quarta-feira, 21 de abril de 2010

Consumidor pode contratar seguro de R$ 3,50 por mês


Seguradoras perceberam novo mercado e oferecem produtos mais baratos.
Há seguro até contra bala perdida. Uma novidade do mercado de seguros promete fazer muita gente assinar a sua primeira apólice. São os microsseguros, destinados a proteger quem não quer - ou não pode - gastar muito. Tem proteção até contra bala perdida. Geladeira, televisão, telefone, carro e casa própria. Em ascensão, a nova classe média brasileira agora entrou na mira de um novo produto: o seguro. Quem compra mais também quer se proteger. As seguradoras perceberam e estão oferecendo produtos mais baratos. A comerciante Tauna de Paula Moura, por exemplo, que mora em Heliópolis, na periferia de São Paulo, comprou um seguro contra acidentes pessoais que cobre de raios até bala perdida. A mensalidade baixa ajudou na decisão. “R$ 3,50, por um prêmio de R$ 20 mil. Foi o diferencial o valor”, diz.
O preço e novidades adaptadas às necessidades desse novo cliente, como o auxílio funeral. “Sua família pode ficar protegida com alguns salários mínimos e ter tempo para recuperar a dignidade. É claro que essa população pode estar exposta a determinados riscos diferentemente de outras classes”, afirma Eugênio Velasques, da Bradesco Vida e Previdência. Teste na Rocinha e em Heliópolis Desde fevereiro, quando o seguro começou a ser oferecido de modo experimental nas favelas da Rocinha, no Rio de Janeiro, e em Heliópolis, em São Paulo, 640 apólices foram vendidas. Deu tão certo que, a partir desta semana, o produto estará disponível em todo o Brasil. A grande demanda por seguros mostra o espaço que ele tem para crescer. Estimativas calculam que esse mercado pode chegar a 100 milhões de pessoas. Gente que ganha até dois salários mínimos. São brasileiros que nunca compraram um seguro. A Susep, autarquia responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, pretende definir as regras deste mercado ainda neste semestre. “Os seguros tradicionais vem em um marco regulatório muito complexo. O microsseguro vai ter que ter fácil entendimento para o consumidor, ou seja, a pessoa precisou o seguro tem que pagar rapidamente”, afirma o superintendente da Susep, Armando Virgílio.
Fonte: G1, com informações do Jornal da Globo

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