sábado, 7 de agosto de 2010

Brasil, o país do futuro... e dos futuros idosos!

Com a forte e rápida queda da taxa de natalidade, em 20 anos a pirâmide etária brasileira pode virar de cabeça para baixo. A partir de 2030, somente a população com mais de 45 anos deve continuar crescendo. E, nela, o número dos muito idosos (80 anos ou mais) aumentará 6% ao ano, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios(Pnad/2008). A mudança demográfica terá impacto direto na previdência social, aumentando a responsabilidade de cada indivíduo em planejar a sua aposentadoria. Hoje estimada em 190 milhões, a população brasileira deve chegar a 206,8 milhões em 2030, caindo para 204,7 milhões dez anos depois. Nesse futuro próximo, a população de idosos com 80 anos ou mais já estará crescendo 6% ao ano (atualmente aumenta 4% por ano). Enquanto isso, a faixa entre 15 e 29 anos começa a diminuir já no ano que vem. Diante desse prognóstico, contar apenas com os recursos da previdência oficial para garantir o padrão de vida na aposentadoria pode significar problemas financeiros no futuro.
Previdência complementar:
Segundo especialistas em finanças, além de contribuir para a previdência oficial, a recomendação é investir também num plano complementar. Os preferidos no mercado são o PGBL e o VGBL. O primeiro é indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo.
Já o VGBL é ideal para quem usa o formulário simplificado ou atingiu o limite máximo de dedução fiscal por meio de um plano de previdência ou é isento de pagamento de IR.
Tanto no PGBL quanto no VGBL, o participante escolhe o fundo no qual deseja aplicar seu dinheiro, de acordo com o seu perfil de investidor. Ele define quanto quer aplicar e pode alterar a quantia no momento que desejar. É possível também interromper temporariamente as contribuições e até resgatar o dinheiro em caso de necessidade.
Fonte:Jornal O Globo, 02/10/2009

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