetros de mangueiras luminosas e 1.600 estrobos (pequenas lâmpadas com efeito estroboscópico), que produzem o efeito de estrelas brilhando.
Instalado na estrutura de 85 metros de altura, o carrilhão eletrônico, que encantou os visitantes da Árvore em 2008, reproduzirá canções natalinas, gravadas na Itália, com sinos tocados manualmente por sineiros profissionais. A música-tema da Árvore de Natal da Bradesco Seguros e Previdência, composta pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, e outras composições natalinas, como Jingle Bells, serão apresentadas diariamente, às 20h, 21h e 21h50. O carrilhão eletrônico, importado da Itália, é semelhante ao usado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e apresentará sistema de propagação de som acoplado à estrutura da Árvore, para que as canções sejam ouvidas às margens da Lagoa. A Árvore começou a ser montada em 3 de outubro na SAOA (Subsecretaria Adjunta de Operações Aéreas). Cerca de 1.200 pessoas estão envolvidas em todas as etapas da montagem da megaestrutura, que será inaugurada com um grande evento aberto ao público em 5 de dezembro, a partir das 20h. De 6 dezembro em diante, ela será acesa de domingo a quinta, das 19h30 às 2h, sexta e sábado, das 19h30 às 3h. Como tradicionalmente ocorre, a maior árvore de Natal flutuante do mundo será acesa pela última vez em 6 de janeiro, Dia de Reis.
fonte:assessoria de imprensa.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Empresas poderão ser obrigadas a contratar seguro de vida para funcionários

Projeto de lei apresentado pelo deputado federal Dr. Nechar (PP/SP) obriga todas as empresas inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) do Ministério da Fazenda a contratarem seguro de vida para seus funcionários.Pela proposta, segundo informações do CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros), a apólice de vida deverá garantir um capital superior a 40 salários mínimos, limitado ao valor máximo de 250 mínimos. Se aprovada, as empresas já inscritas no CNPJ terão um ano para se adequar e as despesas poderão ser abatidas do imposto de renda anual. O deputado propõe ainda que as empresas figurem como estipulantes na apólices. Estipulante é toda pessoa física ou jurídica que contrata seguro por conta de, podendo eventualmente assumir a condição de beneficiário, se equiparar ao segurado, nos seguros obrigatórios, ou de mandatário do(s) segurado(s), nos seguros facultativos."O seguro de vida é, sem dúvida, uma das grandes formas de valorização da dignidade da pessoa humana, amplamente protegida no texto constitucional pátrio. Vivemos em um país como uma crescente taxa de mortalidade que, na maioria das vezes, se transforma em situação de alto risco, quando a família do falecido fica à beira da miséria e sem condições de reestruturação. O projeto visa assegurar o seguro de vida a todos os trabalhadores que exercem suas diversas atividades em pessoas jurídicas, nas diversas modalidades", afirma o parlamentar Dr. Nechar.
fonte:CQCS

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Previdência privada: chegada do 13º aumenta procura de investidores de olho na dedução das contribuições da declaração de IR

RIO - A procura por planos de previdência privada deve crescer de 15% a 19% nestes dois últimos meses do ano, de acordo com os principais bancos do país. Segundo reportagem de Bruno Rosa publicada na edição desta segunda-feira do jornal O GLOBO, a procura ganha força extra, pois muitos investidores aproveitam o décimo terceiro salário para aplicar nestes fundos - que garantem um complemento para a aposentadoria do INSS - e deduzir o valor do Imposto de Renda (IR). Mas é preciso atenção, alertam especialistas em finanças pessoais, já que o investimento deve ser feito visando ao longo prazo.A procura adicional neste fim de ano, portanto, é concentrada no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), voltado a quem declara IR no formulário completo. Nesse modelo, é possível deduzir as contribuições da previdência na base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual. Além do PGBL, há o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), usado por quem é isento de IR ou declara no modelo simplificado, ou seja, ele não permite a dedução das contribuições nas declarações anuais de IR.
- Há muitos aportes únicos de alto valor neste fim de ano na previdência. É positivo usar o PGBL para ter um ganho tributário. Porém, o investidor tem que ter em mente que só adianta depositar no fundo um valor que corresponda a 12% de sua renda anual bruta, pois esse é o valor máximo abatido no IR. Com isso, consegue economizar. Estamos percebendo ainda que é crescente o número de clientes que, além de criarem um PGBL, investem em VGBL para depositar os valores adicionais - lembra Sandro Bonfim da Costa, gerente de inteligência de mercado da Brasilprev, do Banco do Brasil.
Ele ressalta, no entanto, que o investidor tem de ficar atento ainda às tabelas de tributação. Como a previdência é indicada como um investimento de longo prazo, a melhor opção é usar o modelo regressivo, já que a alíquota de IR cobrada na hora do resgate diminui com o tempo. Na tabela progressiva, o pagamento de tributo varia apenas de acordo com a valor retirado.
- Tem que saber usar essa vantagem de forma inteligente. Usar a previdência como investimento de curto prazo não compensa. Não adianta usar o PGBL para pagar menos IR e escolher a tabela progressiva e arcar com alíquotas elevadas - opina Luiz Roberto Latini, sócio-diretor da consultoria especializada em seguros G5 Solution.
Fonte:O Globo

