sábado, 24 de outubro de 2009

Governança Corporativa, Gerenciamento de Risco e Cooperação entre Supervisores encerram a Conferência da IAIS

Os dois últimos painéis da 16ª edição da Conferência Anual da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) abordaram a “Governança Corporativa e Gerenciamento de Risco” e a “Cooperação entre Supervisores”.
Foi debatido que tanto a governança corporativa quanto o gerenciamento de risco precisam ser melhorados. Para falar do assunto, J. Hari Narayan, da Índia, comandou as apresentações de Maarten Hage, da Holanda; Shikha Sharma, da Índia; Tom Grondin, da Holanda, e Shizuharu Kubono, do Japão. A importância da gestão de pessoas foi um dos assuntos mais comentados. Segundo Maarten Hage, acompanhar as pessoas é tão relevante quanto à governança corporativa, pois elas devem ser vistas e valorizadas. “Quem comanda as organizações são os humanos e não a tecnologia”.
Já Shikha Sharma falou sobre as peculiaridades do setor da Índia e Shizuharu Kubono mostrou os dois sistemas de previdência japoneses: mútua e sociedades anônimas. J. Hari Narayan encerrou o painel reforçando o que havia sido apresentado por Maarten Hage em sua explanação. Para ele, perguntas consideradas tolas, muitas vezes são importantes para se pensar em algo que ainda nem foi abordado e irão contestar comportamentos padrões e trazer novas leituras.
A importância da globalização da cooperação entre supervisores
O painel sobre cooperação entre supervisores presidida por Michel Flamée, da Bélgica, e tendo como componentes da mesa Peter Neville, das Ilhas Guernsey, Axel Oster, da Alemanha, e Joan Chang, da Coréia, encerrou a Conferência da IAIS. A palestra teve como objetivo acentuar a importância da cooperação transfronteiriça entre os supervisores. Para a representante coreana, é interessante que todos estejam interconectados, já que há uma dependência. Michel Flamée afirmou que os supervisores devem ser mais pró-ativos e menos reativos, ainda mais depois da crise financeira mundial. “Temos que modificar nosso comportamento e analisar não só de uma forma macroprudencial, mas também microprudencial, e que, no momento da troca de informação, precisamos passá-la pensando de uma maneira global,” disse o representante belga.

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