Presidente do Bradesco diz que a estratégia do banco é o crescimento orgânico

Em meio ao que considera um setor bancário consolidado no Brasil, o objetivo do Bradesco é avançar por meio do crescimento orgânico, afirmou, na sexta-feira, o presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. O executivo estava em Londres, onde participou do Bradesco Day, evento anual para apresentar as estratégias e a performance do banco a acionistas e analistas. O Bradesco tem uma estratégia bem definida. Estamos presentes em mais de 95% dos municípios brasileiros. Caminhamos rapidamente para estarmos presentes em 100% das cidades do País, que são cerca de 5,5 mil, disse. Trabuco salientou que a instituição tem atuação em todas as camadas sociais, apesar do forte posicionamento em clientes de baixa renda. O executivo comentou que recentemente 20 milhões de brasileiros migraram da classe D para a classe C, tornando-se potenciais clientes do banco.
O Bradesco está empenhado em favorecer o crescimento do setor de seguros, já que, segundo Trabuco, está em processo de grande expansão, impulsionado pelo aumento da renda média dos brasileiros. O nosso modelo de negócio está embasado. Somos uma moeda de duas faces. De um lado, temos as atividades bancárias e o mundo financeiro. Do outro, temos os seguros e as pensões privadas. De acordo com o executivo, o consumo de seguros per capta no Brasil atualmente é de US$ 200, valor que em uma década deve subir para US$ 2 mil por pessoa. Com isso, o setor de seguros brasileiro saltará da 17° posição mundial para a 10°, acompanhando o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) do País em relação ao das demais nações.
A instituição enxerga também possibilidade de aumento na oferta de crédito, proveniente da competição dos bancos no próximo ano. Segundo Trabuco, o Bradesco já se antecipou nesta disputa, ao ampliar os prazos de financiamento para pessoas físicas e jurídicas.
Jornal do Commercio RJ Empresas RJ

domingo, 8 de novembro de 2009

Seguro de vida não é herança

Por Paulo Dóron Rehder de Araujo
É cada vez mais comum nos dias atuais que as pessoas tenham seguros de vida. Com a estabilidade econômica vivida pelo Brasil nos últimos anos, o número de pessoas que aderiu a esse tipo de seguro aumentou consideravelmente. Outro fator que influencia o crescimento deste tipo de seguro é o envelhecimento da população brasileira. As pessoas estão vivendo mais e, por isso, tendem a tomar providências que garantam conforto financeiro a seus entes queridos mesmo após a morte.Justamente por se referir a um pagamento que é feito depois da morte do segurado é que muitas pessoas confundem o seguro de vida com herança. Entretanto, herança e seguro de vida são coisas completamente diferentes.A herança é o direito dos herdeiros de ficar com o patrimônio que pertencia ao parente que morreu. Todos os bens e direitos da pessoa morta são transferidos aos herdeiros, que são seus filhos, a esposa ou companheira, seus pais e, na falta destes, os irmãos, sobrinhos, tios e primos. Se uma pessoa recebe herança de alguém, ela normalmente recebe os bens e as dívidas daquela pessoa.Já o seguro de vida é um contrato feito entre uma pessoa (segurado) e uma companhia seguradora. Ali, o segurado se compromete a pagar valores periódicos (chamados de prêmio) e em troca a seguradora garante o pagamento de uma indenização a pessoas indicadas por ele na proposta de seguro. Essa indenização só é paga em caso de morte do segurado e quem é indicado para receber esse valor é chamado de beneficiário.O direito de receber uma indenização decorrente de seguro de vida não faz parte dos bens que compõem a herança do segurado, por expressa disposição do Código Civil brasileiro (artigo 794).Dessa forma, o seguro de vida pode ser deixado para outras pessoas que não os filhos, a esposa ou a companheira do segurado. Basta preencher a proposta de seguro indicando uma pessoa como beneficiária e ela passa a ter direito à indenização a ser paga pela seguradora, seja herdeira ou não.Além disso, mesmo se os beneficiários do seguro de vida forem os próprios herdeiros do segurado, eles não precisarão incluir o dinheiro recebido da seguradora no inventário. Com isso, não haverá possibilidade de as dívidas deixadas pelo segurado impedirem o recebimento da indenização do seguro. E também não será preciso pagar o imposto sobre heranças (ITCMD), que no Estado de São Paulo equivale a 4% dos bens deixados.No que interessa, então, a diferença entre herança e seguro de vida permite aos herdeiros economizar tributos e os isenta de ter de usar o valor recebido para pagar dívidas deixadas pelo segurado. E mais, permite ao segurado deixar um valor em dinheiro para alguém que não seja seu herdeiro. A lei garante esses direitos aos herdeiros e aos segurados, é importante que eles saibam disso.
Paulo Dóron Rehder de Araujo é advogado, sócio de Marcelo Neves Advogados & Consultores Jurídicos, doutorando em Direito Civil pela Faculdade de Direito da USP e professor do GVLaw e da pós-graduação em Direito da Escola Paulista de Direito - EPD. Foi Procurador do Município de Guarulhos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Seguro funeral, mais um benefício do Bolsa Família

O Bolsa Família deverá ganhar em 2010 mais um benefício: seguro funeral que garantirá cobertura dos gastos com o enterro de beneficiados do programa.
O governo quer anunciar o auxílio no início de dezembro, no lançamento do marco regulatório que permitirá o funcionamento no Brasil do microsseguro.
Voltado para pessoas das classes C e D, com renda de até três salários mínimos, este é a aposta do governo para ampliar o acesso dessa camada da população também ao mercado de seguros, como ocorreu com bens duráveis.
O presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergílio, antecipou ontem que a ideia do governo é garantir inicialmente o auxílio funeral e depois a cobertura de acidentes pessoais.
Numa terceira etapa, seria criado o seguro vida para os beneficiários do Bolsa Família.
A inclusão do auxílio funeral no programa - que atende hoje a 11,9 milhões de famílias -, deve ajudar a deslanchar o microsseguro.